No mundo contemporâneo, muitos
dos valores que foram passados de geração para geração estão se
perdendo e nos percebemos em meio a uma sociedade com valores
invertidos, onde o certo e o errado se confundem, onde as pessoas
desenvolveram a capacidade de aceitar o errado como certo ou
simplesmente se omitir a perceber isso e a reagir diante de tais fatos.
A aceitação neste caso não vem para favorecer, mas para contribuir com a deturpação da ética, do conjunto de valores e princípios através do qual decidimos entre o que queremos, o que devemos e o que podemos fazer.
O mais triste diante desta inversão de valores dos dias atuais é que ninguém mais faz as perguntas básicas para discernir o certo do errado: Eu quero, mas eu posso? Eu devo?.
As consequências negativas dessa inversão de valores surgem todos os dias. A começar pelos sustentáculos da sociedade que é o lar e a escola. Nos lares temos visto pais e mães que matam filhos, jogam pela janela, jogam crianças no lixo, fazem filhos de refém. Em contrapartida temos filhos que matam os pais, fazem de refém, batem, fazem tortura física e psicológica. Se os valores não estivessem invertidos, esses mesmos pais protegeriam seus filhos de todo e qualquer perigo, lhes supriria todas as necessidades de atenção, amor, orientação, cuidados, educação.
Na escola que é o segunda pilar, o segundo sustentáculo, temos alunos agredindo professores e professores batendo em alunos , temos alunos matando colegas, enfim, temos o ambiente parceiro do lar na educação de um indivíduo transformado em um verdadeiro campo de guerra, onde o aluno não está mais seguro por estar em sala de aula e onde o professor perde o foco de educar e passa a agredir.
Sinto saudades de quando a escola e o lar eram parceiros na difícil tarefa de educar, quando pais e mestres tinham como único objetivo formar cidadãos de bem, de quando os filhos sabiam respeitar a seus pais e aos seus professores, de quando o aluno levava uma suculenta e inocente maçã para a sala de aula ao invés de uma arma para tirar a vida do colega.
A inversão de valores, vai além do ambiente familiar e além da escola, porque já está impregnada na sociedade e o pior é que os indivíduos que perderam os valores familiares, que desconhecem os princípios, a ética, a moral e a noção do que é ser um ser humano toma realmente o errado como certo.
Quando na apuração do carnaval aqui em São Paulo, alguns indivíduos provocaram tumulto, roubaram as notas e rasgaram, demonstraram claramente que não sabem discernir o que é uma diversão de um tumulto, que acham que ganhar é levar vantagem em toda e qualquer situação, não sabem competir só levar vantagem.
Quando no final de um jogo, em que obrigatoriamente só há um time vencedor, esta é uma regra clara, por isto chama-se jogo, mas mesmo assim as torcidas matam umas as outras, transformam as proximidades do estádio em um campo de guerra e saem achando que fizerem bonito, certo, quando na verdade desconhecem o significado da palavra esporte, desconhecem que torcer por um time é aceitar suas vitórias e suas derrotas com dignidade, em paz e respeitando o adversário que perdeu ou ganhou, isto é amar um time, isto é ser torcedor, todo aquele que sai brigando, com vandalismo, matando, não é um torcedor, mas um tumultuador e criminoso, um agressor que pensa que seu time só presta se ganhar e não se competir com grandeza e dignidade.Os mesmos valores distorcidos, invertidos e destrutivos percebemos na coletividade quando dá uma pane em um trem, um ônibus, coisas que acontecem, afinal são máquinas passíveis de problemas imprevistos, assim como pode acontecer com nosso próprio carro mesmo quando somos cuidadosos na manutenção. O usuário usa aquele trem todos os dias para sua locomoção, mas se em um dia ele apresenta uma pane é o fim do mundo, ao invés aguardar a solução para aquele problema, cria-se mais agindo com selvageria, se deu problema no trem revoltam-se e destroem a estação.
- Quem mais perde com isso?.
- Quanto tempo mais será necessário para a recuperação de tudo?.
- Quem se prejudica mais?. Precisamos aprender a amar a família, as crianças, aos filhos, aos pais; a agradecer aqueles que nos transmitem conhecimentos, a respeitar ao próximo e ao adversário, valorizar tudo aquilo que nos serve e sermos melhores como pessoas.
A aceitação neste caso não vem para favorecer, mas para contribuir com a deturpação da ética, do conjunto de valores e princípios através do qual decidimos entre o que queremos, o que devemos e o que podemos fazer.
O mais triste diante desta inversão de valores dos dias atuais é que ninguém mais faz as perguntas básicas para discernir o certo do errado: Eu quero, mas eu posso? Eu devo?.
As consequências negativas dessa inversão de valores surgem todos os dias. A começar pelos sustentáculos da sociedade que é o lar e a escola. Nos lares temos visto pais e mães que matam filhos, jogam pela janela, jogam crianças no lixo, fazem filhos de refém. Em contrapartida temos filhos que matam os pais, fazem de refém, batem, fazem tortura física e psicológica. Se os valores não estivessem invertidos, esses mesmos pais protegeriam seus filhos de todo e qualquer perigo, lhes supriria todas as necessidades de atenção, amor, orientação, cuidados, educação.
Na escola que é o segunda pilar, o segundo sustentáculo, temos alunos agredindo professores e professores batendo em alunos , temos alunos matando colegas, enfim, temos o ambiente parceiro do lar na educação de um indivíduo transformado em um verdadeiro campo de guerra, onde o aluno não está mais seguro por estar em sala de aula e onde o professor perde o foco de educar e passa a agredir.
Sinto saudades de quando a escola e o lar eram parceiros na difícil tarefa de educar, quando pais e mestres tinham como único objetivo formar cidadãos de bem, de quando os filhos sabiam respeitar a seus pais e aos seus professores, de quando o aluno levava uma suculenta e inocente maçã para a sala de aula ao invés de uma arma para tirar a vida do colega.
A inversão de valores, vai além do ambiente familiar e além da escola, porque já está impregnada na sociedade e o pior é que os indivíduos que perderam os valores familiares, que desconhecem os princípios, a ética, a moral e a noção do que é ser um ser humano toma realmente o errado como certo.
Quando na apuração do carnaval aqui em São Paulo, alguns indivíduos provocaram tumulto, roubaram as notas e rasgaram, demonstraram claramente que não sabem discernir o que é uma diversão de um tumulto, que acham que ganhar é levar vantagem em toda e qualquer situação, não sabem competir só levar vantagem.
Quando no final de um jogo, em que obrigatoriamente só há um time vencedor, esta é uma regra clara, por isto chama-se jogo, mas mesmo assim as torcidas matam umas as outras, transformam as proximidades do estádio em um campo de guerra e saem achando que fizerem bonito, certo, quando na verdade desconhecem o significado da palavra esporte, desconhecem que torcer por um time é aceitar suas vitórias e suas derrotas com dignidade, em paz e respeitando o adversário que perdeu ou ganhou, isto é amar um time, isto é ser torcedor, todo aquele que sai brigando, com vandalismo, matando, não é um torcedor, mas um tumultuador e criminoso, um agressor que pensa que seu time só presta se ganhar e não se competir com grandeza e dignidade.Os mesmos valores distorcidos, invertidos e destrutivos percebemos na coletividade quando dá uma pane em um trem, um ônibus, coisas que acontecem, afinal são máquinas passíveis de problemas imprevistos, assim como pode acontecer com nosso próprio carro mesmo quando somos cuidadosos na manutenção. O usuário usa aquele trem todos os dias para sua locomoção, mas se em um dia ele apresenta uma pane é o fim do mundo, ao invés aguardar a solução para aquele problema, cria-se mais agindo com selvageria, se deu problema no trem revoltam-se e destroem a estação.
- Quem mais perde com isso?.
- Quanto tempo mais será necessário para a recuperação de tudo?.
- Quem se prejudica mais?. Precisamos aprender a amar a família, as crianças, aos filhos, aos pais; a agradecer aqueles que nos transmitem conhecimentos, a respeitar ao próximo e ao adversário, valorizar tudo aquilo que nos serve e sermos melhores como pessoas.
Riselda Morais