Livro com imagens de violência e sexo foram distribuídos para escolas na Argentina
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O governo de Mendoza, na Argentina, determinou na quinta-feira (8) a retirada de seis livros com cenas de sexo explícito e violência, que foram distribuídos a colégios públicos de ensino médio. As informações são do jornal argentino "Clarín".
"Não vai chegar nunca mais um material que não seja revisado pelo responsável do governo escolar", disse ao "Clarín", Mónica Soto, diretora de Educação do governo de Mendoza.
O caso ganhou repercussão depois de críticas de professores e diretores de escolas que receberam o material. Eles consideraram as publicações inapropriadas para os adolescentes. Alguns livros contêm sexo explícito, zoofilia, uso de drogas e abuso sexual contra mulheres.
Logo depois, as autoridades locais qualificaram os textos como "grotescos" e garantiram que não se trata de um material necessário para a aprendizagem dos alunos.
O Ministério da Educação disse que as obras foram selecionadas e aprovadas por especialistas em literatura infantil e juvenil. Os livros não são de leitura obrigatória em sala de aula.
Autor de "O inspetor Justo e outras histórias", uma das obras que será recolhida, Sanyú emitiu um comunicado em que afirma que o livro não tem nada de ilegal nem imoral e que a polêmica é "expressão de censura".