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O mundo caminha para uma “catástrofe climática”, alertou nesta
segunda-feira (7) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), Ban Ki-moon, ao abrir a semana ministerial da cúpula sobre o
clima que visa a estabelecer, até sexta-feira (11), um acordo mundial
contra o aquecimento global, publicou a Agência Brasil.
“O mundo espera mais de vocês do que meias-medidas”, disse Ban Ki-moon
aos delegados, apelando aos países que aceitem, a cada cinco anos, uma
avaliação do seu envolvimento antes da entrada em vigor do futuro
acordo.
“As decisões que tomarem aqui em Paris serão sentidas durante séculos”, destacou.
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Segundo o secretário-geral da ONU, “o objetivo atual é o mínimo” e
deve-se ter “a ambição de ir além”. “É preciso assim que o acordo
preveja ciclos de cinco anos, antes de 2020, para que os Estados voltem a
analisar os seus compromissos e os reforcem em função dos dados
científicos disponíveis.”
O acordo deve “deixar claro ao setor privado que a transformação que nos
dotará de uma economia mundial com baixas emissões (de gases de efeito
estufa) é inevitável, benéfica e já está em curso”, adiantou o
secretário-geral da ONU.
“Os países desenvolvidos devem aceitar desempenhar um papel vital e os
países em desenvolvimento devem assumir uma parte crescente de
responsabilidade, de acordo com as suas capacidades”, afirmou Ban
Ki-moon.
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“Fora das salas, onde nos reunimos em todo o mundo, exige-se um acordo
universal e forte. Temos a obrigação de ouvir essas vozes”, acrescentou
Ban Ki-moon. A Conferência do Clima de Paris (COP21) aprovou no sábado
(5) um projeto de acordo para combater as alterações climáticas,
informou a Agência Brasil. O acordo deve ser concluído esta semana pelos
ministros dos cerca de 200 países, para ser assinado na sexta-feira
(11).