Lana Del Rey diz "Queria estar Morta" e o Sacrifício da Indústria da Música em "Born to Die"

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Já faz algum tempo que Lana Del Rey está na indústria. Se você segue a música pop contemporânea, você provavelmente já escutou alguma de suas músicas. Elizabeth Woolridge Grant, seu nome verdadeiro, é um cantora americana que estreou lançando um disco digital em 2010. Mais tarde, assinou com a Interscope, Polydor e Stranger Records, lançando seu segundo álbum, e o primeiro mais importante de sua carreira, "Born to Die" (Nascida para morrer). O álbum foi bastante aclamado e o single "Born to Die" ganhou um vídeo com um simbolismo bastante característico, que vai ao encontro dos demais vídeos de música pop que demontram artistas se iniciando como a nova estrela da indústria.

"Born to Die", na verdade, fala sobre iniciação e o sacrifício daqueles que adentram a indústria do entretenimento Illuminati. Em outras palavras, ele transmite a ideia de que aqueles que estão entrando para a indústria Illuminati estão na verdade nascendo para morrer.

Quase 3 anos mais tarde, o vídeo "Born to Die" começa a fazer mais sentido quando nos deparamos com a declaração que a cantora fez recentemente. Num perfil publicado nesta quinta-feira pelo jornal "The Guardian", Lana Del Rey disse que queria estar morta. A cantora ainda reforçou que a afirmação não é uma brincadeira. Perguntada pelo repórter Tim Jonze se ela vê glamour na morte, a artista respondeu:

"Não sei. Talvez".

Em seguida, completou:

"Eu queria estar morta." 

O jornalista, então, pediu para que Del Rey não dissesse uma coisa dessas, acrescentando que ela não poderia estar falando sério, mas a cantora insistiu:

"Eu realmente queria (estar morta). Não quero continuar fazendo isso. Mas estou." 

 "Fazendo isso o quê? Música?", perguntou Jonze.

"Tudo", responde ela. "Tudo. É assim que me sinto. Se não fosse desse jeito, então eu não diria uma coisa dessas, ficaria assustada se eu soubesse que a morte está perto. Mas..." 

 - Fonte

Por que uma artista de sucesso como Lana Del Rey diria que prefere estar morta? Será por que ela não está contente com o lado negro da indústria da música que não sabia que teria que embarcar?  Será que ela não está mais feliz em ter que promover a agenda que todos devem seguir para obter sucesso? Seja o que for, sua declaração adiciona ainda mais certeza de que há um lado obscuro e misterioso na indústria que artistas conhecem, mas não podem contar.

Fato estranho: Nessa mesma entrevista, Lana Del Rey revelou que, originalmente, Lou Reed participaria da faixa "Brooklyn Baby", do seu mais recente álbum, "Ultraviolence", previsto para ser lançado na próxima semana. Mas, segundo ela,  ele morreu pouco antes de os dois se encontrarem.

"Peguei o voo à noite, pousei às 7h da manhã (em Nova York, onde haveria o encontro), e dois minutos depois ele morreu".

Embora não saibamos se a morte de Lou Reed seja parte de alguma conspiração envolvendo Lana Del Rey, essa circunstância acrescenta ainda mais mistério sobre o que acontece nos bastidores da indústria. Artistas morrendo jovens demais, outros "enlouquecendo", outros sendo deixados de escanteio, boicotados e, às vezes, até mesmo humilhados. Será que quando um artista assina um contrato para ser a nova estrela, eles também estão assinando um contrato para "morrer"? Em outras palavras estão eles nascendo para morrer?

Quando voltamos ao passado e analisamos o vídeo "Born to Die" de Lana Del Rey, começamos a entender o porquê de sua vontade de estar morta hoje. O vídeo conta a história de como ela foi empurrada para os holofotes para ser a nova estrela americana. No entanto, para que isso fosse possível, Lana precisou passar pela "morte". De que morte estamos falando?

Born to Die

"Born to Die" é um vídeo de música muito perturbador que, metaforicamente, nos mostra como Lana foi "sacrificada" e iniciada como a próxima grande estrela. Portanto, vamos fazer uma viagem de volta no tempo e analisar sobre o que o primeiro grande sucesso de Lana, "Born to Die", estava falando.

Começamos com Lana nos braços de um homem tatuado, contra o pano de fundo da bandeira americana. Ela ostenta um olhar muito estranho para a câmera. Embora a música possa ser interpretada como sendo sobre o relacionamento amoroso de um casal, ao olharmos por meio do contexto da indústria da música atual que conhecemos, a canção está se referindo a sua iniciação no showbusiness e a "morte" que o artista precisa passar para nascer como uma nova estrela.
Lana nos braços de um homem com a bandeira americana como
 pano de fundo. Quem é o homem? Será que ele está simbolizando a 
indústria, que está apresentado Lana Del Rey ao mundo como a próxima
 estrela americana? Daí entendemos o porquê da bandeira ao fundo.

Em seguida, vemos Lana sentada em um trono ladeado por dois tigres em um ambiente que se assemelha a uma igreja real ou um salão ritualístico. Na verdade, esta cena foi filmada em um verdadeiro palácio - o Château de Fontainebleau, na França. Sua aparência aqui foi elaborada para remeter a sua "pureza" e "inocência", como uma "virgem", vestida de branco, preparando-se para seu "casamento". Na verdade, seu "casamento" é sua iniciação no mundo oculto. Lana está prestes a se iniciar e nascer como a nova estrela.
Lana ladeada por tigres. Os tigres representam poder. Lana está presa
 em uma situação em que há forças que a rodeiam e controlam suas
 ações. Por isso ela demonstra um olhar triste e melancólico.

Em seguida, vemos Lana correr para os braços do cara tatuado. O local onde eles estão tem uma atmosfera macabra e obscura, mas a forma como ele a trata é o que mais chama a atenção. Lana parece um mero objeto sexual descartável nos seus braços. A cena é intercalada entre o cara tatuado basicamente abusando de Lana e a obrigando a fazer amor com ele, e Lana o beijando apaixonadamente no carro. Depois, ele acende um cigarro e dá para ela. Sim, parece que esse cara tatuado não é uma boa companhia.
 Se esse cara representa a indústria, esta cena diz tudo: Artistas são fantoches 
nas mãos de manipuladores. Aqui, Lana parece basicamente uma escrava sexual 
nas mãos do cara tatuado, que também representa o seu manipulador MK.
 Então, ela, como muitas outras vítimas MK está sofrendo abusos.

Na cena do quarto, vemos que Lana está perturbada na cama. Isso não é definitivamente sobre amor entre eles, mas sobre controlar Lana.
O manipulador segura o pescoço dela. Lana está impotente, 
não pode mais desistir, e se tentar, poderá sofrer as consequências.

 Lana mostra o que pode acontecer se ela não seguir em frente.

Em seguida, o vídeo mostra cenas em que ela está dentro do carro, aparentemente perturbada, querendo sair, pois o cara tatuado está em alta velocidade na estrada. Ela sabe onde tudo isso vai terminar.
 Lana está triste, ela sabe que vai morrer em alguns instantes, mas 
embora o vídeo retrate uma morte física, essa morte é simbólica.
 A velha Lana está morrendo para que a nova artista nasça.

 Ao mesmo tempo, cenas em que ela percorre um corredor são mostradas. Há 
uma justaposição entre luz e sombra o tempo todo, ou seja, a dualidade preto/
branco, luz/escuridão, que não pode faltar em um vídeo de iniciação oculta.

Lana caminha pelo corredor, cercado de pilares, em direção a uma porta onde ela está ao encontro da luz. Na verdade, ela está buscando a iluminação que os iniciados são incitados a buscar.
Lana encontra a luz. O ritual de iniciação está completo.

Ao mesmo tempo, o carro em que ela estava com o cara tatuado parece ter batido e explodido. Lana morre, mas nada acontece com o rapaz. Estranho né?
Lana ensanguentada. Essa cena representa sua morte simbólica. 
Para nascer uma nova artista, ela precisou "morrer" e ser iniciada. O
 vídeo termina com essa imagem de Lana nas mãos de seu manipulador,
 apresentando-a para todos verem a nova estrela que vai surgir. 

Isso tudo indica que o caminho para a luz foi a sua morte; não uma morte literal, mas uma metafórica. Uma parte de Lana Del Rey foi sacrificada para o público. Ela não é mais a pessoa que era antes, uma parte dela morreu.

"Born to Die" foi, portanto, a iniciação de Lana Del Rey para a indústria da música Illuminati. Tudo é mostrado simbolicamente. Lana, como uma menina, é  atraída por um homem de moral duvidosa (a indústria Illuminati), é abusada no relacionamento e morre (simbolicamente) para se tornar uma estrela famosa, mas triste, pois na verdade ela é mais um fantoche sem vida e controlada.

O título da canção "Born to Die" se encaixa perfeitamente com a vida desses artistas. Artistas mainstream de hoje são apenas marionetes da elite. Suas vidas não têm valor para essas pessoas, e sua fama, beleza e juventude são de curta duração. Eles ainda geralmente morrem jovens. Será que a fama de Lana vai durar? Ou ela vai "morrer" jovem como tantas atrizes e cantores jovens de Hollywood? Só o tempo dirá. Talvez isso não importa para ela, pois parece que ela gostaria de estar morta literalmente.

Nota: Lana Del Rey teria esclarecido, mais tarde, o que havia dito na entrevista, dando a entender que foi mal interpretada. Toda vez que uma pessoa pública faz uma afirmação chocante, é normal que sua assessoria tente reverter o que foi dito. Portanto, é óbvio que Lana seria sabiamente aconselhada a falar, mais cedo ou mais tarde, que não foi bem isso o que ela quis dizer. 

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