Quando percebeu que era um rato, a cabeleireira chamou o marido Carlos Murilo de Oliveira, 23 anos, que no mesmo instante foi ao supermercado levar o produto. No supermercado, segundo Carlos, o gerente recolheu a mercadoria e permitiu que ele escolhesse outro arroz de qualquer marca, para recompensar.
Carlos deixou em casa a vasilha com o pouco de arroz que foi despejado. Ele conta que no mesmo pote ficaram pelos e fezes do rato. Depois de ir ao supermercado, Carlos procurou o Procon, onde foi orientado a entrar em contato com a vigilância sanitária ou o fórum da cidade.
— Fui ao fórum, porém ficou faltando levar o endereço da fábrica para eles enviarem a notificação. Mas vou voltar com o endereço certo.
A reportagem do R7 DF procurou o responsável pelo supermercado, que informou que o lote do arroz foi trocado por um novo. Mas, explica que todos os produtos são vendidos lacrados, então não tem como saber o que vem dentro. O gerente afirmou que procurou o fabricante do produto, que garantiu realizar uma análise e encaminhar a resposta para o mercado.
Procurada, a distribuidora Arrozeira Pelotas, responsável pela marca, diz que já havia visto fotos na internet mas que não recebeu qualquer tipo de notificação. O representante da empresa reiterou que o acontecimento é impossível devido aos processos de certificação de qualidade do produto, que passa por peneiras onde somente grãos conseguem ser filtrados.