Aumenta o ódio contra a Bíblia Sagrada.
Por Ciro Sanches Zibordi
Sabendo que a mensagem da Bíblia se opõe aos seus propósitos, movimentos contrários ao modelo familiar instituído por Deus e aos valores éticos e morais esposados pela cristandade querem transformar o Brasil em um país “biblicofóbico”.
Isso começaria com a proibição da citação em público de alguns versículos das Escrituras e da publicação de textos contendo certas passagens bíblicas. Mas a tendência é que até mesmo a leitura bíblica seja proibida, caso a “biblicofobia” seja vista com bons (bons?) olhos pelos poderes legislativo ou judiciário - este, em alguns casos, tem legislado muito mais que a Câmara dos Deputados.
A “biblicofobia”- não confunda com bibliofobia, uma aversão patológica aos livros - tem sido adotada por alguns países sob a alegação de que o texto sagrado fomenta o ódio contra alguns grupos de pessoas. Recentemente, a Suprema Corte do Canadá decidiu que a pregação e os escritos contrários à homossexualidade baseados na Bíblia Sagrada constituem crime similar ao racismo. Ou seja, no Canadá, os pregadores estão proibidos de verberar contra o ato, a prática, a relação ilícita entre pessoas do mesmo sexo, a qual é pecaminosa e chamada pelas Escrituras de abominação, torpeza, etc. (Lv 18; Rm 1, 1 Co 6).
Quem já leu o PLC 122 - polêmico e anticonstitucional projeto de lei de 2006 que está no Senado há algum tempo - sabe que um dos objetivos de seus idealizadores é impedir a pregação bíblica contrária à prática homossexual. Se esse projeto for aprovado, é uma questão de tempo para a proibição ser estendida à pregação contra outros pecados, como prostituição, adultério, bebedices, aborto, etc. E a alegação será a mesma: constrangimento dos praticantes dos aludidos pecados ou incitação de ódio contra eles.
Ativistas de pretensos direitos humanos do mundo todo veem a pregação bíblica contra o pecado com um ato racista, o que é uma interpretação para lá de equivocada. Nenhum cristão verdadeiro emprega textos bíblicos para discriminar negros - haja vista as Escrituras condenarem com veemência a acepção de pessoas (Tg 2) - ou fomentar o ódio contra qualquer grupo social. A bem da verdade, a própria pregação contrária ao pecado da homossexualidade, ainda que esta não tenha status de raça, não é discriminatória ou preconceituosa, posto que pregar o Evangelho denota, ao mesmo tempo, atacar o pecado e oferecer ajuda ao pecador.
Segue-se que o pregador do Evangelho ataca os pecados cometidos pelos pecadores, a fim de que estes recebam uma vida nova em Cristo (2 Co 5.17). Em outras palavras, a pregação é um ato de amor, e não de ódio. Mas, por que é necessário atacar o pecado para apresentar o amor de Deus? Ora, os médicos, por acaso, receitam remédios aos pacientes antes de lhes apresentarem o diagnóstico? As igrejas evangélicas estão abertas a todo o tipo de pessoa. E elas são convidadas, à luz do Evangelho, a refletirem sobre o seu estilo de vida. Isso não é e nunca será desprezar pessoas ou fomentar o ódio contra elas.
Por outro lado, é evidente que, se um pregador afirmar que o homossexual, por exemplo, é uma abominação, estará, sim, cometendo um crime. E não há necessidade de se criar uma nova lei para isso. Calúnia, difamação e constrangimentos afins já estão previstos no Código Penal. Mas reitero que nenhum pregador que se preza, que conheça as Escrituras, afirmará que o homossexual é uma abominação. O tal pregará que o pecado, seja ele qual for - e a relação entre pessoas do mesmo sexo é, repito, um pecado, à luz da Bíblia -, afasta as pessoas da comunhão plena com Deus (Is 59.1,2).
Tenho certeza de uma coisa: se houver uma lei no Brasil que proíba os pregadores de dizerem, com a Bíblia na mão, que Deus condena este ou aquele pecado, as autoridades terão de construir muitos presídios! Afinal, nestes não tem havido lugar para muitos estupradores, homicidas, ladrões, fraudadores, traficantes, etc. A impunidade impera em nosso país, infelizmente. Quem sabe, agora, com a “boa” intenção de prender os “cruéis” pregadores da Bíblia, haja vontade política para construir mais presídios!
Finalmente, nós, cristãos, sabemos que é o Diabo quem está por trás de todo esse ativismo “biblicofóbico”. Afinal, ele se opõe à propagação do Evangelho, não querendo que as pessoas se arrependam de seus pecados e conheçam a verdade (Jo 10.10). Mas lembremo-nos do que o Senhor Jesus afirmou a respeito da oposição das hostes do mal à expansão do Reino de Deus: “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18, ARA).
Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, articulista, palestrante em escolas bíblicas. Autor dos best-sellers “Erros que os pregadores devem evitar” e “Erros que os adoradores devem evitar”das obras, além de “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A”, “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer” e “Teologia Sistemática Pentecostal”. Acesse este link para obter maiores informações sobre os livros.
CP
Por Ciro Sanches Zibordi
Sabendo que a mensagem da Bíblia se opõe aos seus propósitos, movimentos contrários ao modelo familiar instituído por Deus e aos valores éticos e morais esposados pela cristandade querem transformar o Brasil em um país “biblicofóbico”.
Isso começaria com a proibição da citação em público de alguns versículos das Escrituras e da publicação de textos contendo certas passagens bíblicas. Mas a tendência é que até mesmo a leitura bíblica seja proibida, caso a “biblicofobia” seja vista com bons (bons?) olhos pelos poderes legislativo ou judiciário - este, em alguns casos, tem legislado muito mais que a Câmara dos Deputados.
A “biblicofobia”- não confunda com bibliofobia, uma aversão patológica aos livros - tem sido adotada por alguns países sob a alegação de que o texto sagrado fomenta o ódio contra alguns grupos de pessoas. Recentemente, a Suprema Corte do Canadá decidiu que a pregação e os escritos contrários à homossexualidade baseados na Bíblia Sagrada constituem crime similar ao racismo. Ou seja, no Canadá, os pregadores estão proibidos de verberar contra o ato, a prática, a relação ilícita entre pessoas do mesmo sexo, a qual é pecaminosa e chamada pelas Escrituras de abominação, torpeza, etc. (Lv 18; Rm 1, 1 Co 6).
Quem já leu o PLC 122 - polêmico e anticonstitucional projeto de lei de 2006 que está no Senado há algum tempo - sabe que um dos objetivos de seus idealizadores é impedir a pregação bíblica contrária à prática homossexual. Se esse projeto for aprovado, é uma questão de tempo para a proibição ser estendida à pregação contra outros pecados, como prostituição, adultério, bebedices, aborto, etc. E a alegação será a mesma: constrangimento dos praticantes dos aludidos pecados ou incitação de ódio contra eles.
Ativistas de pretensos direitos humanos do mundo todo veem a pregação bíblica contra o pecado com um ato racista, o que é uma interpretação para lá de equivocada. Nenhum cristão verdadeiro emprega textos bíblicos para discriminar negros - haja vista as Escrituras condenarem com veemência a acepção de pessoas (Tg 2) - ou fomentar o ódio contra qualquer grupo social. A bem da verdade, a própria pregação contrária ao pecado da homossexualidade, ainda que esta não tenha status de raça, não é discriminatória ou preconceituosa, posto que pregar o Evangelho denota, ao mesmo tempo, atacar o pecado e oferecer ajuda ao pecador.
Segue-se que o pregador do Evangelho ataca os pecados cometidos pelos pecadores, a fim de que estes recebam uma vida nova em Cristo (2 Co 5.17). Em outras palavras, a pregação é um ato de amor, e não de ódio. Mas, por que é necessário atacar o pecado para apresentar o amor de Deus? Ora, os médicos, por acaso, receitam remédios aos pacientes antes de lhes apresentarem o diagnóstico? As igrejas evangélicas estão abertas a todo o tipo de pessoa. E elas são convidadas, à luz do Evangelho, a refletirem sobre o seu estilo de vida. Isso não é e nunca será desprezar pessoas ou fomentar o ódio contra elas.
Por outro lado, é evidente que, se um pregador afirmar que o homossexual, por exemplo, é uma abominação, estará, sim, cometendo um crime. E não há necessidade de se criar uma nova lei para isso. Calúnia, difamação e constrangimentos afins já estão previstos no Código Penal. Mas reitero que nenhum pregador que se preza, que conheça as Escrituras, afirmará que o homossexual é uma abominação. O tal pregará que o pecado, seja ele qual for - e a relação entre pessoas do mesmo sexo é, repito, um pecado, à luz da Bíblia -, afasta as pessoas da comunhão plena com Deus (Is 59.1,2).
Tenho certeza de uma coisa: se houver uma lei no Brasil que proíba os pregadores de dizerem, com a Bíblia na mão, que Deus condena este ou aquele pecado, as autoridades terão de construir muitos presídios! Afinal, nestes não tem havido lugar para muitos estupradores, homicidas, ladrões, fraudadores, traficantes, etc. A impunidade impera em nosso país, infelizmente. Quem sabe, agora, com a “boa” intenção de prender os “cruéis” pregadores da Bíblia, haja vontade política para construir mais presídios!
Finalmente, nós, cristãos, sabemos que é o Diabo quem está por trás de todo esse ativismo “biblicofóbico”. Afinal, ele se opõe à propagação do Evangelho, não querendo que as pessoas se arrependam de seus pecados e conheçam a verdade (Jo 10.10). Mas lembremo-nos do que o Senhor Jesus afirmou a respeito da oposição das hostes do mal à expansão do Reino de Deus: “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18, ARA).
Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, articulista, palestrante em escolas bíblicas. Autor dos best-sellers “Erros que os pregadores devem evitar” e “Erros que os adoradores devem evitar”das obras, além de “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A”, “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer” e “Teologia Sistemática Pentecostal”. Acesse este link para obter maiores informações sobre os livros.
CP
Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com