A incapacidade para criar e apreciar a excelência, ou seja, a
mediocridade, é necessária para a estabilidade social: um mundo de
génios seria ingovernável. Todavia, possui também uma vertente maligna
que procura destruir qualquer indivíduo que se destaque.
Quando surge um verdadeiro génio no mundo, podemos reconhecê-lo pelo
seguinte sinal: todos os medíocres conspiram contra ele.” Foi assim que o
médico, aventureiro e escritor irlandês Jonathan Swift (1667–1745),
autor de As Viagens de Gulliver, resumiu a eterna tensão entre
excelência e mediocridade, duas características da psicologia humana que
exercem grande influência no funcionamento da sociedade. Cada uma se
rege pelas suas próprias leis e ambas são necessárias: uma promove o
progresso, a outra assegura a estabilidade social.
Aspirar a ultrapassar-se a si próprio, quer através da própria
criatividade, quer apoiando e admirando indivíduos notáveis, constitui
uma qualidade intrínseca de um ser humano são. Sem essa tendência
natural, não desejaríamos ser melhores como pessoas, nem aprender bem
um ofício; não existiria progresso ou desenvolvimento, nem nada de novo à
face da Terra. Viveríamos em cavernas.
Todavia, o valor oposto, a mediocridade, não é tão indesejável como
pode parecer à primeira vista. De facto, desempenha uma função como
parte de uma estratégia altamente evolutiva: proporciona o contraponto
de estabilidade ao factor de mudança introduzido pelos génios
(pensadores, artistas, inventores, investigadores...), que são, por
definição, inovadores. Se todos fôssemos criadores geniais, o mundo
seria um caos. Ninguém iria querer trabalhar nas fábricas, distribuir
correio, lavar pratos nos restaurantes. No entanto, há uma variante de
mediocridade maligna que tem como único objectivo prejudicar o talento
alheio e quem se destaca pelos seus méritos.
Luís de Rivera, catedrático espanhol de psiquiatria, define a
mediocridade como a incapacidade para valorizar, apreciar ou admirar a
excelência, e distingue três graus. A mediocridade comum é a forma mais
simples e inócua. Os seus sintomas são a hiper-adaptação, a falta de
originalidade e uma normalidade tão absoluta que poderia ser considerada
patológica: a chamada “normopatia”. Os que a manifestam não têm ponta
de criatividade e não sabem distinguir a excelência, mas respeitam as
indicações que lhes dão e são consumidores bons e obedientes. O
conformismo permite que se sintam razoavelmente felizes.
O segundo tipo, a mediocridade pseudocriativa, acrescenta à anterior
uma tendência pretensiosa para imitar os processos criativos normais.
Enquanto o medíocre comum não se esforça para além do mínimo exigível, o
pseudocriativo sente necessidade de aparentar e ostentar poder. A
imagem é tudo para ele, mas, como não distingue o belo do feio, o bom do
mau, não mostra inclinação para favorecer progressos de qualquer tipo e
incentiva as manobras repetitivas e imitativas.
Aqueles que se enquadram na síndrome da mediocridade inoperante activa
(MIA) formam o terceiro grupo. Trata-se do mais prejudicial e agressivo,
pelo que encaixa no perfil da maioria dos praticantes de assédio.
Enquanto as categorias anteriores são simplesmente incapazes de
reconhecer o génio, os MIA também se propõem destruí-lo por todos os
meios ao seu alcance. O indivíduo afectado por esta síndrome desenvolve
uma grande actividade que não é criativa nem produtiva, e possui um
enorme desejo de notoriedade e influência. Por isso, tende a
infiltrar-se em organizações complexas, nomeadamente as que já se
encontram minadas por formas menores de mediocridade, com o objectivo de
entorpecer ou aniquilar o progresso dos indivíduos brilhantes.
Conspiração de néscios
Foi o espírito MIA que esteve por detrás da morte do filósofo grego
Sócrates, dos crimes da Inquisição, da perseguição das elites
intelectuais pelas ditaduras, do exílio de Freud e de Einstein e de
incontáveis outros judeus, da queima de livros, da marginalização e
absoluta pobreza em que morreram tantos artistas, da censura, do assédio
e do abandono que vitimaram personalidades notáveis de todas as épocas e
cantos do mundo.
Se o ser humano, como defendia o psicólogo norte-americano Abraham
Maslow, tem inclinação para a excelência por natureza, então é preciso
analisar o papel desempenhado pela cultura e pela educação. “Será
possível que estejamos condicionados por uma espécie de selecção
cultural que nos condena à imbecilidade?”, questiona o escritor italiano
Pino Aprile no seu livro Elogio do Imbecil. Conclui que sim e
que existe uma razão para todos os sistemas sociais advogarem a
mediania: “A inteligência é como a areia que se introduz nas
engrenagens: pode obstruir os mecanismos.” O génio é subversivo, não
apenas por discutir a norma em vez de a aplicar, mas também por
bloquear, através da sua actuação, o percurso habitual de qualquer
sistema burocrático. Por isso, segundo o autor, “o poder de uma
organização social humana será tanto maior quanto maior for a quantidade
de inteligência que conseguiu destruir”.
Há sistemas políticos que o fazem de uma forma mais óbvia do que outros. No Camboja de Pol Pot, os khmers vermelhos
matavam qualquer indivíduo que não tivesse calos nas mãos, sinal de que
poderia ser um intelectual e pensar pela própria cabeça. Outras
culturas gabam-se de fomentar o individualismo e a meritocracia, mito
que os Estados Unidos, por exemplo, sempre procuraram vender. Era também
o ideal do liberalismo inglês do século XIX: se uma única pessoa quiser
empreender algo diferente do que fazem os restantes mortais, tem o
mesmo direito de escolher o caminho do que o conjunto maioritário, dizia
o filósofo inglês John Stuart Mill, na obra Sobre a Liberdade.
Todavia, o mais frequente é que a imposição da mediocridade e a
perseguição da excelência continuem a ser exercidas de forma insidiosa e
subtil nas sociedades democráticas, e isso desde a mais tenra infância.
O indivíduo medíocre representa uma jóia para o sistema, pois é o
consumidor ideal, fácil de manipular, e não questiona a autoridade nem
as normas.
Talvez por esse motivo, o modelo educativo dominante não se dá
geralmente ao trabalho de fomentar a excelência, a criatividade ou a
iniciativa. As crianças usam o mesmo uniforme, preenchem as mesmas
fichas e quase não tomam apontamentos; acompanham a lição num livro,
igual para todos. Não interessa se uma delas é óptima a matemática e
odeia línguas, ou se tem talento para desenhar mas não se interessa por
álgebra. Têm todas de fazer o mesmo: adaptar-se sem se destacar
demasiado, não causar conflitos. O que se espera delas é que sejam
“normais”.
A excepção finlandesa
Chama a atenção, como caso isolado, um discreto país nórdico em que
quase não existe insucesso escolar. Na Finlândia, ser brilhante não é
excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a
saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela
leitura. De facto, é o país europeu com maior índice de consumo de
livros e lidera a lista, na categoria de excelência educativa, do
programa PISA para a avaliação internacional dos resultados dos
estudantes da OCDE. Motivos? Para começar, a profissão de professor
possui grande prestígio social; é um dos cursos universitários mais
difíceis e que mais requisitos exige aos candidatos. Apenas os melhores
conseguem chegar a dar aulas, e o método de ensino nada tem a ver com o
que conhecemos: dá-se prioridade ao ensino individualizado e à liberdade
criativa, e os alunos têm verdadeiro poder de decisão na escola, onde
abundam as reuniões e os debates.
E na esfera laboral? Já houve quem tentasse explicar a forma como a
mediocridade se impõe no trabalho através de uma série de princípios
destinados a impedir a eficiência. Cyril Northcote Parkinson,
historiador inglês com grande conhecimento do sistema burocrático
britânico de meados do século XX e autor do livro A Lei de Parkinson,
afirmava que “a tarefa a ser efectuada será insuflada de importância e
complexidade na proporção directa do tempo disponível”. Na opinião deste
observador da realidade social, o número de horas consagrado ao
desempenho de uma actividade nada tem a ver com a qualidade do resultado
(Paul McCartney corroborou o facto ao assegurar que os Beatles nunca
investiram mais de duas horas a compor qualquer dos seus temas). Segundo
Parkinson, quanto mais tempo alguém tiver para executar uma tarefa,
mais irá demorar a fazê-la. Propôs mesmo uma equação para cacular o
ritmo de crescimento da burocracia.
“O incompetente procura ocultar a própria incompetência através do
aumento das suas competências”, assinalava Parkinson, que descreveu a
forma como os chefes gostam de multiplicar o número de subordinados,
pelo que contratam pessoas para dividir as tarefas, e como os
funcionários arranjam sempre trabalho para os colegas. Isso significa
que o resultado de determinada incumbência será o mesmo, quer seja feita
por uma ou cinco pessoas, embora o processo, no segundo caso, seja mais
longo e complexo: no prazo de dez dias, B tem de fazer aquilo de que
encarregou A, para depois ser revisto por C, pelo que necessita de se
reunir com A; D e E terão de aprovar, mas não sem antes lerem os
relatórios escritos por C e B, após as respectivas secretárias terem
enviado cópias aos primeiros, a fim de que A possa finalmente assinar o
que poderia ter escrito e rubricado desde o início, concluindo a tarefa
em apenas um dia. Por exemplo...
Ascensão imparável?
Por sua vez, o pedagogo canadiano Laurence J. Peter (1919–1990)
explicou o êxito profissional dos medíocres através do que denominou
“princípio de Peter”: “Numa empresa ou organização, qualquer trabalhador
tende a ascender até atingir o seu nível de incompetência.” Se nos
promoverem devido aos nossos méritos, acabaremos por ocupar um cargo
para o qual não temos competência e deixaremos de nos destacar (e de
ascender), permanecendo enquistados no nosso nicho de mediocridade. Uma
das consequências é que quem alcança o seu nível de incompetência poderá
sentir-se tentado a boicotar os subordinados de forma a não serem
promovidos (ou mesmo a serem despedidos); assim, acaba por agir como uma
espécie de tampão involuntário para as próximas gerações. Os
norte-americanos, que levam muito a sério a questão da eficiência,
adiantaram algumas soluções, como a de premiar um bom trabalhador com um
aumento salarial em vez de uma promoção. Todavia, parece que entram em
jogo outros factores no complexo sistema da mediocridade.
De acordo com o princípio de Dilbert, “as empresas promovem
sistematicamente os trabalhadores menos competentes a cargos directivos,
a fim de limitar os danos que eles podem provocar”. O termo foi
inventado por um economista nova-iorquino, Scott Adams, que é também
autor da banda desenhada humorística protagonizada por Dilbert, um
excelente engenheiro ao serviço de um chefe despótico. Os desenhos,
publicados originalmente no Wall Street Journal, inspiraram
posteriormente um livro e, para além do aspecto lúdico, demonstraram
constituir um fiel reflexo da organização empresarial nos Estados Unidos
(seguramente extensível a outros países). Numa entrevista à revista Funny Business,
Adams explicava: “Muitas vezes, promove-se a pessoa menos competente
apenas para afastá-la do verdadeiro trabalho. É preferível que se
dedique a coisas simples, como pedir café ou gritar com os outros. Os
programadores e os cirurgiões, pessoas verdadeiramente brilhantes, não
costumam figurar no quadro de administração das empresas.”
A percentagem de medíocres é sempre maior do que a proporção de pessoas
notáveis. O que aconteceria se fosse ao contrário e os criativos
dominassem? Pois, ninguém vestiria de acordo com os ditames da moda, nem
iria querer trabalhar nas fábricas que materializam os inventos dos
inventores; haveria frequentes revoluções políticas, os departamentos
dos organismos públicos estariam vazios e não haveria best-sellers. Em Ao Farol,
de Virginia Woolf, uma das personagens interroga-se se o mundo seria
diferente se Shakespeare não tivesse existido, e conclui:
“Provavelmente, não. Talvez o bem geral exija a existência de uma massa
de servos. O condutor do metro, esse sim, é uma necessidade eterna.”
Em busca de um ideal
Nesse caso, estará a excelência reservada a uma pequena minoria? Se
definirmos a mediocridade, não pelas suas conquistas, mas como sendo uma
atitude (a incapacidade de valorizar a excelência), então também
poderíamos definir o oposto nos mesmos termos. Isto é, uma pessoa
excelente é aquela capaz de reconhecer e apreciar o bom, o notável, o
brilhante, o belo ou o original, quer seja ou não artífice do objecto
apreciado. Não é preciso ser Aristóteles, Dalí ou Einstein; a excelência
também está presente nos que sabem admirar o talento dos outros e
tomá-lo, subtilmente, por modelo.
Não depende das notas na escola, nem da classe socioeconómica, nem da
profissão. Um humilde lavador de pratos pode pender para a excelência se
for capaz de reconhecê-la e respeitá-la; nesse caso, terá bom gosto
para se vestir, embora a roupa seja barata, e saberá escolher os amigos,
distinguir um bom filme de um fraco e apreciar a beleza de um
pôr-do-sol. Do mesmo modo, é possível que um rei, um líder político ou
um multimilionário seja um medíocre, sem capacidade para distinguir o
excepcional. Por muito dinheiro, fama ou poder que tenha, a decoração da
sua casa não terá grande estilo, dificilmente saberá escolher pessoal
bem preparado para o auxiliar e não conseguirá distinguir sozinho uma
verdadeira obra de arte de uma variação oportunista sobre os temas da
moda.
A procura da excelência implica uma tensão interior que faz o indivíduo
suplantar-se, acelerando o seu desenvolvimento ou potenciando e
admirando o progresso dos outros. O excelente é idealista, rebelde,
aventureiro, altruísta, incansável, mas pode também ser egocêntrico,
insatisfeito, maníaco e viciado no trabalho, ou manifestar dificuldade
em adaptar-se e socializar. Quando a pressão para nos ultrapassarmos a
nós próprios é excessiva, conduz ao perfeccionismo. Quanto mais alguém
tiver inclinação para a excelência, menos satisfeito estará consigo
próprio, enquanto o medíocre raras vezes é vítima de uma sensação de
fracasso e sente-se, geralmente, satisfeito com a vida que leva.
O filósofo inglês Bertrand Russell sabia, por experiência própria, como
é difícil adaptar-se à “tirania da ignorância”; no livro A Conquista da Felicidade,
aconselha os génios incompreendidos a emigrarem para um lugar onde as
suas ideias sejam mais bem recebidas, a fingirem aceitar os
preconceitos e os costumes dominantes ou a tentarem que a sua
independência de espírito não seja interpretada como uma provocação. Na
realidade, por muito que custe admiti-lo, ser tomado por louco traz
muito menos problemas.
L.G.R.
Os normais e os outros
A mediocridade e o seu oposto, a excelência, surgem ligadas a uma série
de características contraditórias: a primeira costuma ter por aliados a
inveja, a imitação, o conformismo, a adaptação, a tradição, a inércia e
a rotina; a segunda é amiga da admiração, da criatividade, do
inconformismo, da rebeldia, da inovação, da curiosidade e da iniciativa.
Outros sete associados de uma e outra:
Instinto de sobrevivência – A prioridade do medíocre é
sobreviver, custe o que custar. Mais vale ser parvo do que morto, como
dizia o escritor escocês Robert-Louis Stevenson. É o oposto do instinto
de suplantar, que procura alargar os horizontes, mesmo que se tenha de
arriscar a vida. Será que Colombo pensava no risco que corria ao
atravessar o oceano na sua frágil embarcação?
Terror do infinito – O medíocre não só não consegue
imaginar o infinito, como sente naúseas só de pensar nisso. Em
contrapartida, o excelente acolhe a espiritualidade e procura um sentido
para a vida.
Egoísmo – Ao “salve-se quem puder” opõe-se o altruísmo
do indivíduo excelente, que dá prioridade à ideia do progresso e ao bem
da humanidade.
Normopatia – O medíocre receia e detesta sair dos
carris, ser diferente. O excelente encoraja o individualismo para
desenvolver as suas qualidades inatas.
Comodismo – Como se está bem no sofá a ver televisão! O oposto é o apelo da aventura: vou ficar na modorra quando há tanto por descobrir?
Materialismo – Ao “sou o que tenho” do medíocre contrapõe-se o idealismo, motor do génio.
Semear a discórdia
Eis como agem, em diferentes esferas sociais, os indivíduos com síndrome de mediocridade inoperante activa:
Na escola – As crianças agressivas que praticam o bullying ou
assédio escolar costumam ser as mais ignorantes e menos aptas
intelectualmente. Por sua vez, os professores medíocres esforçam-se por
ridicularizar e destruir qualquer lampejo de genialidade entre os seus
alunos.
No trabalho – Os responsáveis por mobbing ou
assédio moral no trabalho (em Portugal, a Autoridade para as Condições
do Trabalho recebeu 913 queixas entre 2005 e 2008, mas há milhares de
casos responsáveis por muitas baixas laborais) são, geralmente,
individíduos afectados pela síndrome MIA.
No casal – Muitos agressores psicológicos que exercem
violência de género são indivíduos medíocres e inseguros que se sentem
ameaçados pelo que interpretam como uma superioridade do outro.
Na família – A “ovelha negra” é, muitas vezes, a única
pessoa que tenta pensar por si própria e empreender um caminho
diferente do esperado. Se um membro do clã manifestar a síndrome MIA,
irá tornar-lhe a vida impossível.
Na religião – A Inquisição eliminou todos os génios
que conseguiu encontrar. Muitas igrejas são, ainda hoje, dirigidas por
uma elite de medíocres com poder que não entende os ensinamentos do seu
fundador e as corrompe para justificar a perseguição dos infiéis.
Na política – O que se passa quando um líder faz bem o
seu trabalho, pretende mudar o mundo e começa a falar de justiça e
liberdade? A síndrome MIA entra em acção para destruí-lo, como aconteceu
com Gandhi ou Martin Luther King. E no caso de ser o político a
manifestar a síndrome? Hitler foi um bom exemplo.
Na arte – A excelência desperta o ódio virulento dos
artistas medíocres que não conseguem alcançá-la. Salieri, por exemplo,
pode ser considerado uma vítima da síndrome, pois vivia obcecado pelo
génio de Mozart, apesar de ele próprio ter deixado uma obra que não
desmerece.
Na ciência – De cada vez que um sábio descobre algo
que contradiz o pensamento vigente, a elite científica dominante cai-lhe
em cima. Galileu esteve prestes a arder por afirmar que a Terra se
movia. Hoje, mesmo sem fogueiras, as coisas não são muito diferentes.
Na universidade – Tristemente, como disse um filósofo,
“intervém ali a inveja dos medíocres e o jogo sujo dos mafiosos; a
inveja e a corrupção são duas doenças que causam muitos danos na vida
académica ou universitária”. O famoso governo dos sábios, na sua própria
casa, não é imune à mediocracia.
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