Se você analisar bem a matéria publicada no jornal O Estado De São Paulo, (“País tem 404 casos confirmados de microcefalia”) fica fácil de perceber que nenhuma ligação significativa entre microcefalia e Zika o vírus foi encontrada. Não chegou nem perto. Até agora, portanto, não há absolutamente nenhuma razão para alardear uma epidemia de Zika. Fazer isso é muita loucura, por qualquer padrão razoável.
Aqui estão os principais fatos no artigo
- Em 30 de janeiro de 2015, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram relatados no Brasil.
- Dos 4.783 casos suspeitos de microcefalia, cobrindo todo o Brasil, 3.670 estão sendo investigados.
- Dos 3.670, 404 casos foram confirmados como microcefalia ou "outras alterações no sistema nervoso central" dos bebês. * Dos 404 casos, 17 "têm uma relação com o vírus zika."
- 98% dos 404 casos de microcefalia vêm da região Nordeste do Brasil, e nessa área, Pernambuco tem o maior número de casos: 56.
Agora, vamos pegar cada um desses fatos relatados e examiná-los.
Primeiro: 4.783 casos suspeitos de microcefalia no Brasil. "Suspeitos" é
a palavra operativa. Este número não significa nada, porque não diz
nada sobre a confirmação. É apenas uma ilustração crua. 3.670 desses
casos estão sendo pesquisados.
Destes 3670, 404 foram confirmados como microcefalia ou outras
alterações no sistema nervoso central dos bebês. A palavra chave aqui é
"ou". Os pesquisadores não sabem quantos dos 404 bebês têm microcefalia.
No máximo, seriam 404. 404 casos de microcefalia em todo o Brasil, até o
momento. Isso não é uma epidemia. Por exemplo, a cada ano nos EUA, há
25.000 casos de microcefalia. E a literatura é muito clara sobre as
causas: qualquer insulto ao cérebro do feto durante a gravidez pode
resultar em microcefalia. Desnutrição grave, cair de escadas, um golpe
no estômago, uma droga tóxica de rua ou a administração de medicamentos
ou vacina ou pesticidas, e assim por diante.
Destes 404 (possíveis) casos de microcefalia no Brasil, 17 bebês foram
encontrados "tendo uma relação com o vírus Zika." É difícil ser mais
vago. Mas, por uma questão de argumento, vamos dizer que em cada um dos
17, com um teste correto feito corretamente, o vírus Zika foi isolado.
Esta constatação não se aproxima nem remotamente prova de que o Zika
está causando microcefalia. Está a milhas de distância da prova.
Qualquer investigador honesto irá dizer-lhe isso. Se o Zika foi a causa,
os pesquisadores devem ter sido capazes de encontrá-lo na esmagadora
maioria dos 404 bebês. 17 de 404 é, de fato, a grande evidência de que o
Zika não é a causa.
98% dos 404 (possíveis) casos de microcefalia vêm da região Nordeste do
Brasil. Antes de saltar a qualquer conclusão, perceba que as normas para
a comunicação de tais casos diferem de região para região. Até agora,
não houve foco nacional sobre microcefalia. Assim, pode haver outros
casos de outras regiões. Quanto aos 56 casos em Pernambuco, entender que
a população desta área é de 9,27 milhões de pessoas. É importante notar
que a agricultura comercial é comum em Pernambuco, e agricultura
significa pesticidas tóxicos - um importante fator causal na
microcefalia, como já descrito em outros artigos.
Para resumir, os investigadores até agora descobriram 404 casos de
microcefalia no Brasil, e quem sabe quantos desses são realmente algum
outro tipo de comprometimento do sistema nervoso. E desses 404 bebês,
eles encontraram, no melhor dos casos, 17 casos onde o vírus Zika estava
presente.
E esta é a epidemia que está agitando o mundo. A Organização Mundial de
Saúde (OMS) está liderando a propaganda infundada e a histeria. No
mínimo, centenas de funcionários da OMS devem ser imediatamente
demitidos de seus empregos, se não forem presos.
Fonte: Activist Post