Denúncias de INCOMPETÊNCIA, CORRUPÇÃO e má gestão, fazem a Petrobrás (maior empresa brasileira) viver um inferno astral.
Suspeitas de corrupção, investigações da PF e do Tribunal de Contas, o valor de mercado reduzido à metade, endividamento cresceu OITO vezes de 2007 a 2013 (de R$ 26,7 bilhões para R$ 221,6 bilhões) e tarifas defasadas mancham profundamente a imagem da empresa em 2014. Já são pelo menos cinco inquéritos abertos na Polícia Federal, além de investigações no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU).
“Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido”. Mateus 10, 26
Fonte: http://www.estadao.com.br
Pressionada por uma avalanche de denúncias de corrupção, a Petrobrás vive sua mais grave crise de credibilidade e administração. São pelo menos cinco inquéritos abertos na Polícia Federal, além de investigações no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU). A crise é também financeira, com perdas acumuladas de R$ 185 bilhões, cerca de 51% do seu valor de mercado, em APENAS três anos.
Aberta às pressas na quinta-feira, a sala de crise da empresa não tem data para fechar. O clima é de desconforto geral, para a presidente Graça Foster, ao ver voltarem à cena as denúncias de corrupção na compra da refinaria de Pasadena, de 2006. E pelo próprio punho da presidente Dilma Rousseff, que atribuiu a aprovação da compra a falhas em relatório da empresa.
A dívida da Petrobras aumentou mais de seis vezes desde 2007 (em apenas seis anos), segundo as demonstrações financeiras da companhia divulgadas pela própria empresa no começo de março de 2014. O valor, que estava em R$ 39,7 bilhões em dezembro daquele ano, atingiu R$ 267,8 bilhões no final de 2013. Somente no ano passado, a alta foi de 36%. Se considerarmos apenas a dívida líquida, ou seja, a diferença entre o que a empresa está devendo e o que ela tem em caixa, o aumento foi ainda mais forte, pois alcançou R$ 221,6 bilhões em 2013, oito vezes mais que em 2007 e 50% acima do registrado no final de 2012.
“É uma situação sem igual em 60 anos. Há um clima de revolta na empresa”, avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Não me lembro de nenhum diretor da Petrobrás que tenha sido preso”, completa, citando o ex-diretor Paulo Roberto da Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira (n.T. A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, dia 20 de março – DIA DO EQUINÓCIO DE OUTONO… – , no Rio de Janeiro, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto da Costa, citado na Operação Lava Jato, deflagrada nessa segunda-feira, 17, para desmontar organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro no montante de R$ 10 bilhões.).
À frente da Diretoria de Refino e Abastecimento em 2006, Costa é apontado como responsável pelo acordo de compra da refinaria de Pasadena, ao lado de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da companhia. Cerveró, que atuava como diretor financeiro da BR Distribuidora, foi demitido na sexta-feira, em meio a uma operação do governo para blindar a presidente. Ambos os cargos teriam sido preenchidos por indicação do PMDB.
A compra de Pasadena está sendo investigada há mais de um ano pelo TCU. Após a revelação de que Dilma, então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da aquisição, o relator do caso, ministro José Jorge, disse que pode convocar os conselheiros para depor. “Como regra geral do TCU, eles podem ser chamados a se explicar”, afirmou.
O caso da refinaria foi o ponto de partida para abertura de cinco inquéritos somente na Policia Federal. Agentes da instituição foram aos EUA e a países vizinhos para investigar o caso. Na Holanda, eles apuram o pagamento de US$ 139 milhões pela SBM Offshore em propinas a funcionários da estatal.
Suspeitas de corrupção, investigações da PF e do Tribunal de Contas, o valor de mercado reduzido à metade, endividamento cresceu OITO vezes de 2007 a 2013 (de R$ 26,7 bilhões para R$ 221,6 bilhões) e tarifas defasadas mancham profundamente a imagem da empresa em 2014. Já são pelo menos cinco inquéritos abertos na Polícia Federal, além de investigações no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU).
“Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido”. Mateus 10, 26
Fonte: http://www.estadao.com.br
Pressionada por uma avalanche de denúncias de corrupção, a Petrobrás vive sua mais grave crise de credibilidade e administração. São pelo menos cinco inquéritos abertos na Polícia Federal, além de investigações no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU). A crise é também financeira, com perdas acumuladas de R$ 185 bilhões, cerca de 51% do seu valor de mercado, em APENAS três anos.
Aberta às pressas na quinta-feira, a sala de crise da empresa não tem data para fechar. O clima é de desconforto geral, para a presidente Graça Foster, ao ver voltarem à cena as denúncias de corrupção na compra da refinaria de Pasadena, de 2006. E pelo próprio punho da presidente Dilma Rousseff, que atribuiu a aprovação da compra a falhas em relatório da empresa.
A dívida da Petrobras aumentou mais de seis vezes desde 2007 (em apenas seis anos), segundo as demonstrações financeiras da companhia divulgadas pela própria empresa no começo de março de 2014. O valor, que estava em R$ 39,7 bilhões em dezembro daquele ano, atingiu R$ 267,8 bilhões no final de 2013. Somente no ano passado, a alta foi de 36%. Se considerarmos apenas a dívida líquida, ou seja, a diferença entre o que a empresa está devendo e o que ela tem em caixa, o aumento foi ainda mais forte, pois alcançou R$ 221,6 bilhões em 2013, oito vezes mais que em 2007 e 50% acima do registrado no final de 2012.
“É uma situação sem igual em 60 anos. Há um clima de revolta na empresa”, avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Não me lembro de nenhum diretor da Petrobrás que tenha sido preso”, completa, citando o ex-diretor Paulo Roberto da Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira (n.T. A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, dia 20 de março – DIA DO EQUINÓCIO DE OUTONO… – , no Rio de Janeiro, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto da Costa, citado na Operação Lava Jato, deflagrada nessa segunda-feira, 17, para desmontar organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro no montante de R$ 10 bilhões.).
À frente da Diretoria de Refino e Abastecimento em 2006, Costa é apontado como responsável pelo acordo de compra da refinaria de Pasadena, ao lado de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da companhia. Cerveró, que atuava como diretor financeiro da BR Distribuidora, foi demitido na sexta-feira, em meio a uma operação do governo para blindar a presidente. Ambos os cargos teriam sido preenchidos por indicação do PMDB.
A compra de Pasadena está sendo investigada há mais de um ano pelo TCU. Após a revelação de que Dilma, então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da aquisição, o relator do caso, ministro José Jorge, disse que pode convocar os conselheiros para depor. “Como regra geral do TCU, eles podem ser chamados a se explicar”, afirmou.
O caso da refinaria foi o ponto de partida para abertura de cinco inquéritos somente na Policia Federal. Agentes da instituição foram aos EUA e a países vizinhos para investigar o caso. Na Holanda, eles apuram o pagamento de US$ 139 milhões pela SBM Offshore em propinas a funcionários da estatal.
Getúlio Vargas assinando o decreto de criação da Petrobras em 1953
O Ministério Público Federal no Rio também começou a investigar se houve irregularidade nesse pagamento, a pedido do deputado Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara.
Mercado. À atual crise política se somam insatisfações do mercado com a Petrobras. Entre outubro de 2010 e dezembro de 2013, ela perdeu R$ 185 bilhões do valor de mercado (e seus acionistas o seu patrimônio). Nos últimos três meses, o tombo foi de 18%, segundo cálculos da consultoria Economática.
Há decepção com perdas causadas por defasagem no preço dos combustíveis. “O mercado esperava que a presidente retomasse o caminho de lucratividade”, diz Adriano Pires. “O comportamento das ações nesta semana indica que o mercado está precificando o efeito Dilma.”
“É uma situação sem igual em 60 anos. Há um clima de revolta na empresa”, avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Não me lembro de nenhum diretor da Petrobrás que tenha sido preso”, completa, citando o ex-diretor Paulo Roberto da Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira.
Somente no ano passado as dívidas subiram mais de US$ 22 bilhões, alta de 30% em relação a 2012. A situação levou o Conselho Fiscal da empresa a registrar em ata um alerta. Em fevereiro, seus integrantes sugeriram um risco de rebaixamento pelas agências de classificação.
No Conselho de Administração houve divergências quanto às demonstrações financeiras. O conselheiro independente Mauro Cunha se opôs à sua aprovação, questionando operações contábeis que seriam usadas para encobrir as dívidas. Outros conselheiros também teriam expressado críticas.
A crise chamou atenção dos investidores internacionais, que formalizaram uma chapa para concorrer às vagas de conselheiros independentes. Encabeçado pelo fundo britânico de investimentos Aberdeen Asset, o grupo avalia a governança da empresa como “crítica” e capaz de comprometer “a capacidade de investimento e expansão da Petrobrás no longo prazo”.
O movimento foi apoiado por duas consultorias internacionais que orientam investidores globais sobre as assembleias. (n.T. A empresa é uma companhia de capital aberto e deve explicações legais a todos os seus acionistas, algo que a incompetência do governo federal talvez tenha esquecido, diferentemente de qualquer ministério do governo em que se pode fazer de tudo sem se dar nenhum tipo de satisfação a ninguém. A Petrobras não é uma empresa de venda de produtos a R$ 1,99 … )
Há desconfianças ainda quanto à capacidade da Petrobrás de ampliar a produção. Na segunda-feira, em recado direto dirigido aos estaleiros nacionais, a presidente Graça Foster disse que “nada pode atrasar a curva de produção” da empresa. No mercado, a fala foi entendida como um ultimato.
Fonte: Thoth3126 Petrobras é o estopim de uma grave crise
http://www.verdademundial.org/2014/03/petrobras-e-o-estopim-de-uma-grave-crise.html
O Ministério Público Federal no Rio também começou a investigar se houve irregularidade nesse pagamento, a pedido do deputado Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara.
Mercado. À atual crise política se somam insatisfações do mercado com a Petrobras. Entre outubro de 2010 e dezembro de 2013, ela perdeu R$ 185 bilhões do valor de mercado (e seus acionistas o seu patrimônio). Nos últimos três meses, o tombo foi de 18%, segundo cálculos da consultoria Economática.
Há decepção com perdas causadas por defasagem no preço dos combustíveis. “O mercado esperava que a presidente retomasse o caminho de lucratividade”, diz Adriano Pires. “O comportamento das ações nesta semana indica que o mercado está precificando o efeito Dilma.”
“É uma situação sem igual em 60 anos. Há um clima de revolta na empresa”, avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Não me lembro de nenhum diretor da Petrobrás que tenha sido preso”, completa, citando o ex-diretor Paulo Roberto da Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira.
Somente no ano passado as dívidas subiram mais de US$ 22 bilhões, alta de 30% em relação a 2012. A situação levou o Conselho Fiscal da empresa a registrar em ata um alerta. Em fevereiro, seus integrantes sugeriram um risco de rebaixamento pelas agências de classificação.
No Conselho de Administração houve divergências quanto às demonstrações financeiras. O conselheiro independente Mauro Cunha se opôs à sua aprovação, questionando operações contábeis que seriam usadas para encobrir as dívidas. Outros conselheiros também teriam expressado críticas.
A crise chamou atenção dos investidores internacionais, que formalizaram uma chapa para concorrer às vagas de conselheiros independentes. Encabeçado pelo fundo britânico de investimentos Aberdeen Asset, o grupo avalia a governança da empresa como “crítica” e capaz de comprometer “a capacidade de investimento e expansão da Petrobrás no longo prazo”.
O movimento foi apoiado por duas consultorias internacionais que orientam investidores globais sobre as assembleias. (n.T. A empresa é uma companhia de capital aberto e deve explicações legais a todos os seus acionistas, algo que a incompetência do governo federal talvez tenha esquecido, diferentemente de qualquer ministério do governo em que se pode fazer de tudo sem se dar nenhum tipo de satisfação a ninguém. A Petrobras não é uma empresa de venda de produtos a R$ 1,99 … )
Há desconfianças ainda quanto à capacidade da Petrobrás de ampliar a produção. Na segunda-feira, em recado direto dirigido aos estaleiros nacionais, a presidente Graça Foster disse que “nada pode atrasar a curva de produção” da empresa. No mercado, a fala foi entendida como um ultimato.
Fonte: Thoth3126 Petrobras é o estopim de uma grave crise
http://www.verdademundial.org/2014/03/petrobras-e-o-estopim-de-uma-grave-crise.html