Um relatório
preliminar sobre a queda do bordo MH17, da Malaysia Airlines, foi
publicado finalmente pelo Conselho de Segurança holandês no dia 9 de
setembro, mas não comenta nenhum detalhe sobre os corpos. Esse aspecto
só estará presente no documento final. Segundo a expressão de Alain
Benajam, do comitê França-Donbass, pronunciada em uma coletiva em Paris,
“a Holanda está sob dominação norte-americana e não vai dar em nada!”.
Uma socorrista
ucraniana que estava no local do acidente do avião da Malaysia Airlines
trouxe uma informação inédita comentando que os corpos das vítimas
mortais cheiravam muito fortemente a uma substância química, até
provocar irritação nos olhos, e que os cadáveres não pareciam de pessoas
de origem ocidental, mas de origem asiática. Também, só vinte corpos
tinham alguma roupa no corpo, os restantes estavam nus.
Plastinação
Esse cheiro químico
irritante para os olhos é um fenômeno que se produz quando você se
aproxima de corpos sujeitos a plastinação, técnica de reciclagem de
cadáveres. Há duas fábricas especializadas em plastinação na cidade
alemã de Guben, e também na cidade chinesa de Dalian.
Uma das empresas
alemãs, Tutogen, segundo um livro de 2008 e uma reportagem de 2011,
estava envolvido em tráfico de cadáveres na Ucrânia, para nutrir o
mercado mundial de peças humanas, que passa pela Alemanha em direção aos
EUA.
Berlim apoia Piotr
Poroshenko. A União Democrata-Cristã (CDU, que é o partido de Angela
Merkel) fundou o partido Udar do prefeito de Kiev, Vitali Klitschko. As
autoridades alemãs autorizam a reciclagem de cadáveres em seu
território, na fábrica de Guben. Aliás, um museu de cadáveres reciclados
será montado em breve em Berlim. Visto a testemunha da socorrista, será
que os cadáveres do avião malaio seriam de fabricação alemã e resultado
de uma encenação macabra vinda de escritórios de Berlim e de Washington
para acusar a Rússia?
Tráfico de órgãos
Nem todos os
mistérios foram desvendados neste 9 de setembro, mas resta o terror da
guerra na Ucrânia e o abominável comércio de corpos à nível industrial
sem fins transparentes. As empresas Plastinarium e Tutogen são alemãs. A
plastinação, que teve a sua origem em Heidelberg, é praticada com o
pretexto de pesquisa científica. O público a conhece como uma técnica de
transformar os cadáveres em obras de arte para realizar exposições
mundiais na Alemanha, no Reino Unido, na Bélgica, na Áustria, na Itália,
nos EUA... Só na França é que as autoridades a proibiram, em 2009, por
considerá-la atentado contra a dignidade humana.
A revista alemã Der Spiegel publicou em 2009 um artigo
que denuncia o tráfico de órgãos na Ucrânia com forte participação da
Tutogen, que até colaborava com o Ministério da Saúde ucraniano. Segundo
a jornalista Marina Keller, que é também a autora do livro
“Ausgeschlachtet. Die menschliche Leiche als Rohstoff” (“Despedaçado. O
Corpo Humano como Matéria-Prima”, publicado em 2008), um só corpo,
cortado em várias partes e propriamente tratado, pode trazer até 250 mil
dólares.
Nós não podemos
ainda estabelecer se alguma dessas entidades está envolvida no acidente
do voo MH17. Mas de todos os modos, o tráfico de órgãos e de corpos
ocorria na Ucrânia antes da crise e das matanças do Maidan, e continua
até agora nesse país.
Portanto, a
indústria de reciclagem existe e possui os meios técnicos e financeiros
como para poder participar da encenação macabra do voo MH17. E já que há
uma testemunha que insiste na presença de uma substância química e
corpos anormais, como não analisar essa possibilidade? Sobretudo se a
Alemanha não diz nada sobre esse comércio, que não é outra coisa senão
um imenso tráfico de corpos humanos, e se o primeiro relatório holandês
sobre o acidente nem menciona o estado dos cadáveres.
Cheiro química e auréola verde
O site Anna News publicou a conversa com uma mulher socorrista que comenta as fotos da queda do voo MH17.
“Os corpos que
estavam pelo chão estavam cercados por uma auréola úmida. Isso não era
sangue. Podia ser uma graxa ou um líquido, qualquer coisa, mas não era
sangue. E à noite, aqueles pedaços de corpos emitiam uma luz
fosforescente verde. E, mais do que isso, tinha um cheiro incrivelmente
forte, e não era o cheiro da decomposição, como o dizem outras
testemunhas, mas era o cheiro de uma substância química. Era impossível
ficar muito tempo perto de certas partes dos testos do avião. Picava nos
olhos. Cheirava a formalina”, afirma a entrevistada.
Sangue tinha, sim, mas era sangue de pássaros, declara a socorrista:
“No local da queda a
gente encontrou muitos pássaros mortos. Estes pássaros estavam todos
cobertos de sangue fresco e seco. Mas entre os cadáveres humanos não
encontramos nem uma gota de sangue, mesmo nos casos quando tinha uma
cabeça dividida em duas partes. Quando trabalhávamos no local, uma
repórter que tinha estado em vários locais de queda de aviões
explicou-nos que, de modo geral, havia um oceano de sangue. Nos
primeiros 30 minutos que eu estava no local da catástrofe, eu nem podia
acreditar que os corpos eram verdadeiros. Eram como bonecos na vitrine
de uma loja”.
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