Este
resumo das pesquisas que comparam a alimentação preparada de maneira
convencional com alimentação preparada no forno de microondas prova,
pela primeira vez, o que sempre se receava: comida cozida no forno de
microondas provoca alterações no sangue. Quem é responsável pela
retirada do mercado de aparelhos que prejudicam a saúde?
Há
mais de uma década os fornos de microondas são utilizados para o
preparo de alimentos em restaurantes e também no uso doméstico. O
preparo mais rápido das refeições, conforto e simplicidade são
argumentos de venda. Junto com recomendações científicas, diversos
livros de receitas culinárias promovem essa técnica e auxiliam a venda.
O
forno de microondas é consequência do uso técnico de microondas durante
a 2ª Guerra Mundial (1939-1945). Como foi constatado que a microonda é
prejudicial – sobretudo seu efeito térrmico sobre o sistema biológico –
existem valores que limitam o risco de vazamentos da irradiação do forno
de microondas. Mas, a qualidade da comida aquecida no forno de
microondas não é contestada. Supõem-se, simplesmente, que não é melhor
nem pior do que aquela cozida de maneira convencional.
Ação das microondas sobre sistemas vivos
O
espectro das microondas vai desde as ondas de rádio até as ondas curtas
infravermelhas. As microondas abragem o rádio, a televisão, o radar, os
satélites, os telefones sem fio, instalações militares e também os
fornos de microondas.
Os
efeitos destrutivos afetam as membranas celulares, a divisão celular,
os glóbulos vermelhos do sangue. Podem provocar leucemia, alterações
genéticas e chegam até a paralisação total dos ciclos naturais.
A
microonda, tecnicamente produzida, baseia-se no princípio da corrente
alternada. Matéria (átomos, moléculas, células) que é atingida por essa
radiação eletromagnética sofre (segundo a frequência da radiação)
bilhões de oscilações/segundo. Não existe átomo, molécula ou célula de
um sistema orgânico que possa resistir a tamanha força destrutiva por
muito tempo. Estruturas moleculares se rompem, moléculas são transformadas (em isômeros) e assumem outras qualidades.
O
movimento caótico de oscilações provoca atrito entre as moléculas
eproduz calor. No aquecimento convencional sobre o fogo ou no fogão, o
calor parte de fora para dentro. O aquecimento provocado pelas
microondas parte de dentro para fora — começa principalmente onde
existe água e o atrito transforma as energias em calor. Como a planta, o
animal e o homem são compostos em até 80% por água, não é difícil
imaginar os riscos biológicos das microondas.
Contrário
à microonda técnica, a irradiação de microondas do Sol baseia-se no
princípio da corrrente contínua. Ela não provoca atrito da matéria.
Entenda atrito como um tipo de estresse. Portanto, ao ingerirmos
alimentos aquecidos no microondas, fazemos uso de algo extrapolado em
energia de estresse. Que loucura!
Células são rompidas
Ao
lado do efeito térmico das microondas, ocorre ainda outro efeito que,
porém, não se pode medir como o efeito térmico: estruturas moleculares
são rompidas, deformadas e despojadas de suas funções naturais.
As
células são rompidas e a tensão entre o espaço interno e externo da
célula é anulada. Uma célula afetada dessa forma torna-se presa fácil de
vírus e fungos. A agressão contínua suprime os mecanismos de reparo, a
célula é obrigada a passar à respiração anaeróbica. Em lugar de H2O e
CO2 (respiração aeróbica), são produzidos também os gases venenosos H2O2
e CO, como na célula cancerosa. Por isso é tão perigoso um vazamento
do forno de microondas. Sabemos, que todos os fornos de microondas
apresentam permeabilidade e, com o passar do tempo, tornam-se mais
permeáveis.
As
microondas prejudicam as funções naturais de todos os sistemas vivos.
Elas afetam a pele exposta, os olhos, os pulmões (na inspiração de ar
irradiado) e, também, os alimentos irradiados.
As
normas de segurança soviéticas permitiam apenas 0,01 miliwatts/cm² para
exposição a microondas durante um dia de trabalho. Os limites nos EUA e
na Europa Ocidental indicam 10 miliwatts/cm², isto é, um valor 1000
vezes superior. Cientistas do mundo inteiro verificaram hoje que os
padrões de segurança dos russos tinham sido determinados de forma
rigorosamente científica, com base na observação do efeito de microondas
sobre o sistema nervoso central de homens e animais.
Uma
amiga nossa, bioquímica, leu o artigo acima e imediatamente se lembrou
do pai e da neta, dois casos de anemia em sua família que não tinham
explicação e não estavam melhorando, apesar de medicação habitual. Ela
aconselhou a mãe a não usar o forno microondas para preparar refeições.
E, pediu à filha que não usasse mais o forno microondas para esquentar
as mamadeiras. Em pouco tempo os exames de sangue mostraram que a anemia
havia desaparecido em ambos.
Fonte: “Raum & Zeit”, número 55 de 1992. Traduzido na Revista ComTAPS, número 10, 1992. Site: www.taps.org.br
(*)
Prof. Dr. Bernhard Blanc, do Instituto de Bioquímica da Universidade
Federal, ETH, Lausanne, Suíça. Dr. Hans U. Hertel, do Projeto de
Pesquisa de Biologia Ambiental, Wattenwil, Suíça.
Informações: Segundo Sol
http://averdadeestampadaonline.blogspot.com.br