Surto de EBOLA está fora de controle, alertam Médicos sem Fronteiras
Vírus já matou 330 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa. ONG pede maior envolvimento de governos e instituições para controlar maior epidemia da história.
O país mais afetado com o ebola é a Guiné, onde o surto se iniciou há três meses. Até o momento, 264 pessoas morreram no país e outras 398 estão sendo tratadas da doença.
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Epidemia do vírus EBOLA está fora de controle, alerta a organização Médicos sem Fronteiras
Por Brigitte Osterath (cn), Edição Roselaine Wandscheer, dia 21.06.2014
Fonte: http://dw.de/p/1CNaK
O surto de ebola que atinge a África Ocidental já está fora de controle, advertiram especialistas da ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) nesta sexta-feira (20/06). Essa é maior epidemia da doença já registrada em todos os tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus já matou 330 pessoas na região.
Somente na última semana, foram registrados 47 casos suspeitos e 14 mortes. “A realidade é muito evidente, de que a epidemia está agora em uma segunda onda. E, para mim, está totalmente fora de controle”, afirmou o diretor de operações da MSF, Bart Janssens.
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença. Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
Para Janssens, organizações internacionais e governos envolvidos precisam enviar mais especialistas em saúde e ampliar as campanhas educativas sobre como evitar a propagação da doença. O país mais afetado com o ebola é a Guiné, onde o surto se iniciou há três meses.
Até o momento, 264 pessoas morreram no país e outras 398 estão sendo tratadas da doença. Outros casos foram registrados em Serra Leoa e Libéria. Na última semana, a Serra Leoa fechou suas fronteiras para tentar evitar a expansão da doença.
O ebola é o vírus mais contagioso do mundo. Não existe uma vacina ou medicamento para combatê-lo. A doença mata 90% dos infectados. Seus principais sintomas são vômito e diarreia graves, febre e hemorragia interna e externa.
O Ebola é um dos vírus mais perigosos do mundo
Não há remédios para combater a doença, e na grande maioria dos casos ela é fatal. A transmissão acontece através do contato direto com pessoas ou animais infectados.
Em 90% dos casos, o vírus ebola é fatal. Não existem vacina ou remédio contra a doença por ele causada, conhecida como febre hemorrágica ebola e que atinge principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo, Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda e agora na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.
Ao contrário do que muitos acreditam, o vírus não é transmitido de uma pessoa para a outra pelo ar. A transmissão ocorre apenas por meio de fluídos corporais, ou seja, deve haver contato direto entre as pessoas ou animais infectados. O ebola se propaga, por exemplo, com frequência em hospitais, entre enfermeiros e médicos que tratam de pessoas infectadas.
Além disso, ele pode ser transmitido ao se tocar no corpo de pessoas mortas, por exemplo durante uma cerimônia fúnebre. Animais infectados também transmitem a doença. Morcegos são hospedeiros do vírus, mas eles não adoecem e podem carregar o ebola consigo até o fim da vida.
Sintomas
O vírus ebola tem origem nas florestas tropicais da região da África Central e do Sudeste Asiático. Ele pertence à família Filoviridae, o que significa que, no microscópio, os vírus parecem longos como linhas finas. Há várias variações do ebola, e apenas algumas causam a febre hemorrágica. Na grande maioria das vezes, a doença é fatal.
Os sintomas aparecem entre 2 e 21 dias após a infecção e são fraqueza, dores de cabeça e dores musculares, calafrios, falta de apetite, dor de estômago, diarreia, vômitos e febre hemorrágica. As principais regiões afetadas são o aparelho digestivo, o baço e o pulmão.
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra o ebola. Além disso, quando ele entra no organismo não é possível combatê-lo com medicamentos. A única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de higiene nos hospitais, uso de luvas e a quarentena.
Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença.
O ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo. Desde então já houve 15 epidemias nos países africanos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença. Os últimos surtos epidêmicos ocorreram na República Democrática do Congo e em Uganda em 2012. CN/afp/ap/dpa
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/06/23/epidemia-ebola-africa_n_5522539.html
Vírus já matou 330 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa. ONG pede maior envolvimento de governos e instituições para controlar maior epidemia da história.
O país mais afetado com o ebola é a Guiné, onde o surto se iniciou há três meses. Até o momento, 264 pessoas morreram no país e outras 398 estão sendo tratadas da doença.
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Epidemia do vírus EBOLA está fora de controle, alerta a organização Médicos sem Fronteiras
Por Brigitte Osterath (cn), Edição Roselaine Wandscheer, dia 21.06.2014
Fonte: http://dw.de/p/1CNaK
O surto de ebola que atinge a África Ocidental já está fora de controle, advertiram especialistas da ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) nesta sexta-feira (20/06). Essa é maior epidemia da doença já registrada em todos os tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus já matou 330 pessoas na região.
Somente na última semana, foram registrados 47 casos suspeitos e 14 mortes. “A realidade é muito evidente, de que a epidemia está agora em uma segunda onda. E, para mim, está totalmente fora de controle”, afirmou o diretor de operações da MSF, Bart Janssens.
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença. Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
Para Janssens, organizações internacionais e governos envolvidos precisam enviar mais especialistas em saúde e ampliar as campanhas educativas sobre como evitar a propagação da doença. O país mais afetado com o ebola é a Guiné, onde o surto se iniciou há três meses.
Até o momento, 264 pessoas morreram no país e outras 398 estão sendo tratadas da doença. Outros casos foram registrados em Serra Leoa e Libéria. Na última semana, a Serra Leoa fechou suas fronteiras para tentar evitar a expansão da doença.
O ebola é o vírus mais contagioso do mundo. Não existe uma vacina ou medicamento para combatê-lo. A doença mata 90% dos infectados. Seus principais sintomas são vômito e diarreia graves, febre e hemorragia interna e externa.
O Ebola é um dos vírus mais perigosos do mundo
Não há remédios para combater a doença, e na grande maioria dos casos ela é fatal. A transmissão acontece através do contato direto com pessoas ou animais infectados.
Em 90% dos casos, o vírus ebola é fatal. Não existem vacina ou remédio contra a doença por ele causada, conhecida como febre hemorrágica ebola e que atinge principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo, Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda e agora na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.
Ao contrário do que muitos acreditam, o vírus não é transmitido de uma pessoa para a outra pelo ar. A transmissão ocorre apenas por meio de fluídos corporais, ou seja, deve haver contato direto entre as pessoas ou animais infectados. O ebola se propaga, por exemplo, com frequência em hospitais, entre enfermeiros e médicos que tratam de pessoas infectadas.
Além disso, ele pode ser transmitido ao se tocar no corpo de pessoas mortas, por exemplo durante uma cerimônia fúnebre. Animais infectados também transmitem a doença. Morcegos são hospedeiros do vírus, mas eles não adoecem e podem carregar o ebola consigo até o fim da vida.
Sintomas
O vírus ebola tem origem nas florestas tropicais da região da África Central e do Sudeste Asiático. Ele pertence à família Filoviridae, o que significa que, no microscópio, os vírus parecem longos como linhas finas. Há várias variações do ebola, e apenas algumas causam a febre hemorrágica. Na grande maioria das vezes, a doença é fatal.
Os sintomas aparecem entre 2 e 21 dias após a infecção e são fraqueza, dores de cabeça e dores musculares, calafrios, falta de apetite, dor de estômago, diarreia, vômitos e febre hemorrágica. As principais regiões afetadas são o aparelho digestivo, o baço e o pulmão.
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra o ebola. Além disso, quando ele entra no organismo não é possível combatê-lo com medicamentos. A única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de higiene nos hospitais, uso de luvas e a quarentena.
Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença.
O ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo. Desde então já houve 15 epidemias nos países africanos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença. Os últimos surtos epidêmicos ocorreram na República Democrática do Congo e em Uganda em 2012. CN/afp/ap/dpa
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/06/23/epidemia-ebola-africa_n_5522539.html