Esse pequeno texto traz
consigo, alguns detalhes que passam desapercebidos acerca do "Grande
Buscador Google" e como ele adapta as "pesquisas" á pesonalidade do
pesquisador, afinal há muito em jogo quando o assunto é "pesquisa"
Quando a dupla de JUDEUS Sergei Brin e Larry Page criadores
e idealizadores do Google tiveram á grande idéia da "Pesquisa"
personalizada já estava embutida segundas intenções, que vão muito além
do "Informar" o pesquisador, há um que de "Vasculhar" a vida privada do
pesquisador em questão, naquele momento da pesquisa, aproveitando
oportunidade Gostaria que meu(s) prezado(s) leitor(s) conhecesse um
pouco da História, acerca da dupla de JUDEUS "empreendedores" criadores
do "Google" Ops!! não se esqueça também de ler sobre o outro JUDEU
criador do WIKIPEDIA JIM WALES, além de muitoooos outros. Neste Link.
Não esqueceremos também do criador do "Facebook"Sergei Brin and Larry Page -"Os Garotos Judeus do Google" |
Wikipedia´s Judeu Jim Wales |
Facebook co-fundadores Dustin Moskovitz (esquerda) (direita)Justin Rosenstein |
Mark Zuckerberg, na foto à direita, com um solidéu judaico kipá na cabeça. |
Segue Matéria.
Em "O Filtro Invisível: O que a Internet Está Escondendo de Você", Eli
Pariser, presidente do conselho diretor e ex-diretor executivo do portal
MoveOn.org, explica e analisa como grandes empresas --Google, Facebook,
Apple e Microsoft-- criam um fluxo de dados altamente lucrativo com as
informações que o usuário deposita, mesmo sem querer, na rede.
Abaixo, leia um trecho do exemplar.
*
Introdução
A morte de um esquilo na frente da sua casa pode ser mais relevante
para os seus interesses imediatos do que a morte de pessoas na África.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook
Nós moldamos nossas ferramentas, e então nossas ferramentas nos moldam.
Marshall McLuhan, teórico da comunicação
Marshall McLuhan, teórico da comunicação
Divulgação |
Livro afirma que gigantes da internet nos 'confinam' em bolhas |
Poucas pessoas notaram a mensagem postada no blog corporativo do Google
em 4 de dezembro de 2009. Não era muito chamativa - nenhum anúncio
espalhafatoso, nenhum golpe publicitário do Vale do Silício, só uns
poucos parágrafos de texto perdidos em meio a um resumo semanal que
trazia os termos mais pesquisados e uma atualização do software de
finanças do Google.
Mas a postagem não passou totalmente despercebida. O blogueiro Danny
Sullivan, que escreve sobre mecanismos de busca, esquadrinha os itens
postados no blog do Google em busca de pistas que indiquem para onde se
encaminha esse gigante do mundo virtual; para Danny, a postagem foi
muito importante. Tão importante que, no dia seguinte, ele escreveu que
aquela era "a maior mudança já ocorrida em mecanismos de busca". Segundo
Danny, o título já dizia tudo: "Busca personalizada para todos."
A partir daquela manhã, o Google passaria a utilizar 57 "sinalizadores" -
todo tipo de coisa, como o lugar de onde o usuário estava conectado,
que navegador estava usando e os termos que já havia pesquisado - para
tentar adivinhar quem era aquela pessoa e de que tipos de site gostaria.
Mesmo que o usuário não estivesse usando sua conta do Google, o site
padronizaria os resultados, mostrando as páginas em que o usuário teria
mais probabilidade de clicar segundo a previsão do mecanismo.
A maior parte das pessoas imagina que, ao procurar um termo no Google,
todos obtemos os mesmos resultados - aqueles que o PageRank, famoso
algoritmo da companhia, classifica como mais relevantes, com base nos
links feitos por outras páginas. No entanto, desde dezembro de 2009,
isso já não é verdade. Agora, obtemos o resultado que o algoritmo do
Google sugere ser melhor para cada usuário específico - e outra pessoa
poderá encontrar resultados completamente diferentes. Em outras
palavras, já não existe Google único.
Não é difícil enxergar essa diferença na prática. Na primavera de 2010,
enquanto os escombros da plataforma de petróleo Deepwater Horizon
cuspiam petróleo no Golfo do México, pedi a duas amigas que buscassem o
termo "BP". As duas eram bastante parecidas entre si - mulheres com bom
grau de instrução, brancas, politicamente de esquerda, vivendo na região
nordeste dos Estados Unidos. Mas os resultados que encontraram foram
bem diferentes. A primeira encontrou informações sobre investimentos na
BP. A segunda, notícias. Para uma, a primeira página de resultados
continha links sobre o derramamento de petróleo; para a outra, não havia
nenhum link sobre o tema, apenas uma propaganda promocional da BP.
Até o número de resultados apresentados pelo Google variava - cerca de
180 milhões para uma delas e 139 milhões para a outra. Se os resultados
eram tão diferentes entre essas duas mulheres progressistas da costa
leste dos Estados Unidos, imagine a diferença entre os resultados
encontrados pelas minhas amigas e, por exemplo, um homem republicano de
meia-idade que viva no Texas (ou, então, um empresário japonês).
Agora que o Google está personalizado para todos, a pesquisa
"células-tronco" pode gerar resultados diametralmente opostos para
cientistas favoráveis à pesquisa com células-tronco e para ativistas
opostos a ela. "Provas da mudança climática" pode gerar resultados
diferentes para um ambientalista e para um executivo de companhia
petrolífera. Segundo pesquisas, a ampla maioria das pessoas imagina que
os mecanismos de busca sejam imparciais. Mas essa percepção talvez se
deva ao fato de que esses mecanismos são cada vez mais parciais,
adequando-se à visão de mundo de cada um. Cada vez mais, o monitor do
nosso computador é uma espécie de espelho que reflete nossos próprios
interesses, baseando-se na análise de nossos cliques feita por
observadores algorítmicos.
O anúncio do Google representou um marco numa revolução importante,
porém quase invisível, no modo como consumimos informações. Podemos
dizer que, em 4 de dezembro de 2009, começou a era da personalização.
Postado por: ByLorenzo