Nas Sagradas Escrituras, nos deparamos com a suprema malignidade ao menos duas vezes. Na primeira vez, o mal apresenta a sua rebeldia ao primeiro Adão e, este, carrega a sua famÃlia para a queda:
E ao homem declarou: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual ordenei a você que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Gênesis 3:17
A rebeldia do homem fez a terra maldita.
Na segunda vez,
o último Adão, o Cristo, vai ao deserto confrontar a malignidade e
sofrer na sua humanidade a suprema tentação, uma prova que, se perdida,
invalidaria o sacrifÃcio da Trindade, que se colocou no ambiente de
sofrimento, para onde foi a criação, como parte do projeto de redenção.
Em outras palavras: a consumação da condição sine qua non a permitir a nossa existência. O Haja Cruz!, que antecedeu o Haja luz!.
Depois deste encontro com a suprema malignidade,
Jesus foi vencer na cruz, a mesma cruz onde morremos e vencemos com Ele.
Jesus foi vencer na cruz, a mesma cruz onde morremos e vencemos com Ele.
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Ontem, na
entrevista de Silas Malafaia concedida à MarÃlia Gabriela, muitos foram
confrontados com a visão da suprema malignidade. Um momento que parece
ter passado despercebido a tantos crentes zelosos, naquele instante,
inebriados pelo prazer de ver um evangélico meter o dedo no pecado
alheio em rede nacional.
Lá pelas tantas, questionado sobre a teologia da prosperidade e sobre a prosperidade na BÃblia, Malafaia acrescenta ao seu discurso esquizofrênico uma nova hermenêutica na leitura de um dos versos mais caros aos crentes. Falando de prosperidade material e, após afirmar que o nosso Deus é um Deus de recompensas (?), apresenta os versÃculos de Filipenses 3:13-14, insinuando que o ALVO é a prosperidade material.
Lá pelas tantas, questionado sobre a teologia da prosperidade e sobre a prosperidade na BÃblia, Malafaia acrescenta ao seu discurso esquizofrênico uma nova hermenêutica na leitura de um dos versos mais caros aos crentes. Falando de prosperidade material e, após afirmar que o nosso Deus é um Deus de recompensas (?), apresenta os versÃculos de Filipenses 3:13-14, insinuando que o ALVO é a prosperidade material.
Ali estava a
malignidade. Meus ouvidos se fecharam. Meus olhos se cerraram e em me
prostrei de joelhos em agradecimento, pois a mim o Senhor permitiu ouvir
e enxergar.
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Vocês já leram esta passagem de Filipenses?
Neste trecho de
sua carta à igreja de Filipos, São Paulo, nos poupa da obviedade do
relato das suas parcas riquezas materiais e apresenta à igreja o inventário do seu tesouro (até
conhecer a Cristo, claro): A sua estirpe de varão hebreu aprovado.
Judeu descendente da tribo de Benjamim, circuncidado no oitavo dia,
herdeiro da herança de Abraão, do povo escolhido, zeloso da doutrina
recebida por seus pais, até por isto, antes perseguidor da igreja.
Quanto à lei, um doutor, o mais perfeito dos
fariseus. DiscÃpulo do grande mestre do seu tempo! Desenrolado o diploma
de sua procedência e virtudes, Paulo, em seguida, afirma que tudo isto e
muito mais que tivesse ou fosse é MERDA diante da grandeza de conhecer a
Cristo e que, não tendo a sua própria justiça, amparada na lei, quer
participar dos sofrimentos de Cristo e tornar-se como ele na sua morte a
fim de, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo Filipenses 3:8
E mais! Tendo a
consciência de que está longe do que precisa ser (Logo ele, Paulo!),
que não passa de esterco ungido, esquece do que ficou para trás e
avança para o alvo a fim de ganhar o prêmio da reconciliação com a
Trindade, o tesouro maior no fim do caminho que a Cruz percorreu desde a
criação.
irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14
Sim! O grande prêmio! Pago com sangue precioso e santo na consumação do Haja Cruz! O despojo da
luta travada e vencida contra o mal. Nossa salvação! A vitória contra a
morte! O inÃcio da verdadeira vida em comunhão com O Pai, O Filho, O
EspÃrito Santo e toda a criação.
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Defendendo a
sua maligna teologia da prosperidade, Silas Malafaia tem o desplante de
afirmar, em rede nacional, que o apóstolo Paulo está a falar de
prosperidade material nestes versos. Malafaia reduz a nossa Fé a um
conto do vigário celestial! O crente deixaria o que está para atrás e,
nova criatura, partiria para o alvo da prosperidade, do prêmio, de um
“deus “de recompensas! Como assim, meus irmãos? Não há mais limite para a
apostasia? Não se enxerga mais nada? Estão todos discutindo filigranas
de moral e bons costumes e um ataque ao centro da nossa Fé passa em
branco? Vergonha! Acordem! Se isto não é suprema heresia, não sei mais o
que é.
Nada mais há para ser dito.
Meditem em 2 Tessalonicenses 2:3-12:
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;E então será revelado o inÃquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodÃgios de mentira,E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.