O alvoroço feito nas últimas semanas a partir da mídia e das empresas
privadas de meteorologia, que enfatizavam o retorno da chuva volumosa
ao Sistema Cantareira para, no mínimo, um alívio na redução do volume a
cada dia, saiu pela culatra.
Apesar da precipitação, e diga-se de passagem, ainda escassa, que caiu entre Bragança Paulista, Joanópolis e Vargem, não há mais esperança para o aumento do nível de armazenamento das principais represas responsáveis por matar a sede de mais de nove milhões de habitantes, diariamente.
Nesta terça-feira (16), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o nível do Cantareira caiu para 7,1%, apenas, isso, levando-se em consideração a utilização da reserva técnica, categoricamente chamado de “volume morto”.
O primeiro pulso de ar quente e úmido que chegou da Amazônia e por cinco dias consecutivos predominou sobre o estado de São Paulo foi capaz de derramar mais de 150 milímetros de precipitação em cidades das regiões de Assis, Bauru, Piracicaba e Itapetininga, apenas.
No Cantareira, também de acordo com a Sabesp, até o momento foram computados apenas 41,2 milímetros de chuva. A média climatológica (1961-1990) é de aproximadamente 220 milímetros.
Apesar da precipitação, e diga-se de passagem, ainda escassa, que caiu entre Bragança Paulista, Joanópolis e Vargem, não há mais esperança para o aumento do nível de armazenamento das principais represas responsáveis por matar a sede de mais de nove milhões de habitantes, diariamente.
Nesta terça-feira (16), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o nível do Cantareira caiu para 7,1%, apenas, isso, levando-se em consideração a utilização da reserva técnica, categoricamente chamado de “volume morto”.
O primeiro pulso de ar quente e úmido que chegou da Amazônia e por cinco dias consecutivos predominou sobre o estado de São Paulo foi capaz de derramar mais de 150 milímetros de precipitação em cidades das regiões de Assis, Bauru, Piracicaba e Itapetininga, apenas.
No Cantareira, também de acordo com a Sabesp, até o momento foram computados apenas 41,2 milímetros de chuva. A média climatológica (1961-1990) é de aproximadamente 220 milímetros.
O gráfico elaborado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe)
mostra a climatologia mensal de precipitação (1981-2010) e a
precipitação acumulada no leste de São Paulo, o que compreende todas as
represas do Complexo Cantareira. Nota-se que desde janeiro de 2014 e
seguindo a sequência de 11 meses, a precipitação ficou bem abaixo do
ideal.
O governo de São Paulo, ainda antes das eleições, apostava suas fichas somente na chuva, na tão esperada chuva que não veio.
Dezembro já está terminando e depois somente janeiro, fevereiro e março de 2015 poderão dar um alívio, muito difícil de ser concretizado, para a agonia da população e que a cada amanhecer é enganada pela Sabesp recebendo a ladainha desde abril de 2014, de que não há racionamento. Alguns bairros de São Paulo estão recebendo água somente de três em três dias e por horas contadas.
O governo não investiu, o aprofundamento das represas, para um possível enchimento no futuro, até o momento não foi feito. E as previsões meteorológicas privadas continuam vendendo inverdades.
Mesmo que chova o suficiente, ou a média de todo o período esperado, nem “cócega” terá o Sistema Cantareira com a água acumulada.
Estamos diante de uma catástrofe natural anunciada ainda em 2013. Passamos um ano acreditando no possível, e que não se concretizou. Veremos um 2015, no melhor pessimismo, na visão de diversos engenheiros, hidrólogos e geógrafos, como o ano sem água para beber em São Paulo. Sem água, ninguém vive. Restam aos paulistanos e paulistas, migração em massa?
Dezembro já está terminando e depois somente janeiro, fevereiro e março de 2015 poderão dar um alívio, muito difícil de ser concretizado, para a agonia da população e que a cada amanhecer é enganada pela Sabesp recebendo a ladainha desde abril de 2014, de que não há racionamento. Alguns bairros de São Paulo estão recebendo água somente de três em três dias e por horas contadas.
O governo não investiu, o aprofundamento das represas, para um possível enchimento no futuro, até o momento não foi feito. E as previsões meteorológicas privadas continuam vendendo inverdades.
Mesmo que chova o suficiente, ou a média de todo o período esperado, nem “cócega” terá o Sistema Cantareira com a água acumulada.
Estamos diante de uma catástrofe natural anunciada ainda em 2013. Passamos um ano acreditando no possível, e que não se concretizou. Veremos um 2015, no melhor pessimismo, na visão de diversos engenheiros, hidrólogos e geógrafos, como o ano sem água para beber em São Paulo. Sem água, ninguém vive. Restam aos paulistanos e paulistas, migração em massa?
(Crédito das imagens: Reprodução/Cptec/Inpe – Nacho Doce/Reuters)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)