Brasil: O novo vilão do game Call of Duty

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Mais uma vez o romantismo holywoodiano terá como alvo os países e as organizações que atrapalham a drenagem dos recursos petrolíferos às multinacionais dos EUA. O objetivo é o mesmo: ajudar os mocinhos a eliminarem quaisquer impedimentos ao imperialismo e o livre acesso aos recursos dos países emergentes.

De qualquer forma vai aí a dica de entretenimento para os olavettes de plantão: (conteúdo editado pela equipe da moderação por apologia à violência).


[Imagem: call-of-duty-black-ops.jpg]


Herói da liberdade libertando almas dos corpos mortais dos seus inimigos: "é somente uma rápida intervenção em nome da liberdade".

A maldição do petróleo, via Hollywood

Fonte: Folha de S. Paulo??????

Petrobras, Ministério das Minas e Energia e Presidência da República foram devassados pelos Estados Unidos e pelos chamados Cinco Olhos, Five Eyes, os países de língua inglesa que compartilham ações de espionagem _além dos EUA, participam Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Como avaliou o jornalista americano Glenn Greenwald numa das reportagens iniciais no "Fantástico", "é muito claro que o objetivo é econômico". Foi o que reconheceu a própria imprensa canadense, cuja agência de espionagem digital, CSEC, comandou a invasão eletrônica do Ministério das Minas e Energia.

A notícia surgiu há um mês, logo após Petrobras e Presidência, mas neste curto tempo os vazamentos de Washington já reverteram a narrativa jornalística, tornando o Brasil, de vítima de espionagem para favorecer empresas americanas, canadenses e australianas de petróleo e mineração, em vilão.

Para além da jornalística, uma outra narrativa, ficcional, entra agora no jogo. Foi lançado na quarta, com roteiro de Stephen Gaghan, vencedor do Oscar com "Traffic" e diretor de "Syriana", filme sobre uma disputa por reservas no Oriente Médio entre petroleiras americanas e chinesas, o game "Call of Duty: Ghosts".

Versões anteriores do game como "Modern Warfare" e "Black Ops 2" traziam como vilões, respectivamente, russos e chineses. Em "Ghosts" os inimigos são os brasileiros, que se uniram aos venezuelanos e chilenos em uma Federação das Américas, que concentra a produção de petróleo no mundo.

"O Brasil é um dos principais inimigos dos EUA e de outras 'nações do Primeiro Mundo' na trama", explica o UOL. "O Brasil ao lado do Chile e da Venezuela são os inimigos dos EUA, país que o jogador deve defender", acrescenta o G1.

O enredo do novo game da Activision, sediada em Los Angeles:

"O Oriente Médio é devastado pela Guerra de Tel Aviv, que cria uma crise de energia. Os países da América do Sul se tornam os principais fornecedores de petróleo. Brasil, Venezuela e Chile se unem para garantir proteção dos países desenvolvidos. Eles usam uma arma espacial dos EUA contra o próprio país, criando um conflito que dura mais de dez anos."


Para o crítico da Fox News, é "uma das premissas mais direitistas na história dos games... uma trama saída das mentes de quem apoia prospecção de petróleo nos EUA, misturada com política externa neo-conservadora e borrifos de segurança de fronteira". Vendeu US$ 1 bilhão no primeiro dia, novo recorde. 
 
Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial                                     

"Quando é preciso escolher entre a economia e a democracia,
nosso dever é salvar a economia."


[Henry Kissinger]
http://midiaglobalista.blogspot.com.br 

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