Imagem: Divulgação |
Relatório feito
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as
condições das arenas da Copa das Confederações, neste ano, identificou
uma série de falhas na estrutura e na oferta de serviços, que, sem
solução, representam uma ameaça à saúde do torcedor. Fiscais encontraram
acúmulo de lixo, alimentos mantidos de forma inadequada e ausência de
itens estratégicos nas ambulâncias que ficam à disposição do público.
Nem mesmo a área VIP escapou. Pratos eram mantidos sem refrigeração.
O trabalho foi feito a partir de vistorias nos dias de jogos e nos que
os antecederam. Em alguns casos, os problemas foram sanados de forma
improvisada. Como arrumar, às pressas, outro fornecedor de alimentos.
"Serviu como aprendizado", avaliou a coordenadora do Grupo de Trabalho
de Eventos, Denise Resende. "Estabelecemos um cronograma com organizador
para que os problemas sejam resolvidos até a Copa".
A principal preocupação é com a própria estrutura dos estádios.
"Constatamos cozinhas instaladas em locais impróprios. E a água usada
para o preparo de alimentos em boa parte dos casos tinha fontes
'alternativas'", disse a coordenadora.
Em janeiro, equipes das vigilâncias deverão percorrer novamente os
estádios para identificar problemas que precisam ser resolvidos. "Há
como solucionar as falhas a tempo", assegurou Denise Resende. Em março,
uma reunião com a Fifa deverá ser feita, também, para repassar as
providências que devem ser tomadas.
Lígia Formenti
O Estado de S. Paulo