Criança é achada morta em mala

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Criança é achada morta em mala e suspeita afirma que queria resgate Foto: Reprodução


A manicure que matou na segunda-feira o menino João Eiras de Santana, de 6 anos, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, disse, segundo um policial que participou da prisão da mulher, que levou a criança porque estava em dificuldades financeiras e que pediria um resgate por ela — que não chegou a ser feito. Ele acredita que a manicure Suzana de Oliveria tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio.
Ainda de acordo com policiais, a manicure teria alegado que o dinheiro do resgate seria para saldar um dívida que o irmão dela contraiu com traficantes. O caso está sendo investigado pelo delegado José Mário de Omena, que também apura a versão de que a mulher teria matado o menino para se vingar de um parente da criança, por causa de um amor não correspondido.
Os agentes investigaram que a manicure matou a criança num quarto do Hotel São Luiz, no Centro de Barra do Piraí. Depois, ela cobriu o menino com um lençol e saiu do estabelecimento em um táxi. O porteio do hotel, identificado apenas como Eduardo, telefonou para a delegacia. Segundo a testemunha, a manicure chegou a ocupar um dos quartos e saiu com a criança, que parecia que estava desacordada.
Ele acredita que ela tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio. Quando a família foi informada do desaparecimento do garoto, entrou em contato com a polícia, que descobriu que os dois haviam ido para um hotel no Centro de Barra do Piraí.
A manicure foi localizada em seguida pelos policiais e levada para a delegacia, onde continuou negando o envolvimento no sequestro. Os inspetores, porém, acabaram encontrando a criança, já morta, dentro de uma mala que estava na casa da mulher, na Rua Cristiano Otoni, também no Centro. Com a confirmação da morte e a descoberta do local onde fora encontrado o corpo da criança, a manicure teria confessado a autoria do crime.
Engano em escola
O que está intrigando policiais da 88ª DP (Barra do Piraí) é a maneira como a mulher conseguiu retirar a criança do tradicional Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, escola religiosa de classe média alta da região. Segundo uma religiosa da instituição, a manicure teria telefonado para a escola identificando-se como madrinha do garoto.
— Ela disse que ele tinha uma consulta médica marcada e que necessitava retirá-lo do colégio — contou a irmã da instituição religiosa.
— É uma tristeza muito grande para nós. A cidade inteira está comovida.
FONTE: OGlobo
http://www.meionorte.com.br 

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