Irã convoca muçulmanos para a guerra contra Israel
Crenças no Messias e mudanças na política apresentam quadro pessimista – por Jarbas Aragão
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali
Khamenei, ordenou que todas as forças armadas do regime islâmico se
preparem para a guerra. Segundo uma fonte da Guarda Revolucionária
iraniana, o regime acredita que Israel está prestes a atacá-los. Seu
desejo é convocar todos os muçulmanos para se unirem a eles na “última
guerra”
O clima de guerra iminente no mundo ficou
mais pesado quando a Coreia do Norte disse que estava cortando a
comunicação com a Coreia do Sul e ameaçou usar seus mísseis nucleares.
Ocorreram negociações na semana passada
no Cazaquistão, reunindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas mais a
Alemanha. O objetivo seria forçar uma intervenção no desenvolvimento de
armas nucleares por parte do Irã, algo inaceitável segundo o governo
iraniano que se sentiu ameaçado.
Informações veiculadas recentemente dizem
que o general Masoud Jazayeri autorizou um ataque da Al-Qaeda contra os
EUA e a Europa ainda este ano. O vice-comandante da Guarda
Revolucionária Iraniana, general Hossein Salami, advertiu recentemente
que os mísseis de seu país poderiam chegar além da região do Oriente
Médio.
Com a morte do presidente Hugo Chávez e a
iminente queda do presidente da Síria, Bashar Assad, o Irã está
enfraquecido no cenário internacional após perder esses dois importantes
aliados.
Além disso, oficiais muçulmanos xiitas
têm falado sobre a vinda iminente do Mahdi, o 12 º Imã, uma espécie de
último profeta que descerá à Terra no momento do Armagedom.
Recentemente, Ali Saidi, representante de
Khamenei junto à Guarda Revolucionária, disse a seus soldados que uma
das formas de acelerar a chegada do Mahdi é uma “grande turbulência” no
Oriente Médio. Ao mesmo tempo, o aiatolá Khazali, membro da Assembleia
de Especialistas, órgão que escolhe o líder supremo do Irã, deu uma
entrevista à revista “Guardião do Islã” que a vinda do Mahdi está mais
próxima que nunca e todos os inimigos do Islã serão destruídos,
espacialmente Israel e os Estados Unidos.
Mês passado, o general Mohammad Reza
Naqdi, em um discurso na Universidade Sharif, em Teerã, rejeitou
negociações bilaterais com os americanos e foi enfático: “Os EUA estão
hoje no auge de sua inimizade com o Irã”.
O presidente Obama deve visitar Israel
nas próximas semanas para tentar negociar com os palestinos e
israelenses uma divisão de território. Esta semana, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que o programa nuclear do Irã já
cruzou a “linha vermelha”, e que Israel precisa tomar medidas urgentes
para contê-los. Com informações WND.
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