Estamos em guerra mundial. Em toda parte, em qualquer lugar. Onde se levanta a resistência, a repressão cai em cima, impiedosa. Os poderes da sociedade não se declaram, há uma infinidade de pretextos, biombos, cenários e discursos pra esconder as reais motivações de tamanha barbárie, tamanho inferno imposto a bilhões de seres viventes que apenas desejariam viver em paz.
Enquanto isso permanece a estrutura social infame. E nela vamos vivendo, pressionados, angustiados, ameaçados e submissos a valores falsos, correndo atrás de cenouras na ponta da vara, como burros puxando carroças. Romper essas barreiras é mais fácil do que nos fazem parecer. A vida não é uma competição permanente, vencer na vida não é um objetivo natural. Não nascemos pra vencer - essa é só mais uma mentira em que acreditamos idiotamente -, mas pra viver em harmonia na coletividade humana. A estrutura foi montada assim pra privilegiar elites e, pra isso, é preciso roubar direitos e distorcer a realidade de tal forma que não se enxergue o que acontece. Pra isso, é preciso falsear a realidade. E pra ter sucesso na farsa, é preciso impedir a instrução e a informação da maioria, é preciso impor sob ameaça o enquadramento nos comportamentos condicionados, dominar as comunicações e discriminar ou reprimir os que não se submetem.
Eu teria vergonha de querer o que me mandam querer, de viver como me mandam viver, de ser como me pressionaram a ser.
Há furos na blindagem informacional. Alarguemos esses furos. É preciso buscar as informações nos meios alternativos - a mídia comercial é desmascarada todo o tempo, mas ainda com pouco alcance, embora seja bom lembrar que antes da net não havia alcance nenhum. Estamos em processo.
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