A idéia, hoje, é falarmos sobre aqueles sentimentos que temos dentro
de nós, que geram determinadas atitudes e que nem sempre são,
exatamente, a expressão do nosso verdadeiro EU, de nossa verdadeira
vontade…
Estou falando de crenças… Daquelas coisas que aprendemos quando
crianças e que adotamos como verdade em nossas vidas… Elas são cognições importantes em
relação a nós mesmos e ao ambiente, que aceitamos sem questionamento. É
apenas uma percepção que foi aceita como verdade.
Cabe dizer, que também existem crenças positivas, que são aquelas que
estimulam a nos colocarmos onde queremos estar. Exemplo: “Eu posso tudo
o que eu quero”.
Todas essas crenças se auto preservam e são muito resistentes a
mudanças. Elas lutam para se manter em nós e, normalmente, fazem isso
com muito sucesso. Mas nem sempre temos a clareza de que elas estão
incorporadas dentro de nós… É como algo natural, que faz parte da nossa
essência…
Porém, isso não é verdadeiro…
O aspecto mais importante para que eu esteja falando sobre este
assunto está baseado no fato de que cada um de nós percebe o mundo
através das crenças que tem. Elas formam filtros que nos impedem de ver a
realidade como ela realmente é… E é esse conteúdo interno que determina
a forma de como nos relacionamos com o mundo e conosco.
Mudar as crenças negativas e instalar novas e poderosas
idéias é essencial para criar uma vida harmônica e equilibrada. Quanto
às crenças positivas, devemos expandí-las e valorizá-las.
As nossas crenças limitantes estão cristalizadas nas nossas mentes e é
lá que elas crescem e se desenvolvem, principalmente quando agimos no
“piloto automático”. Quando isso acontece (quase sempre, vamos admitir…)
é porque estamos nos identificando com a nossa mente e os nossos
pensamentos e deixando o sentimento que vem do coração do “lado de
fora”…. Abrimos mão do nosso poder pessoal e passamos a “ser usados”
pelo nosso mental…
Essa identificação com a mente nos impede de entrar em contato com
nossa Divindade e nos mantêm presos à ilusão e ao sofrimento. A mente
“mente”… O coração não…
É preciso identificar quais são as crenças que ainda carregamos
dentro de nós e quais queremos continuar a ter. É como fazer uma
“faxina” no nosso baú interno, jogando fora o que não nos serve mais e
guardando, com carinho, aquilo que é útil e importante. E fazer isso
requer reflexões, busca pelo auto-conhecimento, humildade para admitir
equívocos e principalmente, amor por si mesmo e não julgamento…
Olhe para dentro de você… Faça a sua faxina… Busque ajuda, se precisar… Segure o “leme” da sua vida… Seja feliz!
Aloha