Os mistérios da Mente!

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Desde cedo, quando entramos na escola, aprendemos a desenvolver as habilidades cartesianas. Aprendemos a língua, a história, a geografia, a matemática e outras disciplinas relacionadas com conhecimentos precisos. Ou seja, usamos a inteligência cartesiana.
Posteriormente, quando adultos, conseguimos resolver os problemas relacionados com essas áreas. Se temos um problema matemático ou queremos aprender uma língua diferente, inglês, por exemplo, sabemos como proceder.
Consultamos um livro, ou vamos a uma escola de inglês, fraquentamos aulas e, em pouco tempo, estamos a dominar o assunto.
Conseguimos resolver os problemas da inteligência cartesiana, pois conhecemos as ferramentas usadas na solução dos problemas. Entretanto, todos conhecemos os “gênios” mal sucedidos. Pessoas com uma inteligência cartesiana, QI, altíssimo e ... com vidas medíocres. O homem de maior QI dos Estados Unidos é ... guarda-costas. Como se explica tal fenômeno? Por que pessoas com inteligências cartesianas tão desenvolvidas não conseguem resolver problemas simples de relacionamento humano? Por que não conseguem adequar-se ao trabalho de equipe? Por que sentem medo de situações comuns como altura, escuro, lugares fechados, animais (baratas, ratos etc)?
A resposta está na reprogramação emocional. As ferramentas usadas pela inteligência cartesiana não são as mesmas usadas na inteligência emocional.
Ou seja, a lógica cartesiana é uma e a lógica emocional é outra completamente diferente. Um indivíduo que domine completamente a lógica cartesiana, pode ser medíocre na lógica emocional. Portanto, as ferramentas que aprendemos na escola servem para resolver os problemas cartesianos (física, matemática, língua, geografia, história etc). As ferramentas para resolvermos os problemas emocionais (medos, inseguranças, relacionamento humano, raiva etc) devemos aprender. A escola não nos ensinou. Uma das ferramentas mais poderosas para penetrar no universo emocional e solucionar problemas é a reprogramação emocional.
A técnica consiste em estabelecer uma comunicação eficaz entre o consciente e o inconsciente. Essa comunicação se faz em estados de relaxamento profundo. Quando o corpo e as emoções estão completamente relaxados (com as técnicas abordadas no último artigo) e a mente perfeitamente desperta, enviamos mensagens para o psiquismo. 1..º estágio – mentalize com o verbo querer (eu quero parar de fumar) por quinze dias seguidos; 2.º estágio – mentalize com o verbo ir (eu vou parar de fumar) por mais quinze dias seguidos; 3.º estágio – mentalize com o verbo conclusivo (eu parei de fumar) por mais quinze dias seguidos.
Algumas regras são necessárias:
1 – Mentalize sempre no afirmativo e nunca no negativo (correto – eu vou parar de fumar; errado – eu não vou fumar mais).
2 – Visualize todos os dias. Quanto mais visualizar, em número de vezes e em tempo, tanto mais rápido é o resultado.
3 – Visualize com riqueza de detalhes. Uma boa opção é mentalizar uma tela branca e visualizar o que se deseja sobre a tela, como se estivesse assistindo a um filme.
4 – Comece modificando pequenas coisas. O acúmulo de pequenas vitórias encorajam para as grandes.
5 – Os problemas mais antigos são mais difíceis de solução, portanto, comece pelos mais recentes.
6 – Não queira mudar a sua vida em três meses, se não o fez em trinta anos. Portanto, paciência e persistência.
7 – Deve-se desejar a solução do problema, entretanto, o desejo exacerbado leva ao  stress este bloqueia a mente. Portanto, desejar sem stress, querer despreocupado. Isso não é tudo, mas é um bom começo. 

http://www.nossoespaco.ipt.com.pt/central/ene/x8yv246w.htm

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