Renascia
sempre da podridão humana.Do lodo fétido das tramóias e incompreensões
da vida com aquele odor típico de coisa tramada, ensaiada e finalmente,
representada para os incautos espectadores daqueles pecaminosos fins.
Renascia sempre das imensas desilusões,desenganos e decepções sórdidas, provocadas pelas constatações que a teoria na prática era tão obscena como um ato incestuoso que, provoca prazer aqui e culpa, muito além da eternidade.
Mas sempre renascia ao devasso despudor da ingratidão, arma singela de bocas banguelas que só chupam o sangue vital das carótidas inocentes.
Continuava a renascer,predestinado a sofrer um pouco mais e até quando? E resmungava com a seriedade tentando enxotá-la, e vivia seu íntimo de atribulações como única forma de sentir-se vivo, em meio ao marasmo hipócrita das vinte e quatro horas protocolares de dias insossos.
Sempre renascendo, esqueceu de viver. Isso, não e só possível renascer, nascer de novo, escapar do ódio ou da inveja, da maldade e da ingratidão era muito mais necessário , viver cada momento, mas perdia-se querendo...só renascer .
E tentou, finalmente apenas viver.
Viver a vida melhor, a fatia doce e saborosa dos melhores dias, o chantili delicioso do quindim existencial cremoso,as frutas mais doces,o morango silvestre,uma esperança de voltar lá atrás e encontrar o menino que tinha espinhas.
Aquele jovem safado, filho único da heterossexualidade assumida que já naquele tempo escasseava,amante das coxas,dos lábios carnudos,das sacanagens não planejadas e prazeres avulsos aqui e ali.
Viver as bebedeiras benditas , a ideologia sagrada e tão infantil de reformador do mundo,respeitar para ser respeitado,não ferir para esquivar-se de ver o sangue irmão escorrer.
Viver, agora o impossível de tudo que já estava tão longe,coberto nas nuvens densas do passado invejado, e neste presente o que restava?
Era a triste realidade de que já não era mais possível viver,esgotado de tudo e impaciente com a vida que a cada novo e irrefreável minuto lhe arrastava mais e mais para debaixo dos sombrios sete palmos de terra .
E não podendo viver e sem razões para isso, só então compreendia que o sentido real daquele renascer sôfrego anterior, era a cortina que o escondia daquela janela que o colocava escancaradamente e de forma inevitável, frente a frente com a morte.
Renascia sempre das imensas desilusões,desenganos e decepções sórdidas, provocadas pelas constatações que a teoria na prática era tão obscena como um ato incestuoso que, provoca prazer aqui e culpa, muito além da eternidade.
Mas sempre renascia ao devasso despudor da ingratidão, arma singela de bocas banguelas que só chupam o sangue vital das carótidas inocentes.
Continuava a renascer,predestinado a sofrer um pouco mais e até quando? E resmungava com a seriedade tentando enxotá-la, e vivia seu íntimo de atribulações como única forma de sentir-se vivo, em meio ao marasmo hipócrita das vinte e quatro horas protocolares de dias insossos.
Sempre renascendo, esqueceu de viver. Isso, não e só possível renascer, nascer de novo, escapar do ódio ou da inveja, da maldade e da ingratidão era muito mais necessário , viver cada momento, mas perdia-se querendo...só renascer .
E tentou, finalmente apenas viver.
Viver a vida melhor, a fatia doce e saborosa dos melhores dias, o chantili delicioso do quindim existencial cremoso,as frutas mais doces,o morango silvestre,uma esperança de voltar lá atrás e encontrar o menino que tinha espinhas.
Aquele jovem safado, filho único da heterossexualidade assumida que já naquele tempo escasseava,amante das coxas,dos lábios carnudos,das sacanagens não planejadas e prazeres avulsos aqui e ali.
Viver as bebedeiras benditas , a ideologia sagrada e tão infantil de reformador do mundo,respeitar para ser respeitado,não ferir para esquivar-se de ver o sangue irmão escorrer.
Viver, agora o impossível de tudo que já estava tão longe,coberto nas nuvens densas do passado invejado, e neste presente o que restava?
Era a triste realidade de que já não era mais possível viver,esgotado de tudo e impaciente com a vida que a cada novo e irrefreável minuto lhe arrastava mais e mais para debaixo dos sombrios sete palmos de terra .
E não podendo viver e sem razões para isso, só então compreendia que o sentido real daquele renascer sôfrego anterior, era a cortina que o escondia daquela janela que o colocava escancaradamente e de forma inevitável, frente a frente com a morte.
Paulo Tamburro