Foi publicado esta semana no site do radialista Valter Vieira um texto
mostrando estratégias para manipular e manter o povo alienado. Algumas
das técnicas são milenares, mas ainda hoje utilizadas pelos governantes
para manter o povo longe dos verdadeiros problemas sociais, atendo-se
apenas a futilidades. Pão e Circo, já receitavam os romanos. O que quer
dizer que, tendo alimentação e distração, o povo fica calmo e não se
interessa por temas de real importância como política. Não por acaso o
Big Brother faz tanto sucesso no Brasil, enquanto em outros países não
passou do primeiro ano de exibição.
Criar problemas para depois oferecer soluções, é outra forma eficaz de manter o povo alienado. São os casuísmos ou factóides, como a violência desembestada, criados de tal forma que o povo aceite as soluções que lhes serão apresentadas. Toque de recolher, lei marcial, invasão de privacidade, entre outras medidas de controle da população, que são aceitas como “um mal necessário”. Os bandidos permanecem soltos e armados, e os cidadãos enjaulados e indefesos.
Água mole em pedra dura é também um método eficaz de se fazer o povo aceitar as medidas que os governantes pretendem tomar. Para tanto, basta ir aplicando gradativamente as mudanças sociais sem que provoque uma reação imediata por parte da população. Privatizações, precariedade dos serviços públicos, desemprego em massa, salários aviltantes, são algumas destas medidas.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado.
Fazer uso do aspecto emocional é a expressão psicossocial do poder para por fim ao sentido crítico dos indivíduos. A utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamento. Foi o que os militares fizeram na Argentina, quando declararam guerra à Inglaterra por causa das ilhas Malvinas, mexendo com o patriotismo exarcebado dos “hermanos”.
Manter o público na ignorância e na mediocridade, incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores”. O público deve achar que é moda o fato de ser idiota, vulgar e inculto.
Não por acaso Hitler só permitia que as crianças judias aprendessem a contar apenas até 10. E ainda tem quem ache o máximo o fato de que tivemos por oito anos um presidente semianalfabeto, que não gostava de ler e ainda se vangloriava disso.
Autor: Cristóvam Aguiar
Cristovamaguiar2.blogspot.com.
Criar problemas para depois oferecer soluções, é outra forma eficaz de manter o povo alienado. São os casuísmos ou factóides, como a violência desembestada, criados de tal forma que o povo aceite as soluções que lhes serão apresentadas. Toque de recolher, lei marcial, invasão de privacidade, entre outras medidas de controle da população, que são aceitas como “um mal necessário”. Os bandidos permanecem soltos e armados, e os cidadãos enjaulados e indefesos.
Água mole em pedra dura é também um método eficaz de se fazer o povo aceitar as medidas que os governantes pretendem tomar. Para tanto, basta ir aplicando gradativamente as mudanças sociais sem que provoque uma reação imediata por parte da população. Privatizações, precariedade dos serviços públicos, desemprego em massa, salários aviltantes, são algumas destas medidas.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado.
Fazer uso do aspecto emocional é a expressão psicossocial do poder para por fim ao sentido crítico dos indivíduos. A utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamento. Foi o que os militares fizeram na Argentina, quando declararam guerra à Inglaterra por causa das ilhas Malvinas, mexendo com o patriotismo exarcebado dos “hermanos”.
Manter o público na ignorância e na mediocridade, incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores”. O público deve achar que é moda o fato de ser idiota, vulgar e inculto.
Não por acaso Hitler só permitia que as crianças judias aprendessem a contar apenas até 10. E ainda tem quem ache o máximo o fato de que tivemos por oito anos um presidente semianalfabeto, que não gostava de ler e ainda se vangloriava disso.
Autor: Cristóvam Aguiar
Cristovamaguiar2.blogspot.com.