Estado Novo: pouca saúde e pouca educação
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Uma das primeiras medidas do Estado Novo fui diminuir as despesas com a saúde e a educação.
- A mortalidade infantil era de 80 por 1000, a mais alta da Europa, é actualmente de 2,5 por 1000.
- Apenas 18% dos partos eram efectuados em estabelecimento hospital, com
elevada morte materna. A mortalidade materna era de 80 por 100 000, actualmente é de 5 por
100 000.
- As despesas da saúde correspondiam a menos de 1% do PIB.
- A Providência Social, criada em 1935, não abrangia o meio rural, e
deixava a descoberto o desemprego, os acidentes trabalho, a tuberculose e
a maternidade.
- A mendicidade, era um crime público eram encerrados em albergues de mendicidade sob a tutela da PSP que controlava a Mitra.
- A instrução pública obrigatória durava apenas quatro anos
(dos 7 aos 11 anos de idade).
- O Estado Novo construiu os chamados
“postos escolares” ou “postos de ensino”, que deveriam substituir as escolas
elementares, eram dirigidos pelos chamados regentes (indivíduos muitas vezes
semi-alfabetizados e com parcos vencimentos) que substituíram na prática os
professores na tarefa de ensinar a ler e escrever.
- A taxa real de escolarização da população com ensino secundário era de 3,8%.
- Em 1930 em cada 100 portugueses 70 não sabiam ler. Em 1950 ainda era de 42%, em 1960 de 33%, hoje é menos de 5%.
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