Movimentos sociais estimam que 250 mil pessoas foram removidas de suas casas para realizar Copa; governo diz que foram apenas 10,8 mil

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Imagem ilustrativa: Mario Ângelo/Sigmapress/AE
Cerca de 10,8 mil famílias foram desalojadas para dar lugar a obras da Copa do Mundo FIFA 2014, de acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O número, apresentado nesta quinta, contradiz as estimativas divulgadas por movimentos sociais de que aproximadamente 250 mil pessoas foram desalojadas por causa das construções preparatórias do Mundial.


“Fomos a campo verificar se essas pessoas haviam tido a assistência merecida e, ao fazer esse estudo, nos deparamos com um número muito menor que o propalado por entidades e que, de tanta repetição, se tornou uma verdade”, disse o ministro. “São números infundados. Porém, mais importante do que o número é cuidar para que nenhuma dessas famílias fique sem a reparação necessária.”



O estudo do governo mostra que, do total de desapropriados, 7.375 famílias ganham até três salários mínimos e 3.429, mais de três salários mínimos. O maior número de remoções ocorreu no Rio de Janeiro, 2.038, apenas com a obra do Bus Rapid Transport Transcarioca. Porto Alegre foi a segunda cidade com o maior número de remoções, com 2.318 famílias desalojadas.

Transparência Política
Editado por Folha Política

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