Eu ando pelo mundo dentre olhares e expressões
Promessas de curas e maldições
Acordos de paz que não podem seguir adiante
Pois os homens em suas guerras
Por riquezas ou santificações
Já não o vêem mais, meu semelhante
Promessas de curas e maldições
Acordos de paz que não podem seguir adiante
Pois os homens em suas guerras
Por riquezas ou santificações
Já não o vêem mais, meu semelhante
Nem a vida que lhes oferta a fronte
Nem os peixes nem as aves nem as vacas sagradas
Nada que nade, caminhe ou voe pelo horizonte
Nada, apenas esse fétido ouro negro
A escravizar aqueles que lhe buscam lá fora
Pois que são como cascas vazias, meu semelhante
Nem os peixes nem as aves nem as vacas sagradas
Nada que nade, caminhe ou voe pelo horizonte
Nada, apenas esse fétido ouro negro
A escravizar aqueles que lhe buscam lá fora
Pois que são como cascas vazias, meu semelhante
Quem dera pudessem olhar o céu noturno
E ver sua luz trazendo as boas novas
De épocas em que não participamos
Não como homens, mas como átomos
Como luz a cruzar o infinito
Quem dera vissem suas estrelas
Como quem vê poesia em quadro negro
Como quem se alegra, mas guarda segredo
E ver sua luz trazendo as boas novas
De épocas em que não participamos
Não como homens, mas como átomos
Como luz a cruzar o infinito
Quem dera vissem suas estrelas
Como quem vê poesia em quadro negro
Como quem se alegra, mas guarda segredo
Que nem todos estão preparados para enxergar
O que vêem a olho nu
Preferem se iludir ou se entreter com essas sombras
Essas cascas de sentimento
Esses manuais de verdades absolutas
Esses códigos de ciência infalível
E promessas e barganhas de um mundo melhor
Um céu que está sempre lá fora a ser alcançado
Nunca aqui dentro, a ser amado
O que vêem a olho nu
Preferem se iludir ou se entreter com essas sombras
Essas cascas de sentimento
Esses manuais de verdades absolutas
Esses códigos de ciência infalível
E promessas e barganhas de um mundo melhor
Um céu que está sempre lá fora a ser alcançado
Nunca aqui dentro, a ser amado
Eu quero conhecer só a ti, meu semelhante
Que estamos todos conectados:
Pela biologia, a vida.
Pela química, aos planetas.
Pelos átomos, as estrelas.
Mas é tão somente pelo agitar da mente
E pelas lentes claras do pensamento
Que percebemos que aqui sempre estivemos
Que sempre fomos semelhantes
Pois nunca um poderia estar fora do outro
Embora sua substância nos permeie a todos
Como o perfume dos amantes
Que estamos todos conectados:
Pela biologia, a vida.
Pela química, aos planetas.
Pelos átomos, as estrelas.
Mas é tão somente pelo agitar da mente
E pelas lentes claras do pensamento
Que percebemos que aqui sempre estivemos
Que sempre fomos semelhantes
Pois nunca um poderia estar fora do outro
Embora sua substância nos permeie a todos
Como o perfume dos amantes
Todo o turbilhão de partículas do cosmos
E todas as galáxias e estrelas
E todas as eras geológicas
E todas as poesias, e todas as equações
E todos os olhares e expressões
Todo amor e toda a gratidão para ti
A substância que não pode criar a si mesma
Mas que tudo o mais criou
Eu quero desvendar todos os mistérios e enigmas
Todos os códigos que nos ocultou
Dentre essa brisa de poeira vacilante
Eu quero conhecer só a ti, meu semelhante
E todas as galáxias e estrelas
E todas as eras geológicas
E todas as poesias, e todas as equações
E todos os olhares e expressões
Todo amor e toda a gratidão para ti
A substância que não pode criar a si mesma
Mas que tudo o mais criou
Eu quero desvendar todos os mistérios e enigmas
Todos os códigos que nos ocultou
Dentre essa brisa de poeira vacilante
Eu quero conhecer só a ti, meu semelhante
raph'10