Marina Silva está se mostrando o pior
tipo de personagem que a velha política é capaz de gerar. Mistura
roteiros de santa e vítima para evitar o que realmente importa ao país:
discutir projetos e rumos.
Sua receita cheira a mofo:
apresenta-se como salvadora da pátria, acima de tudo e todos, de ideias e
conflitos, de partidos e classes. Esse é seu disfarce para defender, a
sorrelfa e a socapa dos cidadãos, posições neoconservadoras das mais
reles.
Não é a toa que ganhou, nesse final de semana, a simpatia militante da revista Veja, porta-voz do reacionarismo.
A velha mídia, assim, completa o abandono de Aécio e se abraça a Marina Silva, em nome do antipetismo.
Na lógica destas forças, vale
tudo para evitar que a candidata do PSB seja exposta em suas
contradições e revelados os interesses que representa. Mas nada deterá o
embate programático para deixá-la politicamente desnuda e os eleitores
possam vê-la sem disfarce e maquiagem.
Breno Altman
No 247
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