Inverno
combina com pinhão, a semente comestível do pinheiro.
Nessa estação, muita gente do Sul e no Sudeste, onde há maior abundância
desse alimento, se deleita com ele.
Ele contém
cobre, zinco, manganês, ferro, magnésio, cálcio, fósforo e vitamina E,
nutrientes essenciais para manter o corpo funcionando e resistente a
doenças como câncer.
É o potássio, porém, o mineral que predomina na semente, o que a
transforma em uma aliada contra a pressão alta e doenças cardiovasculares.
As fibras do pinhão favorecem a eliminação de sais biliares, um reduto
de colesterol, do intestino.
Apesar de calórico - são 160 calorias em uma porção de 100 gramas -, o
pinhão é cheio de carboidratos complexos, sobretudo o amido resistente, que
passa praticamente batido pelo processo de digestão.
Isso garante, entre outras coisas, a sensação de saciedade por mais
tempo, o que evita abusos nas refeições seguintes e, com atuação semelhante à
das fibras no intestino grosso, esses carboidratos estimulam o equilíbrio da
flora intestinal, garantindo uma maior proteção contra doenças inflamatórias e
tumores.
Quem precisa de uma energia extra também tem no pinhão um parceiro
incondicional, pois ele não aumenta rapidamente os níveis de açúcar no sangue -
uma tremenda vantagem para quem está acima do peso ou tem diabetes, já que
diminui o risco de picos de glicose e insulina.
Como usá-lo
O pinhão é um alimento neutro, que absorve o sabor de outros ingredientes mais intensos.
Vai bem cozido em fogo lento ou
assado na chapa do fogão a lenha.
Em bolos e tortas, pode ser
triturado para propiciar uma massa mais homogênea.
Já em risotos, carnes, sopas e saladas, o conselho é servi-lo em lâminas
ou em fatias.
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