Os dois se conheceram através da rede social e desde então mantinham um relacionamento virtual. O sujeito é Nicu Alin Cristea, de 29 anos. Ele disse que pegaria Eliza para tomar alguns drinks num bar da região. Ao invés disso, dirigiu até um local afastado, de difícil acesso e atacou.
Segundo a polícia, ela foi espancada e estuprada, antes de ser estrangulada. Cristea ainda desferiu vários golpes de chave de fenda no pescoço da vítima. Sem imaginar que Eliza ficaria viva depois do ataque, ele fugiu e deixou o corpo no local do crime.
Para sobreviver, ela se arrastou ferida e pelada pela mata até encontrar uma estrada, onde pediu ajuda. Um motorista se assustou e chamou a polícia. Os médicos foram obrigados a chamar um helicóptero, caso contrário ela não sobreviveria até chegar no hospital, em Bucareste.
Mas isso não é tudo. Enquanto era levada ao hospital, Eliza revelou a identidade que agressor que tinha acabado com sua vida. E pior: ele era casado. Após rastrear o suspeito, a polícia foi até a casa dele e o encontrou no meio de uma festa de aniversário.
Ele estava todo feliz, comemorando um mês de casado com a esposa, de 28 anos. O juiz do caso determinou a prisão preventiva de Cristea, enquanto a investigação é concluída.
Mas parece que isso vai levar algum tempo, pois desde que ele foi pra cadeia, outras mulheres surgiram e alegam ter sido abusadas por ele. Uma de suas vítimas, que não quis se identificar, disse que contratou Cristea para fazer algum trabalho de construção em casa, e assim que percebeu que ela estava sozinha, ele a atacou. Ela não foi à polícia por medo do cara voltar e acabar com sua vida.
Rodica Dragne, a mãe de Eliza, está desolada. 'Ele tinha uma casa e um casamento, não entendo porque ele destruiu a vida da minha filha', disse. Ela, de fato, não sobreviveu aos ferimentos, que foram gravíssimos. Após a morte, a mãe permitiu que os órgãos da filha fossem doados para salvar a vida de outras pessoas.
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