1- Corrobore sobre o postulado do texto que trata de sustentabilidade ambiental e manejamento agrícola, expondo suas considerações sobre quais seriam as melhores alternativas para manter a equidade sóbria desta relação intrínseca.
Ok, eu exagerei em demasia, mas já encontrei várias vezes, este tipo de pergunta em livros didáticos brasileiros.
A criança e o adolescente brasileiro mal sabem qual é o
significado de muitas palavras simples, imagine em relação à palavras
mais sofisticadas e incomuns???
Vocabulário, inteligência, genética e adaptação pedagógica na neurodiversidade
A pedagogia se baseia puramente em lamarckismo, na ideia de que, por
esforço repetitivo, as pessoas podem sofrer mutações que as tornarão
mais inteligentes se estudarem mais. A inteligência existe independente do conhecimento acumulado.
A girafa não ficou pescoçuda porque se esforçou muito para comer
vegetais em árvores grandes. No máximo, a girafa anã que tivesse tentado
esta epopeia, teria quebrado o pescoço ou desenvolvido uma dor de
pescoço severa,rsrsrsrs… ;)
O lamarckismo se baseia em universalidade, se todos
se esforçarem, sofrerão mutações relacionadas às suas pretensões e
passarão adiante estas mudanças para as próximas gerações. Mas isso não
acontece. Confunde-se causalidade com correlação.
A pedagogia está completamente errada e é por isso que é um fracasso redundante.
A neurodiversidade não se refere apenas a autismo,
esquizofrenia, transtorno bipolar, etc… porque como o próprio nome diz,
também se relaciona com qualquer diversidade neurológica e sabemos que
as pessoas ”normais”, comuns ou neurotípicos não são um bloco homogêneo
de tipos mentais.
A média de qi do brasileiro, torna improvável que ao menos 60% dos adolescentes consigam entender o que está sendo proposto na pergunta-exemplo do início do texto.
Não há nada de vergonhoso nisso.
Eu conheço uma pessoa maravilhosa que tem um péssimo vocabulário e no
entanto, é excelente em capacidade explicitamente técnica, quer dizer,
consertar motor de carro, mexer com sistemas mecânicos no geral, etc…
As pessoas com diferentes níveis de capacidade verbal, apresentam necessidades distintas. Alguns não precisarão da ”limitação verbal do vocabulário”, buscando usar palavras mais simples e em menor quantidade.
Outros PRECISARÃO desta adaptação. E eu tenho certeza que aprenderão melhor a lição do que tem ”aprendido” atualmente.
Portanto, vamos mudar a pergunta do início do texto:
”Escreva de acordo com o assunto que o texto mostrou, ou
seja, de agricultura sustentável e preservação do meio ambiente, algumas
de suas ideias e observações buscando o equilíbrio dos dois”
O mais importante é aprender, não interessa em qual nível, nem todos e
na verdade a maioria, não vai se aprofundar no assunto. A inteligência é
predominantemente genética, o genótipo é fixo, o fenótipo, ou seja, a
expressão da inteligência é que geralmente será afetada pelo ambiente.
Como quando uma pessoa muito inteligente é desperdiçada, trabalhando em
um emprego que não está de acordo com a sua capacidade.
Não é orgulho, não é supremacia, é praticidade.
O mais inteligente apresenta funções marcadas na sociedade e precisam ter todas as condições para exercê-las.
Se não existe lamarckismo e se a inteligência é independente de
captura por conhecimento acumulado, então, devemos buscar pelos futuros
adultos que melhorarão nossas sociedades, sem a necessidade destas
etapas baseadas em lamarckismo. Nada de ensino fundamental, ensino médio
e faculdade para acreditarmos que a educação vai capturar as grandes
mentes tal como se fosse uma máquina incapaz de cometer erros, se a sua
base já está comprometida.
A burocracia da estrutura educacional deve ser abolida se a inteligência genotípica é predominantemente genética (claro e evidente) e se a inteligência fenotípica está muito sensível a fatores ambientais ou interações genéticas indiretas, quando a sociedade em que se vive, não promove a alta inteligência porque a ”elite” não deseja melhorá-la.
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