Tuma Junior diz que relação JBS Friboi com os governos do PT é a maior "lavanderia da história da América Latina"
Mais uma denúncia quente do delegado de polícia e ex-secretário
nacional de justiça do Governo Lula, Romeu Tuma Junior, esquenta o
debate político no Brasil em 2014. Depois de desnudar o PT através do
livro Bomba, Assassinato de Reputações, Tuminha entrou de sola nos
governos do PT ao tratar das eleições deste ano. Ao responder na rede
social Twitter ao engenheiro civil e professor da Universidade Federal
do Paraná, Ossami Sakamori, Tuma Junior levantou a bola para um assunto
de extrema gravidade. O professor Osssami Sakamori trouxe a Tuma
Junior a informação da gigantesca dívida do grupo empresarial JBS Friboi
com o BNDES, que beira a R$ 30 bilhões, sendo que a empresa vale apenas
R$ 8 bilhões. (Veja matéria abaixo)
A coisa engrossou quando o professor da Universidade do Paraná
informou a Tuma Junior que o Grupo JBS Friboi bancará a campanha de
Dilma Rousseff (PT) em 2014. O ex-secretário nacional de justiça do
governo Lula, um homem dos mais bem informados da república, bateu
pesado ao responder Ossami Sakamori. Tuminha garante que quando tudo
vier à tona quanto a relação JBS Friboi e Governos do PT, o Brasil verá o
aquilo que ele diz ser “A MAIOR LAVANDERIA DA HISTÓRIA DA AMÉRICA
LATINA”.
Friboi deverá financiar Dilma 2014.
Folha de SP (29.04)
Sob o argumento de promover a internacionalização e reduzir a
informalidade, o BNDES injetou, por meio da compra de ações e títulos,
R$ 12,8 bilhões em frigoríficos como JBS, Marfrig e Independência desde
2007. A cifra corresponde a 9% do orçamento do banco em 2014.
Folha de SP (05.01)
Em meio às celebrações da virada do ano, o BNDES selou um acordo
para, mais uma vez, favorecer o grupo Marfrig, um dos “campeões
nacionais” do governo Lula. Com uma dívida de quase R$ 6,7 bilhões e
valendo R$ 2,1 bilhões na Bolsa, o Marfrig está numa situação financeira
muito delicada. Em meados de 2013, o grupo repassou a Seara ao
concorrente JBS, que assumiu R$ 5,85 bilhões em dívidas.
Comentário
Sempre, as notícias vem em conta gotas. Mas, as maracutaias dos
governos Lula & Dilma, pelo menos no âmbito do BNDES, estão
blindadas. O dinheiro dos empréstimos ou participações do banco de
fomento federal, somem no ralo, sem dar mínima explicação ao mercado e
ao contribuinte. Foi o que aconteceu com os empréstimos do BNDES, no
montante declarado pelo próprio BNDES em R$ 10,6 bilhões concedidos ao
grupo OGX. Simplesmente, ninguém explicou para onde foi parar.
As notícias que a Folha levantou, fala-se em passivo do grupo de
empresas frigoríficos junto ao BNDES em R$ 12,8 bilhões, que
aparentemente corresponde às participações acionárias aos grupos de
empresas citadas, via BNDESpar, braço de participação financeira do
banco de fomento federal, BNDES. Isto é valor de aquisição das ações
das companhias citadas no boom da Bolsa de Valores. Hoje, no mercado
este montante de investimento deve estar valendo cerca de 20% do valor
colocado pelo BNDES.
As notícias da Folha apontam que o Marfrig se encontra em situação
delicada. Consta na notícia, também, que o JBS, outra empresa do ramo
de frigorífico, assumiu uma dívida junto ao BNDES no montante de R$ 5,85
bilhões na aquisição da empresa Seara pertencente ao Marfrig, para não
deixar o Marfrig naufragar de vez. Foi dada uma espécie de sobrevida
ao Marfrig para evitar outro escândalo igual ao da empresa OGX do Eike
Batista.
Há um inquérito correndo na área da Justiça Federal do estado de Rio
de Janeiro, em investigação pelo MPF/RJ, sobre os empréstimos suspeitos
do BNDES ao grupo Marfrig. Consta do inquérito, que a empresa Marfrig
teria contratado uma empresa de consultoria que pertencia ao atual
presidente do BNDES, Luciano Coutinho. As maracutaias são feitas, intra
muro, para evitar vazamento de informações negativos. O papel
manipulado, aceita tudo! Assim como, a situação real da OGX foi
escondida pelo próprio BNDES ao mercado acionário e ao público em geral.
O grupo Marfrig é apenas ponta de “iceberg” dos empréstimos fajutos
do BNDES aos frigoríficos. Isto, não sou eu que estou a afirmar, mas no
mercado financeiro, até engraxate da Bovespa sabe que o rombo maior vem
da empresa JBS. Para quem não sabe, com a ajuda do Lula & Dilma, o
grupo se tornou maior empresa no setor de frigoríficos, senão, o maior
faturamento do Brasil. Isto não quer dizer muita coisa. A maior
empresa montadora nos EEUU, a GM, quase foi a pique, na crise financeira
americana de 2008, se não fosse socorro do Obama.
O setor de frigoríficos é uma segmento que a margem da rentabilidade
operacional é quase nula. A JBS não ganha no operacional, mas sim no
financeiro, tanto quanto a GM ganhava no financeiro ao invés de
operacional, produzindo seus veículos. O grupo JBS está na corda bamba
há muito tempo. Estima o mercado que o grupo JBS deve ao sistema
BNDES, com empréstimos subsidiados, o Bolsa Empresário, um montante que
beira R$ 30 bilhões. O patrimônio líquido da JBS é de R$ 8
bilhões, segundo balancete de 3ºT/ 2013, do próprio JBS, descontados os
R$ 14,8 bilhões de valores intangíveis.
Bem, o conglomerado JBS, é dos outros Batistas, o Joesley e Wesley
Batista, famosos também no “jet set” nacional e internacional, com iate
de US$ 40 milhões comprado indiretamente com o dinheiro do BNDES e seus
jatinhos cruzando o País de norte ao sul, acontecem no mundo social,
também.
Estes Batistas, tem comportamento megalomaníaco do outro Batista, o
estelionatário Eike Batista. Acontecem e esbanjam o dinheiro nosso, o
suado dinheiro do sistema BNDES. Os dois irmãos, são empresários que
não têm 40 anos de idade e não herdaram fortuna dos pais. Ambos os
Batistas tem em comum os padrinhos Lula & Dilma. Isto explica.
Enquanto permanecer os governos Lula & Dilma, os Batistas das
carnes Friboi do Tony Ramos, estarão na mídia e estarão blindados com o
dinheiro fácil do BNDES. Só para lembrar, o presidente do Banco Central
do Lula, o banqueiro Henrique Meirelles é o principal articulador do
grupo junto ao governo da Dilma. Costa quente eles tem, até demais.
Até quando o grupo JBS vai viver às custas do BNDES, ninguém sabe. Só
Dilma sabe!
JBS/Friboi do conhecido comercial do Tony Ramos é o próximo OGX, a
sucumbir, se o governo do PT perder as eleições. Se Dilma ganhar as
eleições, a festa continua! E cada vez mais o BNDES vai botar nosso
dinheiro no Friboi do Tony Ramos. Com certeza absoluta, O JBS será o
principal financiador da campanha da Dilma. Quem sabe, Tony Ramos será o
principal mascote da Dilma 2014.
Cai fora, Tony Ramos, e Roberto Carlos antes que Friboi afunde!