Ao contrário do que muitas pessoas pensam e até afirmam, a floresta amazônica não é a maior produtora de oxigênio.
Segundo cientistas a Amazônia é um ambiente em clímax ecológico, o que quer dizer que a floresta consome praticamente todo o oxigênio que produz.
Ou seja, a parcela de oxigênio produzida aproveitada é apenas 1/4, sendo que alguns estudiosos consideram que a porcentagem deveria ser 0%, já que as árvores também respiram consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. Sendo assim quem é o maior produtor de oxigênio do planeta?
A resposta vem do mar, são as plantas marinhas juntamente com os corais que produzem a maior parte de nosso oxigênio, eles são responsáveis por cerca de 54,7% da produção mundial desse elemento essencial para a vida. Veja:
Segundo cientistas a Amazônia é um ambiente em clímax ecológico, o que quer dizer que a floresta consome praticamente todo o oxigênio que produz.
Ou seja, a parcela de oxigênio produzida aproveitada é apenas 1/4, sendo que alguns estudiosos consideram que a porcentagem deveria ser 0%, já que as árvores também respiram consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. Sendo assim quem é o maior produtor de oxigênio do planeta?
A resposta vem do mar, são as plantas marinhas juntamente com os corais que produzem a maior parte de nosso oxigênio, eles são responsáveis por cerca de 54,7% da produção mundial desse elemento essencial para a vida. Veja:
ECOSSISTEMA PORCENTAGEM (%)
Algas marinhas e Corais 54,7
Bosques Florestas 24,9
Estepes, Campos e Pastos 9,1
Áreas cultivadas 8,0
Regiões desérticas 3,0
Algas de água doce 0,3
CORAIS
Eles existem há aproximadamente 250 milhões de anos. Os corais são animais marinhos carnívoros e vivem fixos no fundo do mar. São conhecidas no mundo mais de 350 espécies, dentre os quais 18 são encontradas na costa brasileira. Em nosso território, os recifes de corais estão distribuídos por cerca de 3.000 km da costa, que vai desde o Maranhão até o sul da Bahia, vale ressaltar que são as únicas formações recifais do Oceano Atlântico Sul.
Outra informação importante é que os recifes de corais são os ambientes mais ricos e produtivos do planeta, neles encontram-se cerca de 30% das espécies marinhas no mundo e 65% dos peixes. Está comprovada sua importância para humanidade:eles protegem a costa da ação inesperada das ondas, abrigam e protegem grande número de organismos que são capturados e consumidos pelo homem, fazendo o papel de criadouro desses organismos.Além disso, servem como fonte de matéria-prima para pesquisas farmacológicas.
Já se tem exemplos de substâncias que foram extraídas e transformadas em medicamentos para abaixar a pressão arterial, antibióticos, antitumorais, entre outros. Entretanto mesmo com tanta beleza e benefícios para o mundo, a vida dos corais vêem sendo ameaçada cada vez mais. Estimativas revelam que 60% da área de corais existentes no mundo estão ameaçadas de extinção, sendo que 10% está irremediavelmente destruída e outros 20% seriamente comprometida.
Tal fato se deve principalmente à pesca predatória, circulação e ancoragem de embarcações, retirada de corais para a comercialização e o turismo desordenado. Outra causa de destruição vem da contaminação decorrente dos pesticidas utilizados em lavouras, que atingem os corais carregados pela correnteza dos rios.
Para tentar reverter essa situação em 1997 foi criada a maior unidade federal de conservação marinha do país, a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (APA), que abrange uma área de 34 por 135 quilômetros de largura, cobrindo 10 municípios dos estados de Pernambuco e Alagoas, indo de Tamandaré (PE), a Paripueira (AL). Abrangendo um contexto mais global do mundo subaquático a PADI desenvolveu em 1989 a filosofia AWARE - Aquatic World Awareness, Responsibility and Education – para reforçar os papéis dos mergulhadores na conservação desses ambientes e criar um grupo de defensores efetivos do ambiente.
Fonte | Enviado pela colaboradora Marluce De Oliveira