Pesquisa pode culminar no bloqueio da progressão do câncer de 70 mil pessoas anualmente
A pesquisa realizada pelo Grupo de Oncologia Hepática do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer (Idibaps) de Barcelona foi publicada nesta quinta-feira na revista científica Nature.
Através da pesquisa foi identificada uma mutação na enzima IDH que ocorre nas células-mãe do fígado e que provoca a progressão do câncer hepático conhecido como colangiocarcinoma intra-hepático.
Ao bloquear a enzima IDH, se poderá frear a progressão da doença, que representa 10% dos cânceres de fígado (ao redor de 70.000 casos por ano em nível mundial).
É um tipo de tumor difícil de ser detectado em fases iniciais e por isso apenas 30% dos pacientes podem ser operados. Além disso, não existe nenhum tratamento molecular para esta doença.
A empresa biotecnológica Agios Pharmaceuticals colaborou na pesquisa e desenvolveu um fármaco para bloquear de maneira seletiva a forma mutada de IDH e poder combater o avanço do tumor.
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