A propaganda ambientalista nos bombardeou com fotos de ursos polares sobre exíguos pedaços de gelo, dando a entender que o derretimento do Ártico condenava à extinção essa espécie.
Nada disso estava acontecendo. O Ártico diminuiu segundo um ciclo que se repete periodicamente. E diminuindo a superfície gelada, os ursos polares tiveram muito mais água para caçar e se alimentar, aumentando sensivelmente sua população. Até aqui a natureza.
De fato, a fase de degelo do Ártico implica um crescimento da população dos ursos, e não a sua diminuição. Em diversos posts temos tratado do crescimento da população dos ursos polares e dos riscos para os humanos.
Agora o Ártico entrou na fase natural de crescimento e com isso os ursos encontram maiores dificuldades para caçar e se alimentar. Nada de novo, mais uma vez. Os ursos não são bobinhos de pelúcia e migram atrás de suas vítimas. Mas tudo isso é silenciado pela propaganda ambientalista radical.
No período que a superfície de gelo do Ártico diminuía, a da Antártica aumentava. Agora que o Ártico cresce, aquecimentistas espalham pânicos a propósito da Antártica. |
A maior presa dos ursos polares é a foca-anelada (Pusa hispida, também classificada como Phoca hispida), que faz buracos na superfície gelada para respirar e que não pode furar uma casca de gelo tão grossa. Agora sim, os ursos brancos estão numa situação apertada nessa região. A explicação? Ora, a explicação: o aquecimento global!
Situações semelhantes se verificaram no Mar de Beaufort nos anos 2004 e 2006. A Dra. Susan observou que os biólogos alarmistas viram ursos mais magros e acharam que a culpa era do “aquecimento global”, mas não olharam para a causa real do problema que é o estado do gelo.
Mas não olhar para a realidade e só acreditar nos próprios dogmas pré-concebidos em laboratórios ideológicos de esquerda é uma das especialidades ambientalistas radicais.
Derretimento do Artico favoreceu multiplicação dos ursos polares, agora eles migram para caçar. |
Um relatório do oficial U.S. Geological Survey constatou uma diminuição dos ursos em 2006. O fato foi explorado para incluir os ursos brancos na lista das “espécies ameaçadas” pelo U.S. Fish & Wildlife Service em 2008.
Porém, os responsáveis não levaram em conta que os ursos, quando não encontram presas, pura e simplesmente migram, disse Crockford. Mas o critério de juízo dos verdes foi outro: “se alguns ursos polares não entravam na conta, era porque estavam mortos”, notou a Dra. Susan.
Entretanto, a migração dos ursos invalida as estimativas de diminuição, acrescentou a especialista.
“Este é um fenômeno muito específico dessa parte do Alaska, conhecido desde os anos 1970, quando se tirou a limpo que na realidade o número de ursos e de focas tinha aumentado”, quando pareciam ter diminuído, explicou Crockford a CNSNews.com.
“Isto parece acontecer a cada 10 anos, com o que concordam não só as pessoas que trabalham com ursos polares, mas as que estudam as focas. Condições similares estão se reproduzindo agora, nós sabemos que é época disso acontecer e estamos acompanhando”.
Foca anelada, presa favorita dos ursos, agora aparece menos e ursos migram |
Resultado: o público, o leitor e eu sendo enganados!!!
Não é de espantar que agora, subitamente, a propaganda catastrofista deixe de falar do derretimento do Ártico e da extinção dos ursos.
Está mais na moda da propaganda apocalíptica explorar degelos parciais na Antártica, para profetizar o realejo do afogamento do mundo por mares que crescem assustadoramente.
E o Ártico que estava desaparecendo e os ursos que se extinguiam? Que se danem o Ártico e os ursos, se não servirem para a propaganda anti-humana! parece responder o neocomunismo “verde”.
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