
A jornalista potiguar Micheline Borges publicou em
seu Facebook que “médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico,
se impõe a partir da aparência”, o que ela não teria percebido nos
profissionais cubanos; "coitada da nossa população. Será que eles
entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja o nosso Povo”,
afirmou, destilando preconceito e ignorância; diante da repercussão
negativa, a jornalista excluiu sua conta na rede social
27 de Agosto de 2013 às 19:27
247 – Não é apenas a classe médica que tem se
insurgido contra o programa “Mais Médicos” e a vinda de profissionais
cubanos para o Brasil, com ações preconceituosas. Na tarde desta
terça-feira, a jornalista potiguar Micheline Borges engrossou o coro de
impropérios contra os cubanos que já estão no país, em uma postagem no
Facebook, gerando uma onda de revolta nas redes sociais. “Me perdoem se
for preconceito, mas essas médicas cubanas tem uma cara de empregada
doméstica. Será que são médicas mesmo? Que terrível”, disse. Teria ela
se inspirado em certos colunistas da velha mídia que compararam os
médicos cubanos a escravos?
Para a jornalista, “médico, geralmente, tem postura, tem cara de
médico, se impõe a partir da aparência”, o que ela não teria percebido
nos profissionais cubanos. “Coitada da nossa população. Será que eles
entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja o nosso Povo”,
completou.
Diante da repercussão negativa, a jornalista deletou sua conta no
Facebook, mas imagens com infeliz comentário continuam repercutindo
muito nas redes sociais. Micheline tem sido acusada de racismo. Pelo
Twitter, o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) engrossou o
coro contra a jornalista. Para ele, ato foi exemplo de “canalhice e
racismo”.
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