Enquanto um grande número de tecnologias sem fio
são implantadas em casas, escolas e locais de trabalho, funcionários do
governo e representantes da indústria continuam a insistir em sua
segurança, apesar de crescentes evidências mostrando o contrário. A
grande crise de saúde é acelerarada pela implantação generalizada da
tecnologia de rede inteligente, ou “smart grid”.
Em outubro de 2009, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou na
Flórida, que o governo dos EUA iria investiria cerca de $ 3,400 milhões
da do programa de Reinvestimento para a Recuperação Americana que iria
envolver-se em criar novos tipos de energia e a rede “smart grid”. Esse
dinheiro, juntamente com fundos da indústria trouxe o investimento
nacional total para as redes inteligentes para US $ 8.000 milhões. Desse
dinheiro, Florida Power and Light (FPL) a empresa que fornece esses
serviços no Estado, recebeu 200 milhões de dólares para instalar 2.500
milhões dos chamados medidores inteligentes ou “smart meters” em
residências e empresas em todo o estado. [1]
Até agora muitos dos residentes nos Estados Unidos e Canadá têm
medidores inteligentes instalados em suas casas. Cada um deles está
equipado com um transmissor eletrônico que emite poderosas ondas de
radiação eletromagnética e de frequência de rádio (RF) para se comunicar
com outros medidores próximos, que, juntos, formam uma rede de
transferência de informação detalhada sobre o uso de eletricidade dos
residentes, que é atualizado a cada minuto. Esta informação pode ser
facilmente utilizada para determinar os padrões de comportamento
individual com base no consumo de energia.
A
radiação emitida pelos “medidores inteligentes” causa a perda de
comunicação entre as células, o rompimento do proceso de reparo do DNA e
o enfraquecimento dos tecidos e órgãos.
A tecnologia de rede inteligente ou ‘smart grid’ é vendida ao público
como uma forma de “capacitar” os consumidores, permitindo-lhes o acesso
a informações sobre o consumo de energia de modo que no momento pode
economizar dinheiro por meio da programação de “aparelhos inteligentes”
como a geladeira, a TV e outros – isto é tudo feito a traves de ondas de
radiofrequencia – com a equipe responsável pela coordenação de sua
operação usando os medidores inteligentes para cobrar taxas elétricas
mais baixas, disseram as empresas. Em outras palavras, um plano mais
amplo por trás da tecnologia de ‘smart grid’ é uma sistema multinível
que monitora a taxa de consumo de eletricidade, que é definida pelas
empresas que prestam o serviço, e não pelos consumidores, que não terão
escolha a não ser obedecer.
Devido ao sigiloso uso de medidores inteligentes pelas empresas de
serviços públicos “a grande maioria do público desconhece os perigos que
representam para a saúde humana. Este continua a ser o caso mesmo em
estados como Maine nos Estados Unidos, onde adotaram uma disposição para
que os seus cidadãos decidam se querem a usar os medidores inteligentes
ou não. Os dispositivos de segurança não são testados pelo Underwriters
Laboratoriy (UL) e, portanto, não têm o padrão UL que goberna a maioria
de eletrônicos. [2] Além disso, os clientes são informados normalmente
que o medidor inteligente se comunica apenas com a companhia de energia
elétrica “algumas vezes por dia” para transmitir informações sobre o uso
da energia em residências individualmente. No entanto, quando as
pessoas compram o equipamento necessário para realizar seus próprios
testes, descobrem que os medidores emitem radiação de radiofrequência em
toda a casa, que é muito mais intensa do que a de um telefone celular.
[3]
Política amigável com as empresas sobre a exposição RF
Um número crescente de estudos médicos agora vincula a exposição a
ondas de radiofrequencia (RF) com danos no DNA, câncer, defeitos
congênitos, abortos e doenças auto-imunes. Os medidores inteligentes
contribuem significativamente na poluição de um ambiente já contaminado
pela radiação de radiofrequência emitida por torres de telefonia celular
e em torno de espaços públicos e de uso regular de tecnologias sem fio.
Em 2000, com a Resolução Salzburg, cientistas europeus recomendaram que
a exposição humana máxima à RF não fosse superior a um décimo de um
microwat por centímetro quadrado. Em os EUA, os limites de exposição à
RF são de 1.000 microwat por centímetro quadrado, sem limites para
exposição a longo prazo. [4] Estas normas foram determinadas pela
‘ciência’ e manobras de leis e regulamentos obsoletos dos poderosos
conglomerados de telecomunicações e indústrias sem fio.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA), parou de estudar os efeitos na
saúde da radiação de radiofreqüência, quando o Comitê de Apropriações
do Senado acabou com o financiamento e proibiu-o de novas pesquisas na
área. [5] Depois disso limites de RF foram codificados como meras
“orientações” sobre a base de conclusões provisórias da EPA e são até
hoje administradas pela Federal Communications Commission (FCC).
Estas regras são aplicadas vagamente e são baseadas na suposição do
“efeito térmico” da RF. Em outras palavras, se a energia emitida por um
dispositivo de antena ou móvel não é poderoso o suficiente para aquecer a
pele ou carne, então dizemos que não representa nenhum perigo para a
saúde humana. [6] Este argumento é normalmente apresentado ao instalar
medidores inteligentes nos lares, ou quando as empresas de telefonia
local que buscam colocar torres de transmissão de celulares em áreas
povoadas, e agora nos distritos escolares que permitem a instalação de
antenas de telefonia móvel nas escolas. [7]
A autoridade da FCC para impor essa regra foi reforçada com a
aprovação da Lei de Telecomunicações de 1996 nos Estados Unidos, que
incluiu uma disposição impulsionada pela indústria de telecomunicações
para impedir os governos estaduais e locais, avaliar o potencial
ambiental e de saúde de torres celulares. As torres podem ser instaladas
“se e quando” tais instalações cumpram com os regulamentos da FCC
relativas a tais emissões “. [8] Em outros paises, e dificial encontrar
informação ou muito menos legislação que determine as regras sobre onde
as torres celulares podem ser instaladas. Em geral, normas
internacionais são adotadas; e essas normas não são baseadas em ciencia,
mas em suposições cientificas.
Em 2001, uma aliança de cientistas e engenheiros, com o apoio da
Communications Workers of America entrou com um processo federal, com a
esperança de que o Supremo Tribunal reconsiderasse as diretrizes de
exposição às regras desatualizadas da FCC e as opiniões dadas na Lei de
Telecomunicações na jurisdição estadual e local. O Supremo Tribunal
Federal recusou-se a ouvir o caso. Quando o mesmo grupo pediu à FCC para
rever as suas orientações à luz dos estudos científicos atuais, o
pedido foi rejeitado. [9] Hoje em dia, é provável que milhões de pessoas
sofram de uma variedade de efeitos sobre a saúde a curto e longo prazo,
devido à exposição contínua a RF, que, sob a justificativa do efeito
térmico, permanecem desconhecidos ou pouco conhecidos pelas ações da
indústria de telecomunicações e reguladores.
A crescente evidência de riscos para a saúde da exposição a RF
A principal preocupação da saúde com a radiação eletromagnética
emitida por medidores inteligentes e outras tecnologias wireless é que
EMF e RF causam uma ruptura na comunicação entre as células do corpo, a
interrupção de reparo do DNA e o enfraquecimento do tecido e a função
dos órgãos. Estas são as conclusões do Dr. George Carlo, ao concluir uma
investigação abrangente encomendada pela indústria de telefonia celular
na década de 1990.
Quando a investigação do Carlo começou a revelar como esta tecnologia
causa sérios problemas de saúde, a indústria tentou enterrar e
desacreditar os resultados. No entanto, a pesquisa já foi publicada, e
uma variedade de estudos posteriores que mostram a importância de
continuar investigando a ubiquidade de dispositivos sem fio e os
medidores inteligentes. “Uma coisa que todas estas doenças têm em comum é
a interrupção, em diferentes graus, da comunicação intercelular”, diz
Carlo. “Quando era pequeno, antenas de TV estavam emcima de nossas
casas. Telefones celulares e Wi-Fi trouxeram as coisas ao nível da rua,
foram integrados ao ambiente, o qual é absolutamente novo. ” [10]
Em 2007, o de Trabalho BioInitiative, um corpo global de cientistas e
especialistas em saúde pública, divulgou um documento de 650 páginas
com mais de 2.000 estudos que associam a exposição a campos
eletromagnéticos de RF com o câncer, a doença de Alzheimer , danos no
ADN, a disfunção do sistema imunológico, o dano celular e a redução do
tecido. [11]
Em maio de 2011, una pesquisa da Organização Mundial da Saúde sobre o
câncer categorizou os “campos eletromagnéticos de radiofrequência como
possivelmente cancerígenos para os seres humanos com base em um aumento
do risco de glioma, um tipo maligno de câncer no cérebro, associado com o
uso do telefone celular “. [12]
Em novembro de 2011, o Conselho da Academia Americana de Medicina
Ambiental (AAEM), uma organização nacional de médicos de medicina e
osteopatia, pediu à Comissão dos Serviços Públicos de Califórnia uma
moratória sobre a instalação dos medidores inteligentes nas residências e
escolas “com base em uma avaliação científica da literatura atual.”
Enquanto isso, as diretrizes da FCC existentes sobre a segurança de RF
“tem sido usadas para justificar a instalação de medidores
inteligentes”, escreveu o painel,
“Avaliar apenas o dano tecidual térmico é obsoleto, uma vez que
muitos estudos modernos mostram danos metabólicos e genômicos causados
pela RF durante a exposição a menores a aqueles que causam o aquecimento
dos tecidos … literatura moderna mostra medicamente e biologicamente
efeitos negativos significativos da RF e ELF em densidades mais baixas.
Estes efeitos se acumulam ao longo do tempo, o que é uma consideração
importante, dada a natureza crônica da exposição aos “medidores
inteligentes” “. [13]
Em abril de 2012, o AAEM publicou um documento de posição oficial
sobre os efeitos na saúde da exposição a CEM de RF e com base em uma
revisão da literatura de pesquisas recentes. A organização observou como
os argumentos do governo e da indústria que alegam o caráter duvidoso
da ciência sobre os efeitos não térmicos da RF não eram justificáveis
à luz de estudos recentes. “O dano genético, problemas reprodutivos,
cancro, degeneração neurológica e disfunção do sistema nervoso, a
disfunção do sistema imunológico, cognitivo, danos a proteínas e
péptidos, rins e no desenvolvimento, têm sido relatados em estudos
revistos da literatura científica “, disse AAEM. [14]
Crianças irradiadas
A implantação de medidores inteligentes, juntamente com o aumento da
instalação de tecnologia sem fio e torres de celular em torno de escolas
em os EUA e o resto do mundo, avanza rapidamente. Em 2010, a professora
Magda Havas realizou um estudo das escolas nas capitais dos 50 estados
em os EUA e Washington DC para determinar o potencial de exposição dos
alunos às torres de celular próximas. Um total de 6.140 escolas que
atendem 2,3 milhões de estudantes foram pesquisadas utilizando dados da antennasearch.com.
Destes, 13% das escolas que atendem 299.000 alunos têm uma torre de
celular dentro de um quarto de milha da escola, e um 50% das escolas
frequentadas por 1.145.000 tem uma torre a 0,6 milhas. A instalação de
redes sem fio e contadores inteligentes em torno das escolas aumenta
ainda mais a exposição RF nas crianças. [15]
Muitos distritos escolares estão precisando de dinheiro devido a
cortes de orçamento estadual e estão dispostos a ignorar a grande
quantidade de pesquisas científicas sobre os perigos de RF. As escolas
assinam com as empresas de telecomunicações para colocar torres de
celular diretamente nas instalações da escola. Novamente, o a explicação
do efeito térmico, juntamente com a falta de estudos disponíveis é
invocado para fundamentar a colocação da torre.
O Distrito Escolar do Condado de Palm Beach, o décimo primeiro maior
distrito escolar em os EUA, oferece um exemplo. Sua propriedade já tem
torres de celular em seus jardins, enquanto o distrito reflete se
levanta a proibição estabelecida em1997, para permitir que outras torres
sejam colocadas. Quando paies e interessados contataram o distrito
escolar para uma explicação sobre a sua política, o governo local juntou
um documento chamado “Organização de Informação de Saúde e estudos
acadêmicos sobre os efeitos da RF e EMC.” O relatório faz
pronunciamentos cuidadosamente selecionados pela indústria das
telecomunicações cujos fundos financiam organizações como a American
Cancer Society e rejeita os estudos científicos que contradizem a
posição da FCC sobre a RF, excluindo a longa lista de estudos e revisões
de literatura que apontam para os perigos de EMF, a radiação RF de
redes sem fio e as torres de celular. [16]
Conclusão / O Princípio da Precaução
Rodeado pela crescente literatura científica que aponta para os
perigos óbvios da tecnologia sem fio, empresas de serviços públicos e os
funcionários das escolas que aceitam a instalação de torres de celular
em seus jardins, estão fazendo um desserviço aos cidadãos. Estas ações
constituem uma decisão imprudente, para obter ganhos de curto prazo, em
contraste com a tomada de decisões baseadas em conhecimento científico.
A Declaração do Rio de 1992 sobre Ambiente e Desenvolvimento adotou o
princípio da precaução como regra geral em situações de serviços
públicos. “Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a
ausência de dano ou a falta de plena certeza científica não devem ser
utilizadas como razão para postergar medidas para evitar a degradação
ambiental.” [17] No exercício do princípio da precaução, a administração
pública e as agências reguladoras devem “tomar medidas preventivas
contra a incerteza científica para evitar danos. O foco não é mais sobre
a medição e gestão de danos, mas a prevenção de lesões “. [18]
Neste sentido, a União Europeia e o Distrito Escolar de Los Angeles,
pro exemplo, proibiram torres de telefonia celular nas escolas até que a
sua investigação científica sobre os efeitos da RF na saúde humana
seja concluida. A Associação Internacional de Bombeiros também proibiu a
instalação de torres de celular nas estações, dizendo que “um estudo de
mérito científico e integridade sobre os efeitos do baixo nível de
exposição a [freqüência de rádio / microondas] deve ser realizado para
demonstrar que a radiação não é perigosa para a saúde dos nossos
membros. ” [19]
Famílias cujas casas têm medidores inteligentes e as crianças com
torres de celular em escolas colocadas pelas empresas de energia e de
telecomunicação aumentam o grau de risco para a saúde, mas as empresas
de energia, de telecomunicações e de serviços sem fio manipulam o
processo de regulamentação, em grande parte sempre à procura de lucros.
Isto mostra como a população sofre com a falta de informação
significativa e conclusiva sobre os perigos reais de RF, enquanto que os
interesses corporativos conseguem convencer a mídia para raramente
divulgar estudos científicos sobre a radiação e os efeitos que esta
radiação têm na saúde.
“Quando os resultados de estudos científicos são observados, pode-se
concluir que há irrefutávelmente uma grande crise de saúde acontencendo,
e que, alguns sinais dessa crise estão se manifestando,” alerta George
Carlo. “Não é só o câncer, mas também deficiências de aprendizagem,
transtorno do déficit de atenção, autismo, Alzheimer, Parkinson,
problemas psicológicos e comportamentais, tudo mediado pelo mesmo
mecanismo. É por isso que estamos tão preocupados. O tempo está se
esgotando. ” [20]
Este artigo foi publicado em Global Research. Tradução de Luis Miranda
Notas
[1] Energy.gov, “President Obama Announces $3.4 Billion Investment to Spur Transition to Smart Energy Grid,” October 27, 2009,
http://energy.gov/articles/president-obama-announces-34-billion-investment-spur-transition-smart-energy-grid
http://energy.gov/articles/president-obama-announces-34-billion-investment-spur-transition-smart-energy-grid
[2] Ilya Sandra Perlingieri, “Radiofrequency Radiation: The Invisible
Hazards of Smart Meters,” August 19, 2011, GlobalReserach.ca, http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=26082
[3] Dr. Bill Deagle, “Smart Meters: A Call for Public Outrage,” Rense.com, August 30, 2011, http://www.rense.com/general94/smartt.htm.
Some meters installed in California by Pacific Gas and Electric carry a
“’switching mode power-supply’ that ‘emit sharp spikes of millisecond
bursts’ around the clock and is a chief cause of ‘dirty electricity.’”
See Perlingieri, “Radiofrequency Radiation: The Invisible Hazards of
Smart Meters.” This author similarly measured bursts of radiation in
excess of 2,000 microwatts per meter every 30 to 90 seconds during the
day, and once every two-to-three minutes at night.
[4] Magda Havas, BRAG Antenna Ranking of Schools, 2010,
http://electromagnetichealth.org/wp-content/uploads/2010/04/BRAG_Schools.pdf
http://electromagnetichealth.org/wp-content/uploads/2010/04/BRAG_Schools.pdf
[5] Susan Luzzaro, “Field of Cell Phone Tower Beams,” San Diego Reader, May 18, 2011,
http://www.sandiegoreader.com/news/2011/may/18/citylights2-cell-phone-tower/?page=1&
http://www.sandiegoreader.com/news/2011/may/18/citylights2-cell-phone-tower/?page=1&
[6] FCC Office of Engineering and Technology, http://www.fcc.gov/oet/rfsafety
[7] Luzzaro, “Field of Cell Phone Tower Beams”; Marc Freeman, “Cell Towers Could Be Coming to More Schools,” South Florida Sun Sentinel, January 5, 2012,
http://articles.sun-sentinel.com/2012-01-05/news/fl-cell-towers-schools-palm-20120105_1_cell-towers-cellular-phone-towers-stealth-towers
http://articles.sun-sentinel.com/2012-01-05/news/fl-cell-towers-schools-palm-20120105_1_cell-towers-cellular-phone-towers-stealth-towers
[8] Amy Worthington, “The Radiation Poisoning of America,” GlobalResearch.ca, October 9, 2007, http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=7025
[9] Worthington, “The Radiation Poisoning of America.”
[10] Sue Kovach, “The Hidden Dangers of Cell Phone Radiation,” Life Extension Magazine, August 2007, http://www.lef.org/magazine/mag2007
/aug2007_report_cellphone_radiation_01.htm
/aug2007_report_cellphone_radiation_01.htm
[11] Susan Luzzaro, “Field of Cell Phone Tower Beams”; Bioinitiative
Report: A Rationale For a Biologically-based Public Exposure Standard
For Electromagnetic Fields, http://www.bioinitiative.org/freeaccess/report/index.htm.
[12] World Health Organization International Agency for Research on
Cancer, “IARC Classifies Radiofrequency Electromagnetic Fields as
Possibly Carcinogenic,” May 31, 2011, www.iarc.fr/en/media-centre/pr/2011/pdfs/pr208_E.pdf; Joseph Mercola, “Be Aware: These Cell Phones Can Emit 28 Times More Radiation,” Mercola.com, June 18, 2011,
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/06/18/finally-experts-admit-cellphones-are-a-carcinogen.aspx.
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/06/18/finally-experts-admit-cellphones-are-a-carcinogen.aspx.
[13] American Academy of Environmental Medicine, “Proposed Decision
of Commissioner Peevy [Mailed 11/22/2011] Before the Public Utilities
Commission of the State of California,” January 19, 2012. www.aaemonline.org
[14] American Academy of Environmental Medicine, “The American
Academy of Environmental Medicine Calls for Immediate Caution regarding
Smart Meter Installation,” April 12, 2012, http://www.aaemonline.org/
[15] Havas, BRAG Antenna Ranking of Schools, 31-38.
[16] Donna Goldstein, “Health Organization Information and Academic
Research Studies Regarding the Health Effects of Cell Tower
Signals,”Planning and Real Estate Development, Palm Beach County School
District, January 30, 2012.
[17] Havas, BRAG Antenna Ranking of Schools, 17.
[18] Multinational Monitor, “Precautionary Precepts: The Power and
Potential of the Precautionary Principle: An Interview with Carolyn
Raffensperger,” September 2004, http://multinationalmonitor.org/mm2004/09012004/september04interviewraffen.html.
[19] Luzzaro, “Field of Cell Phone Tower Beams.”
[20] Kovach, “The Hidden Dangers of Cell Phone Radiation.”
http://real-agenda.com/2013/05/23/iminente-crise-de-saude-tecnologia-sem-fio-e-o-envenenamento-da-humanidade/