O
Viagra (Sildenafil) e os outros componentes da sua classe - Levitra
(Vardenafil) e Cialis (Tadalafil) - são medicamentos desenvolvidos para
facilitar a ereção masculina. Eles agem nos vasos sanguíneos dentro do
pênis, facilitando as dilatações, o que faz com que mais sangue
permaneça nos corpos cavernosos (espécie de esponja que há no interior
do pênis), levando à ereção. Essa classe de medicamentos surgiu para
tratar dificuldades de ereção que podem surgir a partir dos 45, 50 anos.
No entanto, de uns tempos para cá, existe uma espécie de "febre" entre
os jovens para consumir esses remédios.
Vamos
então a algumas explicações: em primeiro lugar, remédio é remédio, não é
bala. E, como todo remédio, deve ser receitado pelo médico, atendendo a
indicações corretas. Todo medicamento pode trazer efeitos indesejados. E
com o Viagra não é diferente. Dores de cabeça, rubor facial, enjôo e
alterações visuais são os efeitos mais comuns. Em segundo lugar, é mito a
história de que o Viagra produz uma superereção. O pênis não vai ficar
maior, nem gerar um prazer incomparável. Ele terá apenas uma ereção
completa e parecida com a que é produzida naturalmente pelo corpo.
Os
jovens estão usando Viagra porque querem o pênis ereto por mais tempo
ou para vencer as ansiedades de quem começa a vida sexual. Calma lá! É
verdade que o pênis poderia se recuperar para um "segundo turno" de
forma mais rápida. E também que eventuais medos de falhar não
atrapalhariam tanto a ereção. Mas existe o risco de o homem achar que só
"funciona" com o remédio e que vai conseguir ter quantas relações
sexuais quiser, o que não é verdade.
Que tal
reservar esse tipo de medicamento para o futuro, quando você realmente
sentir que precisa? E mais: jovens que têm dificuldade de ereção podem
se beneficiar mais com prática, experiência e, eventualmente, terapia,
do que com remédios. Certo?
(Postado por O Controle da Mente – gauchaopiona.blogspot.com.br)
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