Curando uma doença chamada inteligência

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O país que é a própria antítese da inteligência, que conhecemos como Brasil, agora quer contribuir para ”curar” algumas das únicas criaturas humanas andando sob a face da Terra que são verdadeiramente inteligentes, autodidatas por excelência.
Nenhum país do mundo é mais anti-intelectual do que o Brasil. Se você quer apostar sua virgindade, seu status social e sua popularidade em ”terras tupiniquins”, apenas pareça realmente inteligente e verá uma rejeição por grande parte da população. E mesmo a ”fração inteligente”, mediante critérios termanianos, está bem distante de ser uma reserva minoritária e decrescente de pessoas realmente inteligentes. Basicamente, o nível de inteligência do brasileiro de classe média, é ligeiramente inferior à média americana. Talvez, nós possamos dizer que a classe média alta brasileira, equivale à classe média americana, Agora imagine onde a classe (média) ”mérdia” brasileira se localizaria…
Para quem assistiu a deliciosa sátira de ”O pestinha”, clássico filme dos anos 90, sobre a sociedade americana, pode ter uma breve noção quanto ao nível da classe média brasileira.
Será que eu sou um dos poucos indivíduos que não conseguem ver o ”autismo” como uma doença neuro-fisiológica objetiva, isto é, que sempre tenderá a causar danos irreversíveis ao seu portador e que muito pelo contrário, existe uma tendência para o talento e a inteligência naturais dentro desta população, que não encontraremos, mesmo em uma grande multidão de ”neurocomuns” (????)
Pois é, no país da estupidez, da mediocridade, da inveja, do ”jeitinho” (doce desculpa para incompetência e remediação de suas complicações), agora, nós também temos pesquisadores que estão muito preocupados em erradicar o estorvo chamado ”autismo”. Claro, a nossa querida humanidade, tão evoluída e inteligente, quer continuar a se ”aperfeiçoar”…
Quando interferimos radicalmente na natureza, o resultado tenderá a ser bizarro.
”Um dos sintomas do autismo é o isolamento social”. Frase proferida pelo jornalista da reportagem que deixei o link. Vamos analisá-la.
Apenas uma frase pode conter uma enorme quantidade de informações e fatos que DEVERIAM ser muito relevantes para aquele que trabalha na ”produção” de notícias. Mas nós sabemos que os nossos repórteres não costumam ser muito inteligentes não é mesmo??
Isolamento social é um sintoma??
Febre é um real sintoma, uma manifestação fisiológica, ”isolamento social” não é… Portanto, o uso da palavra ”sintoma” para se referir a ”isolamento social”, não está contido no mundo real.
Será que um ermitão é um doente mental?? Qual são as credenciais objetivamente verdadeiras destes pesquisadores, os famosos neurocientistas (provavelmente, uma das mais estúpidas categorias laborais da psicologia), para que possam determinar que ”o autismo” seja indubitavelmente um problema de saúde pública???
Se um grande número de autistas não estão empregados, então uma das razões para o isolamento social de muitos deles, não é biológica, mas ambiental visto que o ambiente de trabalho entre os adultos equivale à escola para crianças e adolescentes (aborrescentes), enquanto local de socialização.
A ideia de que os autistas são desprovidos de empatia, enquanto que uma das marcas para a ”normalidade” seja justamente a empatia, é completamente absurda e se baseia (mais uma vez) em uma interpretação tola, errônea da realidade. Os autistas são mais sinceros, mais honestos do que grande parte dos neurotontos, quer dizer, dos neurocomuns.
O super sincero, que sempre ou quase sempre diz a verdade.
Eu imagino que, em uma mesa redonda de professores universitários de psicologia, de esnobes, a ideia de sinceridade pareça mais próxima de insanidade do que de naturalidade.
Eu sou totalmente favorável à cura para o AUTISMO CLÁSSICO. Agora, para todo o resto do espectro, eu espero (mas eu também devo ser muito inocente ao estilo autista, :( ) uma maior compreensão quanto aos efeitos ambientais ou interativos entre os ”autistas” e os ”neurocomuns”. No entanto, pelo ”andar da carruagem”, nossas ”elites cognitivas” continuarão a esfregar seu ”sucesso” subjetivo e status intelectual, e a cometer as suas sandices de sempre…. como a tentativa flagrante de eliminar a piscina genética que realmente produz gênios.
Eu imagino o tal ”pesquisador” brasileiro e seu brinquedo… quer dizer, ‘em’ seu laboratório de genética e suas ”preferências” políticas e ideológicas…
Se Lombroso ”estiver” realmente mais certo sobre a etiologia e as características da genialidade humana, do que Lewis Terman, então algo de muito grave está acontecendo e estamos ostracizando, condenando ao anonimato, ao sofrimento solitário ou buscando eliminar o fenótipo dos gênios do mesmo calibre que Aristóteles ou Darwin, pelos ”termites”, super normais e completamente mudos em termos intelectuais, isto é, REALMENTE intelectuais. E eu conheço MUITOS que são exatamente assim.
A minha comparação sobre ”educação”, ”conhecimento” e estupidez se encaixa perfeitamente com esta situação, onde ”o conhecimento PARA o estúpido (de qualquer franja de qi) poderá ter o mesmo efeito que uma granada nas mãos de uma pessoa que não sabe manejá-la”.
Para entender o ”autismo”, nós devemos
Ouvir o que os ”autistas” tem a nos dizer,
Comparar suas inteligências de maneira objetiva e direta (e não tenho dúvidas que serão mais inteligentes do que os neurotontos),
Estudar com afinco e profundidade, os possíveis efeitos ambientais, ou interações interpessoais e interdimensionais sobre os seus comportamentos,
Des-patologizar estilos de personalidades não-sociais (não confundir com ”anti-sociais”, ainda que, sociopatas e psicopatas de alto funcionamento costumem ser muito sociáveis e até onde vai o espectro da sociopatia para a população não-diagnosticada como tal, é um mistério). Apenas na conferência da ONU, dá para ter uma ideia da abrangência demográfica da personalidade psicopática dentro da população humana,
Redefinir o conceito de ”empatia” como ”honestidade”, duas palavras inquebrantáveis em relação aos seus significados ligeiramente destoantes e portanto que são essencialmente iguais,
Estudar o impacto do autismo e do espectro largo da condição sindrômica sobre o talento, genialidade e realizações humanas (como em uma pintura rupestre mais perto de você),
Apenas o começo…
Mas uma de minhas constatações mais decepcionantes, que tenho falado com frequência aqui, é que ”dizer o óbvio, parece algo consideravelmente difícil de compreender” pelas amebas humanas.
Até quando??

https://santoculto.wordpress.com/

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