Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Valmir Fonseca
Na medida em que os
direitos humanos passaram a dominar a humanidade em detrimento dos deveres, os
mais atilados e espertos, sejam os partidos políticos, sejam os melífluos
parlamentares, abraçaram com fervor a tese corrente de que todos têm direitos.
É verdade, todos
temos direitos. Deveres, talvez.
Na atualidade,
portanto a máxima é sair do armário, seja você como for, deixe a vergonha de
lado e assuma.
O grau de
liberalidade é tamanho, que seja como você é não esconda e brade ao mundo “eu
sou assim”, e, lepidamente, com orgulho, exponha aos demais viventes, que você
é assim ou assado, e que nada neste mundo poderá impedir ou discriminar as suas
opções, mesmo que elas contrariem as leis do Criador e da
natureza.
Não importa, se
você é bichona, veado, preto ou negro, índio ou não selvático, branco, amarelo,
vermelho, quilombola, de olhos azuis ou castanhos, o que importa é que você se
liberte, e se for necessário, saia às ruas com descarada convicção.
Alguns optam por
queimar ônibus nas ruas, outros em juntar - se em corajosos grupos de mão - de
- obra não especializada nos arrastões, outros nos rolezinhos nos shoppings, ou
ingressam nos Black shits (no MST, nos Sem teto...)
Se você é chegado a
uma droga, não se amofine, nem se apequene, pois você é vítima da sociedade
indiferente, ou é o rebotalho de seus péssimos pais.
Breve, graças à
tese governamental de que todos têm direitos, não importa o seu problema,
sexual, financeiro ou ideológico, a descoberta em nível mundial é de que você é
uma vitima da sociedade, a qual deverá pagar pelo erro de discriminar a sua
impoluta pessoa.
Se você é
comunista, assuma, se é democrata, assuma. Em qualquer opção avance com
determinação.
Se você é um dos
bolsistas ou se você é um dos idiotas que pagam as bolsas dos outros, decida e
não pague, revolte - se e brade contra o governo, mas se é mais um aquinhoado
com a esmola paga pelos outros, aplauda e vote na permanência, e, de
preferência, na perpetuação do atual desgoverno.
Hoje, a nossa
convocação é para os honestos amoitados, os discriminados indivíduos de
caráter, os que professam a verdade acima de tudo, os indignados com a
corrupção, com as mentiras e com as CPIs da embromação.
Hoje, conclamamos a
vocês - maioria para lá de silenciosa -, dos reais trabalhadores, da imensidão
de indivíduos que cumprem as suas obrigações, que madrugam para ir trabalhar,
que não têm planos de saúde, que estão aposentados com uma miséria, e ainda por
cima descontam para a sua própria aposentadoria.
Meus discriminados
conterrâneos, abram o peito e gritem, “basta!”.
Não é vergonha ser
honesto, não é desdouro ter caráter, não é vexame não ser um fora - de - série,
embora todos os outros sejam.
Maioria
vilipendiada, saia do armário da conivência e da submissão e dê um basta na
canalhice e no império da corrupção, e declare em alto e bom som, que abomina a
impunidade, que repele com veemência qualquer maracutaia, mesmo as de
pequenas e irrisórias perdas para o erário nacional, como foi a inteligente
compra da refinaria de Pasadena.
Saia do armário, do
buraco, da tolerância e grite “chega de patifes!” no atual desgoverno.
Ser democrata,
correto, cidadão com excelência moral, com conduta ilibada, cônscio de seus
deveres e de muitas outras virtudes e valores que o identificam, eis a sua
decisão.
O não ser nada,
como um zero à esquerda, é a opção dos outros, mas não a nossa que como homens
de bem, ansiamos que a canalha sócio - lulo - comuno - sindicalista atrelada ao
execrável Foro de São Paulo, se escafeda de nossa Pátria e, se possível, da
face da terra.
Quem sabe, outros
empolgados seguirão você, desafortunado brasileiro.
Valmir Fonseca
Azevedo Pereira é General de Brigada, reformado.http://www.alertatotal.net