O Grande Colisor de Partículas do CERN é a maior máquina de colisão de partículas do mundo. Para os experts, o avanço da ciência; para teóricos, leigos e muitos cientistas especializados na área, é a máquina do fim do mundo.
O Grande Colisor de Hádrons (em inglês: Large Hadron Collider - LHC) do CERN, é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas, tanto de prótons a uma energia de 7 TeV (1,12 microjoules) por partícula, ou núcleos de chumbo a energia de 574 TeV (92,0 microjoules) por núcleo. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
No túnel onde antes funcionava o LEP (Grande Colisor de Pósitrons e Elétrons), os prótons são acelerados no anel de colisão que tem cerca de 8,6 km de diâmetro. Amplificadores são usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de frequência de rádio. Exatamente 1232 ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agem sobre as transferências de energias dentro doLHC. Os detectores de partículas ATLAS, ALICE, CMS e LHCb, que monitoram os resultados das colisões, possuem mais ou menos o tamanho de prédios de cinco andares (entre 10 e 25 metros de altura) e 12.500 toneladas. O LHC custou cerca de três bilhões de euros (R$ 7 bilhões) ao contribuinte europeu.
Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares e encontrar outras dimensões do espaço, entre outras coisas. Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs. Caso a teoria dos campos de Higgs esteja correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da supersimetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade serão um equipamento toroidal do LHC e do Solenoide de Múon Compacto (CMS). As pesquisas envolvem aproximadamente 2 mil físicos de 35 países e dois laboratórios autónomos — o JINR (Joint Institute for Nuclear Research) e o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire).
UMA MÁQUINA DO TEMPO...
Já em 1966 na série clássica de Jornada nas Estrelas, todas as naves Enterprise eram equipadas com máquinas gigantes capazes de gerar forças, teletransportar membros e ajudar no aumento da velocidade de dobra das naves caso fosse preciso viajar para o futuro ou passado (caso do episódio "Amanhã É Ontem" - T1E19).
Pois o LHC funcionaria mais ou menos como um desses equipamentos segundo os físicos Tom Weiler e Chui Man Ho da Universidade de Vanderbilt, EUA. Se o maior objetivo do LHC - encontrar o bóson de Higgs, conhecida como "a partícula de Deus" - for atingido, Weiler e Ho acreditam que uma segunda partícula, o singleto de Higgs, será criada. Tais singletos teriam a capacidade de reter informações, pular para a quinta dimensão e retornar para nossa dimensão no passado ou futuro.
Ainda segundo Weiler e Ho seria seguro experimentar com isso porque um ser humano não poderia viajar na mesma dimensão de um singleto, evitando a possibilidade de paradoxos. "Se não há paradoxo porque um ser humano não poderia voltar no tempo e encontrar-se consigo mesmo ou matar alguém, mudando a história e, talvez, eliminando a existência, não há perigo em fazer tais experiências", afirmam os físicos.
Porém, o artigo que fala oficialmente sobre isso ainda não foi autorizado para publicação por outras complicações que poderiam ocorrer. Se uma pessoa no passado não for inteiramente instruída para o fato de que receberá uma mensagem do futuro dentro de uma quantidade X de anos, ela poderia morrer de choque e diversos outros indivíduos poderiam ter acesso a ela e morrer, causando assim um paradoxo. Mesmo que houvesse o conhecimento por parte do receptor da mensagem no passado, ele não poderia interferir nos acontecimentos históricos para não gerar um paradoxo e ainda teria de guardar a mensagem e a resposta a ela (talvez uma simples inscrição dizendo "funcionou!") em um local seguro, mas facilmente encontrado no futuro.
Dos principais problemas relacionados à viagem no tempo com o LHC faz parte a criação de "neutrinos estéreis", um neutrino (partículas provenientes principalmente do Sol que atingem aTerra a todos os momentos, sendo que cerca de 50 trilhões deles atravessam nosso corpo a cada segundo) anormal que não se chocaria com nenhuma matéria. O maior problema ainda seria a eliminação do "Paradoxo do Avô", onde alguém viaja para o passado para conhecer um familiar, ou a sí mesmo, e/ou matá-lo. Caso tal paradoxo pudesse ser evitado seria mais fácil propor viagens de humanos ao passado, mas para isso é necessária a criação de "loops temporais" em pelo menos 11 dimensões, um poder que o homem talvez nunca venha a ter.
Mas os cientistas envolvidos diretamente com o LHC garantem que nunca testarão isso porque não faz parte da suas pesquisas programadas. Porém, é de conhecimento público que o LHCtestará em breve a implementação de motores hiperdrive (aqueles que ajudam a criar as dobras de velocidade na Enterprise) em naves espaciais, possibilitando viajar mais rápido que a luz e, por extensão, no tempo.
...OU A MÁQUINA DO FIM DO MUNDO?
O LHC entrou em funcionamento em 10 de setembro de 2008, mas foi desligado em regime de emergência apenas 9 dias depois. Um vazamento de hélio no túnel do LEP causou uma pane geral que deixou os cientistas apreensivos com o que poderia acontecer devido a tamanho choque térmico ocorrido. O hélio é usado juntamente com nitrogênio para resfriar certas partes da máquina, deixando o ambiente com meros 1,9 graus Kelvin (- 271,3 C), quase o zero absoluto(onde nada vive ou se move). Enquanto isso, outras seções como o túnel chegam à temperatura de 10 trilhões de graus Celsius (1 milhão de vezes maior que a temperatura do centro do Sol) durante as colisões.
Retornando ao funcionamento em 20 de novembro de 2009, os cientistas tiveram de correr para gerar seu primeiro Big Bang em 30 de março de 2010, quando começaram as preocupações com uma catástrofe que poria um fim em nosso mundo. A partir daí as velocidades de colisão foram sendo absurdamente aumentadas com o intuito de criar o bóson de Higgs, mas até o momento nada foi conseguido neste aspecto. Para gerar tais colisões sem que prótons e elétrons entrem em contato com outras partículas, tudo é feito dentro do túnel que é considerado o "lugar mais vazio do Sitema Solar", onde existe o "ultravazio" com pressão de - 10 bilhões de atmosferas.
Apesar da opinião de físicos renomados como Stephen Hawkings de que não há perigo nas pesquisas do LHC, muitos cientistas discordam e mostram provas para suas conclusões. São três dos principais pontos de discórdia:
- Cientistas do LHC garantem que não é possível que um acidente de grandes proporções ocorra nas instalações; cientistas contra o LHC dizem que a informação é dissimulada, pois um acidente de médias proporções já ocorreu no nono dia de funcionamento da máquina.
- No LHC não há nenhum sinal de que as temperaturas exercidas pela máquina possam afetar o planeta; cientistas contrários às operações dizem que desde março de 2010, quando a primeira colisão foi feita, a temperatura naquela região tem aumentado bruscamente e que gerar uma temperatura 1 milhão de vezes maior que no núcleo do Sol é prejudicial ao planeta por diversos motivos como a mudança de estações, períodos de secas e chuvas, etc.
- Para os cientistas do LHC, não há nenhum perigo em operar uma máquina daquele porte que mexe com as partículas que constituem as coisas e os seres vivos; para os contra, o LHC exerce perigos como a mutação genética caso essas partículas geradas no ambiente lacrado do túnel consigam fugir e se misturar com moléculas nossas ou de objetos.
O primeiro ponto de discordância diz respeito à geração de buracos negros. Um processo em um tribunal do Havaí, EUA, tenta impedir que as experiências com buracos negros sejam feitas, mas não há grandes possibilidades de que ele saia ganhando devido à falta de provas concretas e do conhecimento profundo da física por parte dos juízes. Enquanto isso os trabalhos com o potencial monstro vão sendo feitos e os cientistas do LHC garantem que os buracos negros gerados pela máquina são inofensivos.
Segundo eles, os buracos negros do LHC são tão pequenos que, mesmo que fujam do controle do túnel e atravessem as paredes do laboratório, eles se dissipariam e voltariam para o espaço em menos de 1 segundo por se mover muito rapidamente e que seria necessário que sua velocidade diminuísse para 15km/s para que continuasse na Terra e crescesse. O máximo que os cientistas da instalação consideram possível é a criação de "strange quarks", mas não admitem que isso afeta qualquer coisa.
Porém, cientistas contrários dizem ter provas que ambas matérias levariam ao fim do mundo. No caso dos buracos negros, seria muito fácil que eles ganhem massa rapidamente e acabem por engolir a Terra, depois o Sistema Solar e, por quê não, o próprio Universo. Isso porque apesar de o espaço onde transitam tais forças ser quase praticamente vazio, impossibilitando que se alimente de partículas e ganhe massa rapidamente, isso não é impossível se houver condições para a manutenção do buraco negro por um longo período.
A manutenção do buraco é exatamente o que é feito no LHC, pois é necessária a observação do fenômeno por um longo tempo (cerca de 1 minuto) para que se possa fazer alguma leitura. E se é necessário que a velocidade do buraco diminua para 15km/s para que ele seja uma ameaça, a temperatura de 1,9K (quase o zero absoluto, ou seja, quase parado) pode garantir isso.
No caso dos "strange quarks" não seria diferente. Apesar dos hádrons, uma força nuclear forte, serem feitos de quarks e antiquarks, eles podem sofrer mutações durante as colisões e formar "strange quarks", uma partícula ainda quase totalmente desconhecida. Tais quarks poderiam gerar uma reação em cadeia que criaria a "matéria estranha", estado totalmente desconhecido pelo ser humano apesar de provada sua existência.
A matéria estranha existe em certas estrelas de nêutrons e com força gravitacionais gigantescas que estão muito distantes da Terra, tendo uma força de mutação ou destruição enorme. Ela transforma tudo que toca em matéria estranha, um estado sem definições de espaço e forma. Caso essa matéria chegasse ou fosse produzida na Terra, ela engoliria o planeta e transformaria tudo em uma massa disforme (inclusive podendo unir os seres vivos ao planeta como um único ser/coisa), como em um pudim, ou simplesmente destruiria tudo e se expandiria por onde houvesse matéria comum.
Infelizmente nenhuma das preocupações dos cientistas contrários ao LHC foi considerada como real até o momento e, como o projeto envolve muitos países e somas astronômicas, nada será feito mesmo que se descubra que os temores são acurados. Talvez a consciência seja retomada tarde demais, quando a Terra não mais existirá.
Fonte: http://21dedezembro2012.blogspot.com.br/2013/09/lhc-outra-maquina-do-fim-do-mundo.html
Foto real de onde o LHC está instalado no subterrâneo. Sua circunferência de 27km está demarcada pelo círculo amarelo. |
O Grande Colisor de Hádrons (em inglês: Large Hadron Collider - LHC) do CERN, é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas, tanto de prótons a uma energia de 7 TeV (1,12 microjoules) por partícula, ou núcleos de chumbo a energia de 574 TeV (92,0 microjoules) por núcleo. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
No túnel onde antes funcionava o LEP (Grande Colisor de Pósitrons e Elétrons), os prótons são acelerados no anel de colisão que tem cerca de 8,6 km de diâmetro. Amplificadores são usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de frequência de rádio. Exatamente 1232 ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agem sobre as transferências de energias dentro doLHC. Os detectores de partículas ATLAS, ALICE, CMS e LHCb, que monitoram os resultados das colisões, possuem mais ou menos o tamanho de prédios de cinco andares (entre 10 e 25 metros de altura) e 12.500 toneladas. O LHC custou cerca de três bilhões de euros (R$ 7 bilhões) ao contribuinte europeu.
Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares e encontrar outras dimensões do espaço, entre outras coisas. Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs. Caso a teoria dos campos de Higgs esteja correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da supersimetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade serão um equipamento toroidal do LHC e do Solenoide de Múon Compacto (CMS). As pesquisas envolvem aproximadamente 2 mil físicos de 35 países e dois laboratórios autónomos — o JINR (Joint Institute for Nuclear Research) e o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire).
UMA MÁQUINA DO TEMPO...
Já em 1966 na série clássica de Jornada nas Estrelas, todas as naves Enterprise eram equipadas com máquinas gigantes capazes de gerar forças, teletransportar membros e ajudar no aumento da velocidade de dobra das naves caso fosse preciso viajar para o futuro ou passado (caso do episódio "Amanhã É Ontem" - T1E19).
Pois o LHC funcionaria mais ou menos como um desses equipamentos segundo os físicos Tom Weiler e Chui Man Ho da Universidade de Vanderbilt, EUA. Se o maior objetivo do LHC - encontrar o bóson de Higgs, conhecida como "a partícula de Deus" - for atingido, Weiler e Ho acreditam que uma segunda partícula, o singleto de Higgs, será criada. Tais singletos teriam a capacidade de reter informações, pular para a quinta dimensão e retornar para nossa dimensão no passado ou futuro.
Ainda segundo Weiler e Ho seria seguro experimentar com isso porque um ser humano não poderia viajar na mesma dimensão de um singleto, evitando a possibilidade de paradoxos. "Se não há paradoxo porque um ser humano não poderia voltar no tempo e encontrar-se consigo mesmo ou matar alguém, mudando a história e, talvez, eliminando a existência, não há perigo em fazer tais experiências", afirmam os físicos.
Porém, o artigo que fala oficialmente sobre isso ainda não foi autorizado para publicação por outras complicações que poderiam ocorrer. Se uma pessoa no passado não for inteiramente instruída para o fato de que receberá uma mensagem do futuro dentro de uma quantidade X de anos, ela poderia morrer de choque e diversos outros indivíduos poderiam ter acesso a ela e morrer, causando assim um paradoxo. Mesmo que houvesse o conhecimento por parte do receptor da mensagem no passado, ele não poderia interferir nos acontecimentos históricos para não gerar um paradoxo e ainda teria de guardar a mensagem e a resposta a ela (talvez uma simples inscrição dizendo "funcionou!") em um local seguro, mas facilmente encontrado no futuro.
Dos principais problemas relacionados à viagem no tempo com o LHC faz parte a criação de "neutrinos estéreis", um neutrino (partículas provenientes principalmente do Sol que atingem aTerra a todos os momentos, sendo que cerca de 50 trilhões deles atravessam nosso corpo a cada segundo) anormal que não se chocaria com nenhuma matéria. O maior problema ainda seria a eliminação do "Paradoxo do Avô", onde alguém viaja para o passado para conhecer um familiar, ou a sí mesmo, e/ou matá-lo. Caso tal paradoxo pudesse ser evitado seria mais fácil propor viagens de humanos ao passado, mas para isso é necessária a criação de "loops temporais" em pelo menos 11 dimensões, um poder que o homem talvez nunca venha a ter.
Mas os cientistas envolvidos diretamente com o LHC garantem que nunca testarão isso porque não faz parte da suas pesquisas programadas. Porém, é de conhecimento público que o LHCtestará em breve a implementação de motores hiperdrive (aqueles que ajudam a criar as dobras de velocidade na Enterprise) em naves espaciais, possibilitando viajar mais rápido que a luz e, por extensão, no tempo.
...OU A MÁQUINA DO FIM DO MUNDO?
O LHC entrou em funcionamento em 10 de setembro de 2008, mas foi desligado em regime de emergência apenas 9 dias depois. Um vazamento de hélio no túnel do LEP causou uma pane geral que deixou os cientistas apreensivos com o que poderia acontecer devido a tamanho choque térmico ocorrido. O hélio é usado juntamente com nitrogênio para resfriar certas partes da máquina, deixando o ambiente com meros 1,9 graus Kelvin (- 271,3 C), quase o zero absoluto(onde nada vive ou se move). Enquanto isso, outras seções como o túnel chegam à temperatura de 10 trilhões de graus Celsius (1 milhão de vezes maior que a temperatura do centro do Sol) durante as colisões.
Retornando ao funcionamento em 20 de novembro de 2009, os cientistas tiveram de correr para gerar seu primeiro Big Bang em 30 de março de 2010, quando começaram as preocupações com uma catástrofe que poria um fim em nosso mundo. A partir daí as velocidades de colisão foram sendo absurdamente aumentadas com o intuito de criar o bóson de Higgs, mas até o momento nada foi conseguido neste aspecto. Para gerar tais colisões sem que prótons e elétrons entrem em contato com outras partículas, tudo é feito dentro do túnel que é considerado o "lugar mais vazio do Sitema Solar", onde existe o "ultravazio" com pressão de - 10 bilhões de atmosferas.
Apesar da opinião de físicos renomados como Stephen Hawkings de que não há perigo nas pesquisas do LHC, muitos cientistas discordam e mostram provas para suas conclusões. São três dos principais pontos de discórdia:
- Cientistas do LHC garantem que não é possível que um acidente de grandes proporções ocorra nas instalações; cientistas contra o LHC dizem que a informação é dissimulada, pois um acidente de médias proporções já ocorreu no nono dia de funcionamento da máquina.
- No LHC não há nenhum sinal de que as temperaturas exercidas pela máquina possam afetar o planeta; cientistas contrários às operações dizem que desde março de 2010, quando a primeira colisão foi feita, a temperatura naquela região tem aumentado bruscamente e que gerar uma temperatura 1 milhão de vezes maior que no núcleo do Sol é prejudicial ao planeta por diversos motivos como a mudança de estações, períodos de secas e chuvas, etc.
- Para os cientistas do LHC, não há nenhum perigo em operar uma máquina daquele porte que mexe com as partículas que constituem as coisas e os seres vivos; para os contra, o LHC exerce perigos como a mutação genética caso essas partículas geradas no ambiente lacrado do túnel consigam fugir e se misturar com moléculas nossas ou de objetos.
O primeiro ponto de discordância diz respeito à geração de buracos negros. Um processo em um tribunal do Havaí, EUA, tenta impedir que as experiências com buracos negros sejam feitas, mas não há grandes possibilidades de que ele saia ganhando devido à falta de provas concretas e do conhecimento profundo da física por parte dos juízes. Enquanto isso os trabalhos com o potencial monstro vão sendo feitos e os cientistas do LHC garantem que os buracos negros gerados pela máquina são inofensivos.
Concepção do buraco negro existente no centro da nossa galáxia e que, estranhamente, não engole a matéria à sua volta. |
Olhando para o céu à noite o centro da Via Láctea é visto como na figura, porém mais opaco. O buraco negro é a parte mais luminosa ao centro. |
Segundo eles, os buracos negros do LHC são tão pequenos que, mesmo que fujam do controle do túnel e atravessem as paredes do laboratório, eles se dissipariam e voltariam para o espaço em menos de 1 segundo por se mover muito rapidamente e que seria necessário que sua velocidade diminuísse para 15km/s para que continuasse na Terra e crescesse. O máximo que os cientistas da instalação consideram possível é a criação de "strange quarks", mas não admitem que isso afeta qualquer coisa.
Porém, cientistas contrários dizem ter provas que ambas matérias levariam ao fim do mundo. No caso dos buracos negros, seria muito fácil que eles ganhem massa rapidamente e acabem por engolir a Terra, depois o Sistema Solar e, por quê não, o próprio Universo. Isso porque apesar de o espaço onde transitam tais forças ser quase praticamente vazio, impossibilitando que se alimente de partículas e ganhe massa rapidamente, isso não é impossível se houver condições para a manutenção do buraco negro por um longo período.
A manutenção do buraco é exatamente o que é feito no LHC, pois é necessária a observação do fenômeno por um longo tempo (cerca de 1 minuto) para que se possa fazer alguma leitura. E se é necessário que a velocidade do buraco diminua para 15km/s para que ele seja uma ameaça, a temperatura de 1,9K (quase o zero absoluto, ou seja, quase parado) pode garantir isso.
No caso dos "strange quarks" não seria diferente. Apesar dos hádrons, uma força nuclear forte, serem feitos de quarks e antiquarks, eles podem sofrer mutações durante as colisões e formar "strange quarks", uma partícula ainda quase totalmente desconhecida. Tais quarks poderiam gerar uma reação em cadeia que criaria a "matéria estranha", estado totalmente desconhecido pelo ser humano apesar de provada sua existência.
A matéria estranha existe em certas estrelas de nêutrons e com força gravitacionais gigantescas que estão muito distantes da Terra, tendo uma força de mutação ou destruição enorme. Ela transforma tudo que toca em matéria estranha, um estado sem definições de espaço e forma. Caso essa matéria chegasse ou fosse produzida na Terra, ela engoliria o planeta e transformaria tudo em uma massa disforme (inclusive podendo unir os seres vivos ao planeta como um único ser/coisa), como em um pudim, ou simplesmente destruiria tudo e se expandiria por onde houvesse matéria comum.
Infelizmente nenhuma das preocupações dos cientistas contrários ao LHC foi considerada como real até o momento e, como o projeto envolve muitos países e somas astronômicas, nada será feito mesmo que se descubra que os temores são acurados. Talvez a consciência seja retomada tarde demais, quando a Terra não mais existirá.
Fonte: http://21dedezembro2012.blogspot.com.br/2013/09/lhc-outra-maquina-do-fim-do-mundo.html