Os nossos avós e idosos em geral comentam que antigamente era difícil encontrar alguém com câncer. Parece ser uma afirmativa verdadeira. Na verdade, as pessoas naquela época usavam sabão comum para lavar os utensílios domésticos como pratos, talheres, copos e panelas. Hoje se usa o detergente que na sua composição contém vários produtos químicos, alguns deles, provenientes do petróleo, como o benzeno.
Alguns cientistas já detectaram que os detergentes atuais são altamente cancerígenos, por isso, recomenda-se enxaguar bem os utensílios após lavagem com água.
Muitas pessoas ao usarem detergente para lavar utensílios domésticos ficam com forte coceira nas mãos e nos dedos. Já imaginou esse produto sendo consumido diariamente e invadindo nosso organismo?
Por que o uso desses produtos ainda não foi proibido pelos órgãos sanitários e de saúde? Porque sobram em excesso na cadeia petroquímica. As indústrias petroquímicas não têm onde desovar esses produtos. Logo, são adicionados nos detergentes. Detergente é cancerígeno. Detergente causa o câncer. Detergente provoca o câncer.
O benzeno é um hidrocarboneto aromático, que em pesquisa, tem relação com vários tipos de câncer como do pâncreas, da boca, da mama, da próstata, do fígado, do intestino, colorretal, leucemias, linfomas, entre outros. Não existe limites seguros para sua ingestão. No ambiente existe o benzeno, decorrente de fumaça do cigarro, queima de combustível. Também encontramos nos refrigerantes, nas matérias-primas de produto como detergente, náilon e borracha sintética. Esse produto pode causar quebras nas fitas que formam a dupla-hélice do DNA, levando a mutações e a tumores.
Quando entramos num bar ou num restaurante, a maioria dessas casas não enxaguam bem os utensílios como pratos, copos e talheres. Então, por exemplo, se você vai tomar aquele cafezinho no bar, na verdade você está tomando um suco de café com detergente.
Veja o que vem no detergente: Linear alquibenzeno sulfonato de sódio, Lauril éter sulfato de sódio, tensoativos aniônicos, glicerina, coadjuvantes, conservante, 5-cloro-2 metilisotiazolin-3-ona, 2-metil-4 isotiazolin-3-ona, sequestrante, espessantes, branqueador óptico, corante, fragrância, entre outros.
Na própria embalagem do detergente vem um alerta informando o consumidor a conservar o produto fora do alcance das crianças e dos animais domésticos. Lá também está escrito para não ingerir o produto, evitar a inalação, aspiração e contato com os olhos.
Como se vê, devemos fazer uma campanha para alertar toda a sociedade diante desses perigos que invadem silenciosamente, todos os dias, os nossos lares.
Refrigerantes com substâncias cancerígenas
A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) verificou em 7 marcas de refrigerante (em 2009), substância considerada cancerígena, o benzeno. Existe um limite de quantidade para seu uso: 5 microgramas por litro. Ele aparece através de uma reação do ácido benzoico com a vitamina C.
A Sukita Zero , com 20 (µg) da substância, a Fanta light 7,5 (µg), níveis preocupantes, enquanto os outros cincos: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita encontravam-se abaixo, mas ainda assim, acima do permitido.
Ações contra o benzeno nos refrigerantes
Investigação do Ministério Público Federal a partir dos testes feitos pela PROTESTE quer evitar substância cancerígena nas bebidas.
Como resultado dos testes realizados pela PROTESTE com refrigerantes que apresentaram benzeno, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começará a analisar a presença dessa substância potencialmente cancerígena em refrigerantes.
O Ministério Público Federal determinou a realização dessas análises a partir da atuação da Associação que detectou em dois de 24 refrigerantes analisados concentrações acima dos limites aceitáveis para o consumo humano. Mas em sete deles foram encontrados a substância.
Atualmente não há testes oficiais para detectar o benzeno nas bebidas, tampouco limites estabelecidos na legislação - uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 2007 normatiza apenas os níveis de ácido benzoico (que, junto com o ácido ascórbico, se transforma em benzeno).
O ministério, que registra e fiscaliza os alimentos no país, afirmou que está desenvolvendo em sua rede oficial de laboratórios uma metodologia de análise para detecção da substância em refrigerantes.
A perspectiva é iniciar os trabalhos de validação do processo em 2010, mas ainda não há data para a implantação das análises de forma sistemática. A Anvisa informa que não há previsão de edição de resolução sobre o benzeno. Veja os Ofícios desses órgãos em resposta aos encaminhamentos da PROTESTE após divulgação dos testes em maio.
O benzeno é resultado da reação dos ácidos benzoico e ascórbico (vitamina C) e está relacionado ao desenvolvimento de câncer. A substância foi encontrada em sete dos 24 produtos testados. Dois deles (Sukita Zero e Fanta Laranja Light) apresentaram concentrações acima dos limites aceitáveis para serem considerados próprios para consumo.
Fernando de Almeida Martins, procurador da República em Minas Gerais, enviará ofício a Brasília para a realização do novo teste, cujo resultado será anexado ao inquérito civil público aberto em agosto. O procedimento laboratorial deve ser solicitado a uma universidade ou órgão competente.
"Queremos confirmar os indícios trazidos pela PRO TESTE", afirmou o procurador. Se isso ocorrer, o MPF poderá ingressar na Justiça com uma ação civil pública ou tentar um acordo com os fabricantes para ajustes e substituições nos processos de fabricação. "Vamos agir pelo princípio da prevenção. Atuaremos para que refrigerantes com níveis altos de benzeno não estejam mais no mercado. Não aguardaremos a Anvisa ou o Ministério da Agricultura, que poderão ter iniciativas paralelas."
Além da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light, apresentaram benzeno as bebidas Fanta Laranja, Sprite Zero, Sukita, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná Diet.
A Anvisa - cuja resolução de 2007 libera o uso de ácido benzoico em até 0,05 g por 100 ml- e o ministério ,que registra e fiscaliza os alimentos no país, além das empresas Coca-Cola, Ambev e Dolly, foram notificados para prestar esclarecimentos sobre o benzeno e também sobre a presença de corantes artificiais como o amarelo tartrazina --relacionado a alergias-- e o amarelo crepúsculo --ligado a hiperatividade em crianças. Ambos são permitidos no Brasil em pequenas quantidades, mas já foram proibidos em outros países.
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