Um
texto publicado no site Arca Universal, ligado à Igreja Universal,
traçou um entre o sucesso de movimentos sociais pró-liberdades
individuais, e a expansão da indústria pornográfica. Assinado por Jeane
Vidal, o artigo faz referências, principalmente, ao feminismo e outros
movimentos que lutaram pelos direitos das mulheres.
- Os tempos mudaram e a mulher conquistou sua tão sonhada liberdade.
Elas foram às ruas, protestaram, queimaram sutiãs em praça pública,
exigiram direitos iguais e, finalmente, “conseguiram” se fazer notar
(resta saber a que preço) – diz o texto.
Outro fator social associado à pornografia no por Vidal foram aqueles
que defendiam o “amor livre” que, segundo ela, “consideravam que tanto
os homens quanto as mulheres tinham direito ao prazer sexual”.
Para Vidal, esses movimentos sociais e o surgimento da pílula
anticoncepcional criaram um cenário de apologia ao sexo, fazendo “que as
mulheres se sentissem mais livres e, sobretudo, seguras para desfrutar
do sexo por puro prazer. Algo que antes não era permitido à mulher
sentir”.
- O fato é que todo esse cenário de apologia ao sexo deu ainda mais
fôlego para o surgimento da indústria pornográfica – a indústria do sexo
-, que a cada dia foi se tornando mais rentável, e hoje disponibiliza
toda sorte de artifícios para promover o prazer sexual, e ainda, para
que tanto homens quanto mulheres alcancem a satisfação sexual sem
necessariamente ter um parceiro ou parceira – afirma, declarando ainda
que esse ambiente criou também uma tendência de desvalorização da
mulher, dando a ela um “valor de mercado”.
O texto afirma também que a pornografia causa sérios problemas nos
relacionamentos, e compara o consumo de “artifícios para promover o
prazer sexual” com o uso de drogas, causando dependência e trazendo
prejuízos ao relacionamento dos casais que se envolvem com tais
produtos;
- Consumir pornografia tem um efeito similar no cérebro ao do consumo
de drogas. O tipo de adicção que o abuso da pornografia gera pode ser
comparado à compulsão por compras e ao vício do jogo, por se tratarem de
vícios em comportamentos específicos – afirma o texto, citando a
psicóloga Cecília Zylberstajn.
- Imaginem um homem dependente de pornografia que não consegue ter um
bom desempenho sexual com a mulher a não ser que antes do ato conjugal
assista a cenas de sexo explícito. Lembrando que uma das necessidades
básicas da mulher é justamente sentir-se valorizada, como se sentirá
essa mulher sabendo que seu parceiro para ter prazer com ela tem a
necessidade de ver outra mulher nua? – questiona o texto, que afirma que
o consumo da pornografia deteriora o relacionamento sexual do casal.
Em sua conclusão, o artigo cita Renato Cardoso, apresentador do
programa “The Love School – A Escola do Amor”, que diz que “o segredo de
um casal sexualmente realizado não está em fazer ginástica olímpica na
cama, pole dance, assistir pornografia junto, nem gastar rios de
dinheiro com lingerie e brinquedos eróticos. O que cria o clima para o
prazer da mulher é o homem ser cavalheiro, cuidadoso e atencioso com ela
o dia todo – como com nenhuma outra mulher. O que cria o clima para o
homem é a mulher ser respeitosa para com ele, fazê-lo sentir que é o seu
herói, e mostrar desejo por ele”.
Por Dan Martins, para o Gospel+