Desde que deixou a prisão, há cerca de um mês, em sua primeira entrevista o médico Conrad Murray (60), afirmou ao diário inglês The Daily Mail que não foi o responsável pela morte do cantor Michael Jackson.
“Eu não matei Michael. Ele se matou com uma dose cavalar de analgésicos de sua reserva pessoal”, disse.
Murray,
que foi condenado pela morte do astro do pop, deixou a prisão em Los
Angeles no último dia 28 de outubro. Ele foi condenado por homicídio
culposo, porque a Justiça americana entendeu que os remédios que
mataram Jackson foram administrados por ele.
O
médico ainda contou detalhes de sua relação próxima com o cantor. “Você
quer saber o quanto éramos próximos? Eu segurei seu pênis todas as
noites para inserir nele um cateter, pois Michael sofria de
incontinência à noite”, afirmou ele. Murray ainda acrescenta que Jackson
usava sempre calças pretas nesse período. “Depois de ir ao banheiro,
ele vazava por horas.”
Ainda de acordo
com Murray, Jackson estava em um “estado terrível” às vésperas da morte
e abusava de diversas substâncias “receitadas por outros médicos”. O
médico negou que o astro-pop estivesse viciado no analgésico propofol,
que causou sua morte, embora o quadro que apresenta seja de uma pessoa
que não podia viver sem o remédio.
“Ele
me implorava pelo remédio porque queria dormir, porque não queria
pensar. Ele estava em crise no final da vida, tomado pelo pânico e
desolação”, disse. Segundo Murray, o cantor chamava o propofol de
“leite”.
Com informações da revista “Veja”.
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