Radiação dos celulares enfraquecem os ossos

0


De acordo com um novo estudo publicado, os homens que usam o telemóvel à cintura ao longo de vários anos, podem vir a ter uma diminuição da densidade óssea na zona pélvica.
Muitos estudos já identificaram que a utilização de telemóveis a longo prazo, expõe as pessoas a níveis de energia que são suficientes para causar problemas de saúde como tumores cerebrais e problemas de comportamento nas crianças. Este estudo se bem que ainda precoce, levanta mais uma possível consequência associada à utilização dos telemóveis, neste caso ao seu transporte.
O estudo foi efectuado na Turquia, por investigadores que examinaram a densidade óssea da zona pélvica superior de 150 homens que transportaram o telemóvel à cintura numa média de 15 horas por dia, durante 6 anos.
A densidade óssea foi comparada entre o lado onde transportavam o telemóvel e o lado oposto. O estudo demonstrou uma ligeira redução na densidade óssea na zona onde o telemóvel era transportado. Apesar da diferença detectada não ser muito significativa, os investigadores apontam para o facto dos homens ainda serem jovens e que para um período de tempo mais alargado esta diminuição de densidade óssea tornar-se-á mais evidente. O estudo foi publicado no “Journal of Craniofacial Surgery”.
Veja a notícia no: Los Angeles times
Das várias conclusões que podemos tirar deste artigo é o grande desconhecimento que existe nas implicações que um telemóvel pode ter na nossa saúde, mas acima de tudo, que a prevenção é a atitude mais inteligente a adoptar quando existem dúvidas quanto à segurança de qualquer produto ou tecnologia.
Com os telemóveis é possível adoptar um conjunto de regras que minimizem os riscos para a saúde. No caso do transporte, o facto das mulheres usarem por natureza uma mala onde transportam os seus objectos pessoais, coloca-as fora do grupo de risco que transporta o telemóvel junto ao corpo, como no caso dos homens.
Se fizermos um paralelismo com as antenas de telemóvel, rapidamente nos apercebemos que os riscos que estão associados a estas antenas, ao contrário dos telemóveis, não nos permitem adoptar qualquer medida de prevenção.
A única medida de precaução ou prevenção era não permitir que estas antenas tivessem sido instaladas tão próximos de outras habitações. A outra medida que nos resta é simplesmente mudarmos de casas sem a garantia que o mesmo não volte a acontecer para onde quer que vamos.
Esta falta de consciência ou desprezo pela vida humana, leva a que famílias como a minha vivam como perfeitas cobaias junto destas antenas.

buttons=(Aceito) days=(20)

Nosso site usa cookies para melhorar sua experiência. Leia Mais
Accept !
SUBIR