Foi pela angústia de não me
conformar pelo modo pelo qual temos que viver, dentro de um Sistema cercado por
todos os lados com “grades” culturais, morais e sistemáticas e que não permitem
que sejamos a nossa própria essência, seja pela ignorância travestida de
educação, de cultura, sejam por todas as ideologias enganadoras que buscam
tutelar as nossas consciências e o nosso livre arbítrio para que sejamos uma
massa obediente, submissa, insegura e dividida, ou seja, “escravos psicológicos”
sem sequer darmo-nos conta disso, fazendo-nos crer estarmos vivendo no melhor
dos mundos e sempre acreditando que o amanhã será melhor do que o hoje, vivendo
de esperanças, pois é isso que nos inculcam, que nos fazem acreditar.
Muitos
poderão dizer que isto é um absurdo, que todos somos livres, e que vivemos num
sistema democrático onde há liberdade de pensamento e de expressão e que podemos
ter as nossas livres escolhas. Entretanto, temos a ideologia do individualismo
e a competição como algo absolutamente normal, onde a meritocracia na busca do
sucesso justifica toda sorte de atitudes, mas parem um pouco para pensar, que
liberdade é esta de escolha, se só tens aquilo que querem que saibas, se só
tens todos os dias da “vida” o direito de ir e vir desde que seja para o mesmo
lugar, se só podes pensar o que eles querem que tu penses, se o Estado de
Direito não distribui nem conforto nem Justiça, mas pelo contrário só fomenta a
luta de classes através dos sindicatos da miséria, das associações e conluios, ou
seja através do senso comum construído pelas filosofias, pensamentos diversos
ditos democráticos, onde cada qual diz ter o monopólio da felicidade, pela
mídia venal e mal intencionada, pelas "sacrossantas religiões" e que ao longo de
muitas eras passaram a chamar isto de tradição.
De qualquer forma tive a
necessidade de divulgar aquilo que pude aprender e de me informar, já que não sou adepto do
conformismo, como o do gado que vai para o matadouro, e por conseguinte, longe
de trazer idéias messiânicas, sobre um Líder, um Salvador que assuma os nossos
pecados, as nossas mazelas, acredito isto sim que é a responsabilidade
individual de cada um realizar o conhecimento ou que tenha pelo menos a boa
vontade e comprometimento para buscar uma informação alternativa e tendo acesso
a este conhecimento possa depois separar o joio do trigo e se for também da sua
vontade, buscar informar as demais pessoas. Não quero que sintas a obrigação de
absorver os conceitos e as informações que divulgo e compartilho, não é o meu
objetivo ferir ou destruir as idiossincrasias pessoais que as pessoas têm, pelo
contrário, isto é só um convite à reflexão. Os assuntos abordados basicamente
se referem às questões existenciais e dizem respeito a todos nós, de fato, são
informações que não se encontram na Grande Mídia mesmo porque não é do
interesse dela. Eu entendo que não compartilhar estas informações, da minha
parte seria muito egoísmo. Todos nós durante as nossas vidas temos buscado em
menor ou maior grau as explicações para tanta injustiça, tanto infortúnio e
muitas vezes até nos culpamos e nos sentimos frustrados e impotentes quando
vemos uma sociedade tão doentia, e desta forma sempre acreditamos que a
responsabilidade é dos outros e ficamos esperando que os outros façam a sua
parte, (O Governo, os Políticos a Imprensa) ou mesmo ficamos buscando culpados,
mas sequer nos damos conta que quando temos estas atitudes, sempre estaremos
delegando aos outros que SOLUCIONEM os nossos PROBLEMAS e desta forma ao
transferir a nossa responsabilidade, também transferimos a nossa LIBERDADE
e tudo isto faz com que vivamos enganados pela pseudo-democracia
representativa, que nada mais é do que passar uma procuração pelo voto obrigatório para um
bando de patifes agirem em nosso nome e fazerem o que bem entendem.
E pior, quando
vamos em busca também de saber da nossa Origem Divina e o porquê estamos no
mundo, e o que viemos nele fazer? Outro bando de calhordas se arvora no direito
de serem os mediadores, os representantes do Divino aqui na Terra e ninguém nos
oferece explicações convincentes, verdadeiras, apenas dogmas que não raramente
nos fazem andar em
círculos. Certamente eu não possuo as respostas, pois cada um
que procure as suas e seria muita pretensão da minha parte neste texto querer
fazê-lo, mas sinto e intuo que “vivemos” como apenas seres que nascem, estudam,
trabalham, casam, consomem e seguem os rituais de conduta ditados pela Sociedade,
de modo que, sem nenhuma outra perspectiva do que estas nos são oferecidas pelo
“Status Quo” que são representados pelos Poderes Constituídos, pelas igrejas e
seitas das mais diversas tendências, pela Mídia e pela Ciência.
O grande
trabalho a ser feito é desconstruir os tabus, as mentiras convenientes de uma
sociedade construída pela falácia de um sistema monetário virtual, os
pensamentos viciados pela propaganda de um consumismo que faz com que as
pessoas sempre queiram mais e mais (como faz o esperto carroceiro que pendura
uma cenoura numa vara e põe a frente do cavalo para fazer com que ele ande sem
jamais alcançá-la). Assim como este simplório exemplo podemos ter tantos
outros, afinal eles têm a astúcia enquanto nós somos crédulos. Então podes pensar
será que não estou tentando influenciar no teu juízo de valores? E eu pergunto
que valores? Se tudo o que está acontecendo, e já acontece desde muito tempo, guerras
em nome da Liberdade e da democracia, acordos que não se cumprem, violência
fratricida, tudo isto está certo? Se está certo, então alguma coisa deve estar
errada. Quero com isto mais uma vez pedir para que não te escandalizes com isto,
mas deixe fluir o benefício da dúvida na forma da mais pura percepção e
intuição e verás que muitos paradigmas serão quebrados, talvez até uma sensação
de solidão se apodere de ti, mas é uma solidão reconfortante que permitirá
ergueres a cabeça acima do “rebanho” e sentir um pouco de Liberdade, mas se
preferires não dessacralizar os conceitos e padrões que escravizam os seres
Humanos desde os mais longínquos tempos, e se preferes ficar numa zona de
conforto e se és Feliz assim, tens o Livre Arbítrio que te permites ter.
Tibiriçá