Família do Recife diz ter achado larvas vivas dentro de suco Kapo

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Fabricante ofereceu à consumidora médico e substituição do produto.
Como os netos não chegaram a ingerir o produto, ela recusou a oferta.


Dariana e Cleize guardaram as larvas (Foto: Dariana Correia de Araújo/Vc no G1) 
 
Dariana e Cleize guardaram as larvas
(Foto: Dariana Correia de Araújo/VC no G1)
Uma técnica de enfermagem do Recife disse ter encontrado larvas vivas dentro de caixas de suco da marca Kapo, fabricado pela Coca-Cola. Cleize da Silva Correia de Araújo, que enviou as imagens do produto através da ferramenta VC no G1, informou ainda que o suco estava dentro da validade, lacrado e fazia parte do lote 20243P13032013. Cleize registrou queixa no Departamento de Fiscalização de Bebidas do Ministério da Agricultura, no bairro de San Martin.

Filha de Cleize, a fotógrafa Dariana Correia de Araújo conta que o suco foi comprado para os sobrinhos de 6 anos, 3 anos e 9 meses. Como o mais novo ainda não usa canudo, a família despejou o conteúdo em um copo – e, nessa hora, as larvas foram vistas. Dariana relata que a descoberta ocorreu na última quarta-feira (8). “Eu recebo um dinheiro tão suado para comprar algo melhor para os meus netos e, quando abro, encontro um negócio desses. Não posso fingir que não vi”, comenta ela, desapontada. “As larvas ainda estão vivas na geladeira, nós guardamos”, assegura Cleize.
Em nota, a Refrescos Guararapes, fabricante dos sucos Kapo em Pernambuco, informou que entraria em contato com a consumidora para verificar a acusação. A empresa disse que segue os mais rigorosos padrões de qualidade, segurança e integridade na fabricação de bebidas, com etapas que inviabilizam ocorrências como a que foi relatada.
“Eles [Refrescos Guararapes] entraram em contato comigo e me deram total cobertura", afirma Cleize. "Ofereceram hospital e médico para os meus netos, mas não foi preciso porque eles não chegaram a beber o suco.” Segundo Cleize, o fabricante também perguntou qual era o lote do produto, e ela informou. Ela relata que a empresa queria mandar buscar o suco para trocar por um novo, mas a consumidora recusou. “O líquido é meu, paguei por R$ 1,20 e comprei dez unidades, foi caro. Pode ter até um jacaré dentro, mas é meu”, afirma.

http://g1.globo.com

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