A praga que afeta atualmente as plantações brasileiras pode ser uma conseqüência de "bioterrorismo", de acordo com a recente denúncia das autoridades. Alguns especialistas dizem que "devemos levar a sério" e "buscar as origens" deste fenômeno. A denúncia foi feita pelo Secretário de Agricultura do Estado da Bahia, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.
Essa possibilidade está sendo investigada pela agência de inteligência do país junto com a Polícia Federal, desde que plantações de algodão e soja começaram a ser afetadas por uma praga que não existia antes no Brasil. O problema, que foi registrado nos estados da Bahia, Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso, tem causado prejuízos econômicos de cerca de 500 milhões de dólares e ameaça se espalhar para outras regiões.
Neste contexto, o jornalista e analista internacional Eduardo Berezan acredita que poderia ser algum tipo de sabotagem por parte de algumas empresas ou até mesmo países. "O Brasil teve perdas de cerca de 500 milhões de dólares desde que apareceu essa praga que não existia no local", disse o analista. "O Brasil é o segundo maior produtor de soja e tem na China um dos seus principais clientes; de repente, temos que olhar para a possibilidade de que isso seja algum tipo de sabotagem", disse Berezan.
Funcionários agrícolas brasileiros estão discutindo a possibilidade da aplicação de um produto químico chamado "benzoato amamectina", que já é usado em outros países para combater a praga. Para agora, está prevista a implementação em caráter experimental em alguns locais e, se eficaz, agrônomos regionais generalizarão a utilização em larga escala.
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