Incoerências
As imagens foram parar na internet depois que Ueslen Marcelo do Carmo e Guilherme Alberto da Costa, colegas do presidente da Câmara, tiveram acesso ao cartão de memória onde estavam gravados os registros. Carmo confessou que ainda tentou extorquir Nogueira, pedindo R$ 2.000 para devolver o material, alegando estar com problemas financeiros. Ele ressaltou, no entanto, que não foi o responsável pela divulgação do conteúdo do cartão. Já Costa negou ter participado da chantagem.
A deputada relatora da CPI explica que há fatos ainda não apurados nesta parte da história: embora o parlamentar tenha prestado queixa contra a dupla após ser chantageado, não foi registrado boletim de ocorrência sobre o crime.
— Eles chegaram a ir para a delegacia fazer o flagrante, acompanhados de um policial e um delegado. No entanto, não tem B.O sobre o caso. Por que o delegado sabia que eles estavam extorquindo e não fez o boletim de ocorrência? E por que o vereador não quis prestar queixa?
O próximo passo da CPI é interrogar o delegado Cristiano Almeida, da Delegacia de Polícia da Comarca de Três Corações, para esclarecer estes pontos.
Defesa
Tranquilo, o vereador continua trabalhando normalmente na Câmara e alega que não teve "qualquer tipo de relação" com a adolescente. Ele alega que não sabia que ela era menor e conta que foi convidado por um amigo para um churrasco no sítio. Quando chegou ao local, as duas jovens já estavam lá.
— Tenho certeza que teremos um final favorável, confio no trabalho da Justiça e no da CPI. Fui saber só depois que as investigações começaram que a garota era menor.
Fonte: R7