“Guarda a tua língua do mal"

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“Guarda a tua língua do mal"
É engraçado. Toda vez que uma pessoa diz “nem te conto...”, está justamente avisando que, muito ao contrário, ela vai rasgar o verbo e contar pra você, em ricos detalhes, uma história incrível sobre alguém. É o tipo de frase que sempre vem acompanhada de um sorrisinho malicioso, sombrancelhas dramaticamente levantadas ou, quem sabe, um tom de voz mais baixo anunciando um segredo, que é claro, vai tornar o enredo ainda melhor. E entao o que voce faz? Banca a pessoa socialmente correta e diz que não se interessa pela vida dos outros? Claro que não! Aí é que voce se ajeita melhor e apura os ouvidos para não perder uma vírgula. Pronto, está formada a rede da fofoca. Rede, sim, em pelo menos dois sentidos, pois o disse-que-disse não só flui naturalmente de boca em boca como, muitas vezes pode se transformar numa armadilha perigosa, ou seja, trata-se de uma arma poderosa que pode ser deliberadamente usada para favorecer ou denegrir alguém. Tem mais: ao virar um repetidor(a), você pode estar se transformando em co-autor(a) da fofoca. 
O dilema da fofoca
“Guarda a tua língua do mal"
“As fofocas dificilmente têm propósito construtivo, educativo ou corretivo. Quem pratica, modifica e enfeita antes de transmitir com o propósito de torná-la um salvo-conduto, assegurando-lhe vantagens e lucros pessoais, mesmo que não sejam duradouros”
É engraçado. Toda vez que uma pessoa diz “nem te conto...”, está justamente avisando que, muito ao contrário, ela vai rasgar o verbo e contar pra você, em ricos detalhes, uma história incrível sobre alguém. É o tipo de frase que sempre vem acompanhada de um sorrisinho malicioso, sombrancelhas dramaticamente levantadas ou, quem sabe, um tom de voz mais baixo anunciando um segredo, que é claro, vai tornar o enredo ainda melhor. E entao o que voce faz? Banca a pessoa socialmente correta e diz que não se interessa pela vida dos outros? Claro que não! Aí é que voce se ajeita melhor e apura os ouvidos para não perder uma vírgula. Pronto, está formada a rede da fofoca. Rede, sim, em pelo menos dois sentidos, pois o disse-que-disse não só flui naturalmente de boca em boca como, muitas vezes pode se transformar numa armadilha perigosa, ou seja, trata-se de uma arma poderosa que pode ser deliberadamente usada para favorecer ou denegrir alguém. Tem mais: ao virar um repetidor(a), você pode estar se transformando em co-autor(a) da fofoca.
Segundo o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos há 3 tipos de fofocas:
Inocentes
Quando ouvimos problemas sérios de alguém e, por vontade de ajudar, acabamos contando-o a outros em busca de solucões. Para nao virar intriga, precisamos ter certeza de que realmente estamos ajudando. O melhor é, antes, nos colocarmos no lugar dos envolvidos.
Inventadas
São maldosas, de encomenda para destruir alguém, fruto de inveja. A pessoa sabe do que está falando. Também existem fofocas sem fundamento feitas por pessoas com compulsão para mentir ou pelo menos que aumentam o que ouvem. Gente assim sente um enorme vazio interior, e, quanto maior for a história, mais emocionante e excitante será a vida.
Cíclicas
Às vezes a ocasião faz o fofoqueiro. Passamos por fases de auto-estima baixa em que o sucesso do outro nos atinge como uma provocação. Fica tão difícil ouvir que as pessoas estão bem, enquanto nos sentimos mal, que tentamos encontrar defeitos nela e anunciá-los aos quatro ventos.O que diz a bíblia:
- Sl. 34:13: “Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem enganosamente”.


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